A soja ajuda a reduzir o risco de câncer de mama

Yan Guedes Por Yan Guedes
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O consumo de alimentos à base de soja podem ser benéficos para reduzir o risco de câncer de mama. Ainda que até mesmo em consultas médicas o consumo de soja seja desencorajado, a soja pode ajudar a na prevenção e também reduzir o risco de recaída.

Essa ideia de que a soja poderia ser prejudicial e aumentar o risco do câncer de mama apareceu graças a estudos feitos com camundongos. Nos estudos, os roedores receberam grandes quantidade de alimentos à base de soja. Mas devemos levar em conta que o seres humanos não são roedores e possuem uma forma de metabolizar completamente diferente. Além de que a quantidade de soja consumida pelos camundongos foi desproporcional. Portanto, os resultados dos estudos com camundongos não devem ser levados em conta para humanos. A quantidade que os animais consumiram seria equivalente ao consumo de 60 porções por dia para humanos, o que seria um exagero.


Alimentos de soja podem ajudar a reduzir risco de câncer de mama (Foto: Reprodução/G1)


Em 2017, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tufts, em Boston (EUA) tentou esclarecer as dúvidas e afimrou não só que os alimentos à base de soja não são prejudiciais como podem ser até mesmo benéficos para mulheres com câncer de mama.

Por cerca de nove anos os pesquisadores estudaram a relação entre o consumo de isoflavonas, que está presente presente na soja, e a mortalidade de mulheres. A isoflavona é um composto vegetal conhecido como fitoestrogênio, elep possui uma ação parecida ao do hormônio feminino estrogênio no organismo. O estudo observou que as mulheres que consumiram mais isoflavona tiveram 21% menos chances de morrer do que as que consumiram quantidades menores.

O Instituto Americano de Pesquisa do Câncer (ACIR) afirma que a soja pode ser consumida no dia a dia. Segundo o instituto consumir produtos de soja possui uma ameaça nula para sobreviventes do câncer de mama.

Foto destaque: Outubro rosa, mês de conscientização e prevenção do câncer de mama: Reprodução/G1

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