Analista de um instituto do governo, informou na terça-feira (28), que devido à boa oferta de grãos para ração no ano novo e às expectativas de uma safra abundante, os preços do milho na China serão influenciados e, devem cair em 2021/2022.
Li Xingui, analista do Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China (CNGOIC) disse:
“Os preços do milho provavelmente atingirão os níveis mais baixos entre o final de dezembro e o Festival da Primavera chinês, o período de pico esperado quando os agricultores vendem a nova safra [deste ano]”
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Numa live, Li chegou a afirmar que os estoques de arroz e trigo para a ração eram fartos e que as importações de grãos continuariam em níveis elevados no ano novo.
Os preços futuros do milho na China tiveram uma queda de 13% se comparados com as máximas recordes de maio.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, responsável por importar muitos produtos, principalmente do agronegócio. (Foto: Reprodução/Exame.com)
Segundo Li, a China deve importar 20 milhões de toneladas de milho no período 2021/2022 comparado com o período 2020/2021 em que as importações foram de 29 milhões. Já as importações de sorgo seriam de 10 milhões de toneladas no ano novo, ante às 8,5 milhões do período anterior.
Já as importações de cevada da China tem uma previsão de aumentar para 12 milhões de toneladas em 2021/2022. Um pouco a mais do que no período de 2020/2021 que alcançou 11,4 milhões de toneladas.
A expectativa é que a China provavelmente importe 200.000 toneladas de grãos secos de destilaria (DDGs). Quase a mesma quantidade desse ano, afirmou o analista.
Visando preencher lacunas no fornecimento doméstico de milho, a China aumentou as compras de vários grãos para ração. As importações de milho e trigo atingiram níveis expressivos em 2020.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, tendo grande relevância e importância nas decisões econômicas do nosso país.
Foto destaque: Reprodução/moneytimes.com.br