A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) confirmou a transmissão local da varíola dos macados no Amazonas. No último boletim epidemiológico, foram registrados quatro novos casos que não tinha histórico de viagem nos últimos 21 dias.
Oito macacos já foram agredidos em São Paulo, mas a doença é transmitida por humanos (Foto: Reprodução/ Rede Brasil Atual).
No Estado, são nove casos confirmados da doença, e segundo a secretaria, todos estão em isolamento domiciliar, sendo acompanhados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Manaus (CIEVS-Manaus). Além dos casos confirmados, existem oito suspeitos em investigação e oito que foram descartados após exame.
O Brasil possui 2.108 casos confirmados da doença. São Paulo lidera o número de infectados com 1.573, seguido por Rio de Janeiro (238) e Minas Gerais (81).
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pediu para que a doença seja considerada uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional (Espin), além de considerar as posições da OMS, que no último dia 24, declarou a varíola dos macacos como emergência global.
Com o primeiro caso humano registrado em 1970, a varíola dos macacos é uma doença viral transmitida de humanos para humanos. Normalmente restrito à África, o surto começou a ser registrado em 12 de maio de 2022.
Após a infecção, os sintomas surgem de cinco a 21 dias e duram de duas até quatro semanas, entre os principais sintomas estão dor de cabeça, nas costas e muscular, arrepios, febre, manchas, lesões ou bolhas pelo corpo. A transmissão ocorre por contato com humanos ou em superfícies contaminadas.
A varíola tem a mesma prevenção que a Covid-19, mas o risco de transmissão é menor. É recomendado isolar os infectados, manter distanciamento, o uso de máscara e lavar bem as mãos. Para o tratamento, existem remédios para alívio dos sintomas e já existe uma vacina capaz de controlar os surtos.
Foto destaque: Homem com bolhas pelo corpo. Reprodução/Getty Images.