Reino Unido aprova reforço da Moderna contra variante ômicron

Gabriel Gomes Por Gabriel Gomes
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A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, em inglês) do Reino Unido aprovou nesta segunda-feira, 15, o reforço da Moderna para a população adulta com foco na variante ômicron e da cepa original do novo coronavírus SARS-CoV-2. O país se tornou o primeiro do mundo a liberar um imunizante bivalente.


A Moderna já foi utilizada em mais de 70 países, mas nunca no Brasil (Reprodução: DW)


Em junho, a Moderna informou que um estudo atualizado da vacina apontou um aumento de oito vezes nos anticorpos neutralizantes contra a variante ômicron, e que o reforço, agora atualizado, é “independentemente do status de infecção anterior ou idade”. Mesmo com as vacinas evitando muitas mortes e hospitalizações, a eficácia foi afetada devido ao alto número de variações do coronavírus.

“A primeira geração de vacinas contra a Covid-19 usadas no Reino Unido continua a salvar vidas. O que esta vacina bivalente nos dá é uma arma importante em nosso arsenal para ajudar a nos proteger contra a doença”, afirmou June Raine, presidente do MHRA, em nota.

O governo do Reino Unido considerou a confirmação que a vacina atende aos padrões de segurança, eficácia e qualidade. A aprovação teve o aval da Comissão de Medicamentos Humanos, que é um órgão consultivo científico e independente.

“O vírus SARS-CoV-2 está evoluindo continuamente para evitar a imunidade fornecida pelas vacinas. Este novo imunizante bivalente representa o próximo passo no desenvolvimento de vacinas para combater o vírus, com sua capacidade de levar a uma resposta imune mais ampla do que a versão original”, afirmou, Munir Pirmohamed, presidente da comissão, em nota.

A vacina da Moderna não é utilizada no Brasil, e na semana passada, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que uma vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech contra as duas subvariantes da ômicron pode ser aprovada nos próximos meses.

Foto destaque: Frascos da vacina Moderna. Reprodução: Michael Sohn/EPA

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