Osteoporose: entenda por que mulheres são mais suscetíveis a doença

Afernandes Por Afernandes
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Doença crônica caracterizada pela redução na densidade e na qualidade óssea, tem como consequência mais grave, a ocorrência de fraturas por fragilidade, particularmente no antebraço, coluna e no quadril. A osteoporose é lembrada todo dia 20 de outubro, como o Dia Mundial da Osteoporose, a data tem o objetivo de conscientizar, prevenir e diagnosticar precocemente sobre a doença, além de alertar a população sobre o seu tratamento que pode ser entendida como uma patologia osteometabólica.


Homem sendo atendido pela médica (Foto: Reprodução/Clínica de Imagem)


A doença é silenciosa, acontece em uma a cada três mulheres e de um a cada cinco homens, ou seja, para cada homem que sofre com a osteoporose, três mulheres apresentam a doença. Isso ocorre devido a vários fatores, destacando-se mudanças hormonais ocorridas na menopausa, pela parada de produção do hormônio esteróide sexuais pelos ovários. Este hormônio por sua vez é um dos responsáveis pela reabsorção óssea, o que acarreta a maior perda óssea, predispondo a osteoporose e fratura por fragilidade na maior parte do público feminino.

As complicações clínicas da osteoporose incluem não só fraturas, mas também dor crônica, depressão, deformidade, perda da independência e aumento da mortalidade. A perda da massa óssea ocorre devido à redução da absorção de minerais e cálcio, o que gera uma deterioração da microestrutura do tecido ósseo. Um terço de todas as fraturas no mundo ocorre no quadril e a doença divide em dois tipos marcada por alterações do nosso corpo que acontecem com o envelhecimento natural. Também conhecida como tipo I, a osteoporose pós-menopausa, que atinge principalmente as mulheres, devido à rápida perda óssea que ocorre após a menopausa.

O tipo II, descrita como osteoporose senil, onde a perda óssea ocorre lenta e gradativamente com o passar dos anos, torna-se grave após os 70 anos. Esta por sua vez acontece tanto em homens e mulheres, onde o principal fator esta relacionado à diminuição da produção de vitamina D pelo rim e pelo aumento na produção de paratormônio, na tireóide, sendo um dos principais hormônios que controlam os níveis sanguíneos do cálcio e fósforo no organismo. O diagnostico é feito através de investigação clínica e de exame como densitometria óssea. Segundo ortopedistas, o tratamento é feito com a ingestão de cálcio regularmente e vitamina D, ajuste na dieta, atividade física e uso de medicamentos apropriados. Para as mulheres, é importante ter um bom acompanhamento ginecológico que a ajude a promover uma boa saúde óssea em todas as fases da vida dela. Ainda de acordo com os especialistas, a prevenção precoce ainda é o melhor caminho e deve começar na infância com uma boa ingestão de cálcio, vitamina D, vitamina K e o magnésio completam as fontes necessárias para a saúde dos ossos.

 

Foto destaque: Mulher sendo atendida pelo médico. Reprodução/Ossos Fortes

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