Nesta quinta-feira 4, o governo de São Paulo, criou iniciativas para evitar o rápido contágio da Varíola dos macacos. As iniciativas incluem: a criação de um centro de controle e uma rede assistencial que fará o diagnóstico e o tratamento indicados para os pacientes infectados com a doença.
O plano também incluiu cerca de 90 hospitais estaduais e maternidades, que irão cuidar de pacientes em estado grave, que precisem de internação ou até leitos especiais em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A rede médica será chamada de “Emílio Ribas de Combate à Monkeypox”. Sua coordenação e direção estão a cargo da Secretaria do Estado da Saúde junto com a Pasta da Ciência.
O atendimento será realizado pelo Instituto Emílio Ribas e de hospitais universitários, como o Hospital das Clínicas, que é dirigido por uma equipe da Universidade de São Paulo (USP). Outro hospital que ajudará no controle é o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior do estado.
Foto: Pessoa infectada com o vírus (Monkeypox/ Reprodução: Viva Bem UOL Saúde/ iStock)
Para o Secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, David Uip, “Como o estado de São Paulo já está preparado em relação ao rápido enfrentamento de endemias e pandemias, essa junção servirá para promover ações de prevenção e cuidado”, contou.
Com o intuito de monitorar de perto os casos, o Instituto Adolfo Lutz em parceria com o também Instituto Butantan e outros laboratórios, irão analisar detalhadamente a partir de exames como o RT-PCR, o DNA do vírus Monkeypox. Para fazer todos esses estudos, mais de 3 mil profissionais de saúde, já estão preparados para atuar nessa frente de combate. O Centro de Vigilância Epidemiológica do estado também já disponibilizou médicos que farão o atendimento via telefone, visando orientar outros profissionais de saúde sobre como deve proceder o atendimento de um paciente com a doença.
A rede médica “Emílio Ribas de Combate à Monkeypox”, contará com profissionais como cientistas, infectologistas, virologistas entre outros, para orientar o governo do estado em ações para enfrentar e combater a infecção do vírus e também poderão criar vacinas e outros tratamentos para minimizar os efeitos da doença.
Foto Destaque: Amostras com o Vírus Monkeypox/ Reprodução: Agência Brasil/ Dado Ruvic/ Reuters