De acordo com registros do site da revista Forbes, nessa quinta-feira (28), o presidente-executivo do grupo Santander Brasil, Mário Leão alegou em depoimento que a qualidade da carteira de empréstimos está apresentando um bom fluxo de negociações para os clientes adeptos ao serviço, entretanto, o representante ressaltou que o banco ainda não está preparado para agilizar as linhas de maior risco, ou seja, o monitoramento diário dessas carteiras que são oferecidas aos usuários.
“Todos os ajustes que fizemos desde o ano passado estão dando sinais de que deram resultado”, afirmou Leão à jornalistas, citando, entre outros fatores, a menor concessão de empréstimos sem garantias”.
Banco Santander Brasil (Foto: Reprodução/Forbes)
De acordo com um levantamento interno e externo pelo grupo bancário global, o índice de atrasos da carteira do banco superior à 90 dias teria alcançado uma estabilidade de 2,9% no segundo quarto de 2022, depois de apresentar um avanço em uma sequência de três trimestres por meio da segunda metade de 2021.
Outro índice que foi tomado como referência, foram as despesas atribuídas aos devedores duvidosos, tendo em vista o alcance de uma marca de R$ 5,75 bilhões no meses de abril e junho, com um aumento significativo de 59,7% numa comparação do mesmo período do ano de 2021.
Segundo alegação do presidente, a melhor iniciativa é não esperar por uma deterioração adicional dos índices de inadimplência do banco Santander Brasil para a estabilidade desse fluxo.
Leão afirmou que os processos de negociações da companhia está sendo reatiavado gradualmente e que, ainda não há preparação suficiente para aceleração do crédito. “Mas ainda não estamos confortáveis para acelerar crédito em linhas sem colateral.”
Foto de destaque: Banco Santander Brasil (Reprodução/InfoMoney)
