Uma prelimiar pesquisa feita no Reino Unica indica que a delta, variante da COVID-19, causou nas crianças e adolescentes dores de cabeças e febre, mas não foi encarregado em causar casos graves da doença. A contaminação da variante delta e também da alfa foi registrada por curta duração e baixa quantidade de sintomas.
(Foto: Reprodução/Marcos Cola /Pixabay)
Este estudo teve direcionamento pelo mesmo grupo do King’s College London, onde no início de 2021, determinou que a variante Alfa não causou mais cenários graves do Coronavirus do que os causados pelo vírus que teve sua identificação em Wuhan, na China.
Na última quinta-feira (7), foram divulgados as novas informações sobre a variante Delta no medRxiv, site da internet de pré-prints, prévias de artigos científicos que esperam a divulgação em revistas científicas.
Os profissionais do estudo compararam dois grupos: adolescentes e crianças em idade escolar com diagnóstico positivo para o Coronavírus, dentre elas, 694 contaminadas pela alfa entre o final de dezembro do ano de 2020 e o começo do mês de maio de 2021, e pela variante Delta 706 contaminados entre o fim de maio e começo de do mês de julho.
O grupo de crianças contaminadas pela variante Delta, sentiram sintomas a mais como febre e a dor de cabeça sendo os mais comuns entre eles. Segundo os autores, nos dois grupos contaminados pela variante alfa e delta sentiram:
Dor de cabeça
Fadiga
Febre
Perda do olfatoEspirrosCorrimento nasalDor de garganta
Para o público de 5 a 11 anos, a reação mais evidente foi a dor na parte da vista. A maioria da reações tiveram um período igual ou menor que 2 dias. Em ambos os grupos, um número pequeno de crianças teve que ser hospitalizada e os casos de muito tempo de doença foram inusual. Dentre dos dois grupos estabelecidos, metade do público infantil esteve enfermo por não mais do que 5 dias.
“Nossos dados sugerem que as características clínicas da Covid-19 causada pela variante delta em crianças são amplamente semelhantes ao quadro provocado por outras variantes”, concluíram os pesquisadores.
Foto destaque: Reprodução/PIRO4D /Pixabay