Após rumores que apontavam as vacinas contra a Covid-19 como malígnas ao processo de gestação, estudos provaram que as alegações não são verídicas. Mais uma vez, a ciência precisa reafirmar seguridade à população. Pessoas ainda temem que o imunizante cause sequelas prejudiciais ao período gestacional devido às notícias falsas. São circulados em diversos países discursos que acusam as vacinas de perpetuarem o nascimento prematuro, má formação ou até mesmo a morte do feto.
O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, foi feito com voluntários vacinados contra o coronavírus, sendo a maioria deles com as vacinas Pfizer e Moderna, as quais são imunizantes de RNA mensageiro.
Vacinas de RNA mensageiro são seguras para gestantes e puérperas. (Foto: Reprodução/Pfizer)
De acordo com a empresa farmacêutica Pfizer, responsável por uma vasta parcela do combate à Covid-19, as vacinas de RNA mensageiro são um novo tipo de imunizante para proteger pessoas de doenças infecciosas. Assim como as vacinas comuns, o objetivo do RNA mensageiro é criar anticorpos contra um vírus que ameaça a saúde humana. Mas, ao invés de inserir o vírus atenuado ou inativo no organismo de uma pessoa, esse novo imunizante ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo.
“O principal benefício da vacina de RNA mensageiro é a imunização da população, a fim de evitar principalmente doença grave, hospitalizações e morte pelo agente que se quer combater”, pontua a empresa. Além disso, fatores como agilidade, eficácia e segurança são pontos de detaque na escolha pela produção dos imunizantes de RNA.
Portanto, a pesquisa ratifica a segurança e a importância de vacinar-se contra a Covid-19 e as demais doenças. Estudos científicos anteriores à pesquisa de Ottawa já haviam assegurado que os imunizantes de RNA são incapazes de causar danos à saúde do feto ou da gestante.
Foto Destaque: Vacinas mantém o feto seguro e não interferem na gestação, diz estudo. Reprodução/Getty Images