Nesta Terça-feira, dia 21, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz para desenvolver uma nova vacina para a América Latina. A vacina contará com nova tecnologia e usará o RNA mensageiro para o combate do vírus. Outras vacinas como Pfizer e Moderna também são feitas com o mRNA.
A instituição afirma que com essa modalidade a vacinação será mais acessível pois requer menos trabalho na produção e rende mais doses, dessa forma o custo é mais baixo. Afirma também que os estudos estão em fase pré-clínico e, quando estiver pronta, a vacina será submetida a um processo de qualificação da própria OMS. Esse processo serve para garantir os padrões mundiais de eficácia, segurança e qualidade do produto.
Nova vacina será desenvolvida nos laboratórios da Fiocruz (Reprodução/ instagram @oficialfiocruz)
“Esta será uma tecnologia que vem se somar à plataforma de adenovírus, utilizada na vacina Fiocruz/AstraZeneca para a Covid-19. O desenvolvimento de uma vacina da Fiocruz de mRNA é um passo fundamental para que o Brasil detenha o domínio tecnológico de duas plataformas fundamentais para o avanço no desenvolvimento de imunobiológicos. Com esse projeto e o apoio da OMS, estamos reafirmando nosso compromisso com a ciência e a tecnologia a serviço da população”, diz Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação, em site oficial. .
A OMS disponibilizará uma equipe de especialistas internacionais para ajudar nos diferentes aspectos da produção do novo imunizante. É cedo para falar sobre quando a vacina estará pronta, mas a presidente afirma que o apoio da OMS será decisivo para o seu desenvolvimento rápido e eficaz.
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O motivo para a Fiocruz ter sido escolhida para realizar esta pesquisa vem de sua longa tradição na produção de vacinas e dos avanços apresentados para o desenvolvimento de um novo imunizante com base no mRNA contra a Covid-19. A instituição também se comprometeu a compartilhar seu conhecimento para a produção da vacina com os outros laboratórios da região, garantindo o intercâmbio de tecnologia para aumentar a capacidade produtiva da região.
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