Kelvin Millarch fala sobre DRT e o surgimento de nomes no mercado artístico entre influenciadores

Roberta Rodrigues Por Roberta Rodrigues
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O novo século que vivemos é marcado pelo bombardeio frenético de figuras célebres entre influenciadores digitais, participantes de realitys shows que ganham notoriedade e tantos youtubers que, através de sua visibilidade pelo trabalho que fazem em seus perfis pessoais na internet recebem prestígio e oportunidades de trabalho. São pessoas incríveis que, de certa forma, empreendem no universo artístico realizando um trabalho impecável.

Em contra partida, temos que lidar com grandes nomes entre essas celebridades que ganham espaços em produções do audiovisual como novelas, cinemas, séries de TV e nomes de grande potencial até em plataformas de streaming com seus trabalhos originais.

Kelvin Millarch especifica sobre a importância do Registro dos Artistas e a segurança e credibilidade profissional que o DRT proporciona. O Registro não é o símbolo da profissão, mas é uma ferramenta relevante que confere identidade profissional, profissionalismo e garantia de formação e estudos pela profissão.

A internet tem o poder de consagrar certos nomes e abre portas para a atuação. Mesmo conhecendo grandes personalidades como influenciadores digitais, ex-participantes de realitys e alguns youtubers, é importante mencionar que a formação profissional e o Registro dos Artistas são ferramentas essenciais afim de tornar a profissão cada vez mais ética e séria.

A Regularização Profissional é essencial em qualquer nicho comercial e empresarial. Para os artistas, o DRT é o Documento de Registro Profissional. O SATED – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões – resumidamente chamado de “Sindicato dos Artistas” é quem monitora o desenvolvimento e registro daqueles que se prestam à atuação e profissionalização. Kelvin Millarch, co-fundador da Cia Kà de Teatro nos explica um pouco sobre esse registro.


(Foto: Divulgação)


Há três modelos de DRT: o de formação, o de técnico e o que é emitido pelo SATED. Cada estado nacional tem seu órgão.

“Pela formação você faz ali seus 4 anos ou 5 dependendo da faculdade, onde você aprende todos os signos das artes cênicas se preparando para habilitação e exerce sua vocação, já no curso técnico é quase parecido com formação universitária e você se prepara para ter habilitação também e pode obter o DRT pelo ministério do trabalho de forma gratuita”, explica Kelvin Millarch.

Tal documento comprova sua regularidade profissional exercida e é exigido em editais de contratação. Ele é um símbolo da existência e seriedade do profissionalismo de todos os trabalhadores artistas, comprova sua qualidade técnica, profissional, registra seu estudo, profissionalização, pesquisa, trabalho série e sua atuação e compromisso com a arte.

“O DRT não funciona como uma camisa de força e até onde sabemos, o não credenciamento por ele não resulta em multas ou punições. A importância de os artistas terem o Registro em dia e como uma importante ferramenta em mãos simboliza o compromisso com a profissão e com o mercado de trabalho. Além de tornar também a profissão artística mais bem vista por sua competência e atuação”, detalha Kelvin.

O Registro DRT é uma ferramenta que, permite e possibilita o profissional ter em mãos um instrumento que comprove sua formação e o qualifica como um artista sério, responsável, ético e com conhecimento adquirido conforme regem as leis. Kelvin, em sua fala, destaca que “tudo o que fazemos, é por vocação, por amor e com muita dedicação, mas, além disso, soma-se o compromisso com a formação profissional e o cumprimento de leis de acordo com os órgãos competentes”, conclui.

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