No dia 20 de setembro foi liberado pela Anvisa o primeiro teste para diagnóstico da varíola dos macacos ou monkeypox, no Brasil. O kit diagnóstico molecular aprovado pela Fiocruz produzido no instituto de tecnologia em imunobiológico. O produto é capaz de identificar vírus orthopox, monkeypox e varicella zoster. Nesta terça feira, 28 foi publicado a liberação do segundo teste na edição do diário oficial da união a disponibilidade do produto no mercado, de acordo com a Anvisa, apenas para empresas detentora do registro.
Foto: pesquisador realizando testes. Reprodução/ Crédito: Rhjphotoandilustration/freepik.com
Segundo a Anvisa o produto baseia-se em tecnologia PCR em tempo real, indicado para o processamento de amostras clínicas. Foram analisados pela agência requisitos técnicos que incluem o desempenho clínico e o gerenciamento de risco, garantindo assim a adequabilidade do teste ao uso proposto.
Segundo Anvisa a analise levou mais de 30 dias para ser concluída, o produto atende a critérios técnicos para o diagnóstico em vitro. A avaliação dos testes para monkeypox ocorre no regime de prioridade na agência, informou o órgão.
Os dois testes permitem identificar a presença do material genético do vírus em um amostra. O kit molecular utiliza tecnologia PCR em tempo real. O segundo kit molecular faz detecção e diagnóstico diferencial, em ensaio contendo diferentes alvos virais. De acordo com a Fiocruz, a metodologia confere maior capacidade de esclarecimento com diferenciação dos vírus relacionados.
“A importância das ações de preparação para emergências sanitárias se expressa nesta oferta rápida dos kits moleculares em resposta à Monkeypox. Uma cadeia de suprimentos mais efetiva, após a experiência com a covid – 19, e um arranjo produtivo local fortalecido contribuem para a autonomia nacional em relação a insumos indispensáveis ao enfrentamento de problemas de saúde pública, que têm surgido com mais frequência e maior alcance”, afirma a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima em comunicado.
Ambos os diagnósticos moleculares identificam o material genético do vírus da Monkeypox e a tecnologia permite o uso imediato em plataformas que já fazem a identificação de outros vírus na rede de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens).
FOTO DESTAQUE: tudo de coleta de exames PCR . REPRODUÇÃO/Crédito: Rhjphotoandilustration/freepik.com