Depois da aprovação pela Anvisa, Instituto Butantan quer que CoronaVac seja incluída no Programa Nacional de Imunizações para crianças de 3 a 5 anos.
Após a CoronaVac ser aprovada para crianças entre três e cinco anos por unanimidade pela diretoria colegiada da Anvisa, seguindo recomendação da Gerência-Geral de Medicamentos (GGMED) da agência. Essa decisão teve embasamento em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Butantan e outras entidades internacionais.
A aprovação foi dada apenas para crianças que não sejam imunocomprometidas, ou seja, pacientes de câncer, HIV/Aids ou transplantadas. O intervalo entre as duas doses será de 28 dias.
Inicio da aplicação depende de um aval do Ministério da Saúde. (Foto destaque: Reprodução/Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
Pelo o que se sabe ainda não existe uma previsão sobre a data de início da aplicação da vacina nesta faixa etária, o plano nacional de vacinação cabe ao Ministério da Saúde, que até agora não apresentou uma estimativa de data para o início da imunização.
O pedido de ampliação para uso do imunizante ja havia sido feito pelo Instituto Butantan em janeiro de 2021, mas a agência rejeitou o pedido por insuficiência de dados, e so agora teve essa aprovação.
A mesma coisa aconteceu com a ampliação do uso para crianças de três a cinco anos, que inicialmente foi pedido em março deste ano, mas sem sucesso após o primeiro pedido pois, de acordo com a Anvisa, eram preciso mais estudos. Os dados foram enviados na última sexta-feira (8) e aprovados já nesta quarta-feira (13).
Para a gerente-geral de Farmacovigilância (GFARM) da Anvisa, Helaine Capucho, a criação de um plano de comunicação de riscos para o uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, visando o monitoramento de possíveis efeitos adversos, seria importe existe.
(Foto destaque: Reprodução/Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF)