Até agora o Brasil já registra 3.450 casos da “Varíola dos macacos” e por isso, o Ministério da Saúde recomenda que caso a pessoa comece a sentir alguns dos principais sintomas da doença, busque rapidamente por um atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA), para que seja feita a avaliação e o diagnóstico.
Os principais sintomas da Monkeypox no organismo humano, são:
- Lesões na pele, como se fossem bolhas por todo o corpo;
- Inchaço nos gânglios, na região do pescoço, ou ínguas;
- Febre;
- Dores de cabeça e espalhadas pelo corpo todo;
- Fraqueza;
- Indisposição;
Durante o atendimento médico, é recomendado que o paciente informe ao profissional se houve algum contato próximo com uma pessoa que estava com suspeita ou confirmação da doença. O Ministério da Saúde também recomenda que a testagem seja feita nos pacientes que estão classificados como “suspeitos” e que prontamente o isolamento dele comece imediatamente.
Foto: Montagem de pessoas com as lesões da Monkeypox/ Reprodução: Eu Médico Residente/ Express UK
A classificação da doença é dividida em quatro tipos: suspeito, possível, confirmado e descartado. O suspeito é quando o doente já mostra as bolhas espalhadas pelo corpo ou sente um incômodo na região anal e o inchaço no pênis, estes também são sintomas que acometem os pacientes. O caso possível é aquele em que o infectado tenha outros além dos sintomas suspeitos e ou que tenha tido contato sexual com parcerias nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas e também é considerado o resultado do teste feito.
Os confirmados são os casos que realmente deram positivo para a infecção pela Monkeypox, graças ao exame de RT-PCR feito em tempo real ou aquele em sequenciamento. Os descartados são aqueles em que o exame deu como não infecção pelo vírus da doença. O diagnóstico da doença se feito por um teste molecular, vai coletar amostras da secreção das lesões.
Foto: Vírus da “Varíola dos macacos”/ Reprodução: Brasil de Fato/ Cynthia S. Goldsmith/ Centro de Controle e Prevenção de Doenças/ AFP
Outra recomendação é que logo que as lesões aparecerem, o paciente deve usar roupas que cubram todas elas, e assim evitar o contato com outras pessoas e com o próprio corpo. Lembrando que essas roupas devem ser lavadas separadas das dos demais, para que não haja o contato direto. O médico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Demetrius Montenegro, conta que o doente não pode estourar as lesões na pele.
“O paciente não pode tocar nas bolhas e nem estourá-las, para evitar o contato com o próprio corpo. Caso ele encoste, ele deve lavar as mãos com água e sabão e também passar álcool gel”, afirmou. Ele também disse que a automedicação não deve ser feita e que para evitar os incômodos dos sintomas, na maioria das vezes o profissional de saúde recomendará analgésicos.
Foto Destaque: Amostras da Monkeypox/ Reprodução: Jornal de Brasília/ Agência Brasil