O PSDB deve se reunir nesta quarta-feira (09/11) com as lideranças do partido para decidir sua posição em relação ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. O Partido vem debatendo internamente a possibilidade de independência ou oposição ao novo governo.
O Partido da Social Democracia Brasileira é um partido de centro à centro-direita, apesar de escolher a neutralidade, viu muitos de seus nomes de peso apoiarem o petista durante a corrida eleitoral, como o senador Tasso Jereissati, o ex-senador Aloysio Nunes ou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Apesar dessa movimentação a legenda ainda debate acerca de seu posicionamento, a decisão final deve caber a executiva nacional dentro dos próximos meses.
Em conversas informais a maior parte dos dirigentes nacionais dos tucanos manifestaram posição contrária à possível adesão a Lula. Contudo, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, garantiu que caso se mantenha a posição contra o futuro governo tudo será feito com responsabilidade com o país e de forma democrática, ele também reafirmou que “não há posição firmada ainda para ser confirmada pela executiva nacional da sigla”.
Bruno Araújo também frisou que não há nenhum indício da participação do PSDB na base de apoio, tanto no Congresso Nacional quanto na Esplanada.
Estuda-se ainda uma possível federação partidária com parte da coligação que apoiou Simone Tebet, o MDB e o Podemos, o primeiro posicionado ao centro e o segundo à centro-direita.
O partido dos tucanos também discute a possibilidade de Eduardo Leite, governador eleito no Rio Grande do Sul, assumir a presidência de sua executiva nacional. Até o momento, o governador eleito pelos gaúchos ainda não deu resposta oficial.
Apesar da indecisão do partido de centro-direita, o governo petista avalia convidar nomes da sigla tucana para compor sua gestão, especula-se dentro do partido o nome de Aloysio Nunes.
Foto Destaque: Bruno Araújo dirigente do PSDB. (Foto: Reprodução/PSDB)