Neste mês foi lançado a campanha junho verde, o objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a relevância de diagnosticar e tratar precocemente a doença. A escoliose afeta aproximadamente 4% da população mundial, já no Brasil cerca de 6 milhões de pessoas tem escoliose, e a maioria delas são adolescentes.
Segundo consta na plataforma Google Trends, os estados onde se faz mais pesquisas sobre a escoliose na internet é no Acre, Piauí, Paraíba e Maranhão.
O que é escoliose
A principal característica da escoliose é o desvio lateral da coluna, e isso pode afetar algumas regiões do corpo como a lombar, a torácica ou a cervical.
Ao contrário do pensamento da maioria das pessoas a escoliose não se adquiri necessariamente através da má postura do paciente, e sim pode acontecer da pessoa já nascer com a doença.
Os tipos de escoliose
A escoliose tem quatro variações sendo elas, a neuromuscular, a idiopática, a congênita e a degenerativa.
A escoliose neuromuscular é considerada uma variação “comum”, ela pode ser causada por alguma condição cerebral ou muscular, o desvio da coluna nesse caso é 10 graus.
A escoliose idiopática, como a escoliose neuromuscular é também classificada por ser comum. Ela se origina por alterações genéticas e normalmente acontece durante na adolescência quando a pessoa passa por um processo de estirão. Este tipo de escoliose representa mais 80% dos afetados pela doença.
A escoliose congênita que está presente desde o início da vida do paciente e sendo presente apenas em 1% dos casos e sendo considerada assim então rara. E a ultima é a degenerativa que se pode surgir na vida adulta e normalmente é gerada por um desgaste da coluna vertebral.
Como funciona o diagnóstico de escoliose
Para saber se tem escoliose vai ser necessário passar por uma consulta com um especialista e realizar a avaliação das costas e analisar se tem simetria entre a altura dos ombros, escápulas e costelas.
Como amenizar a doença
Temos que ressaltar primeiro que a escoliose não mata, mas pode afetar sua qualidade de vida para evitar isso o paciente deve realizar exercícios que fortaleçam principalmente a parte do tronco, com a finalidade de ajudar no equilíbrio da coluna.