A Itália volta a sua atenção para o crime cometido nesta última quinta-feira, 17, no bairro residencial Prati, na capital Roma. Três prostitutas foram mortas a facadas e encontradas pela polícia e moradores durante a manhã. Os jornais Il Messaggero e La Repubblica alertaram para um possível assassino em série no país.
Duas vítimas eram chinesas e suas identidades ainda não foram reveladas pelas autoridades. O porteiro do prédio em que elas foram encontradas havia achado um dos corpos nu, com ferimentos na cabeça e no estômago. E, quando a polícia chegou ao local, na Via Augusto Riboty, encontraram a segunda vítima.
Um dos inquilinos revelou “Todo mundo sabia que tinha um bordel ali, porque dava para ver as pessoas chegando até às 2h da manhã.”
A terceira é a colombiana Marta Castano Torres, uma mulher trans de 65 anos que dividia um apartamento na Via Durazzo com a irmã, que encontrou o seu corpo uma hora depois de acharem as outras duas vítimas. De acordo com a polícia, Marta foi esfaqueada no abdômen.
Polícia está investigando os assassinatos em Roma (Foto: Reprodução/Corriere della Sera)
Uma matéria publicada no jornal britânico The Guardian aponta que os investigadores do caso trabalham com a hipótese de que Marta tenha sido morta antes das duas outras mulheres.
Agora, as autoridades italianas estão analisando as câmeras de segurança da região e investigando os registros telefônicos das três vítimas para saber se existe alguma ligação entre elas.
Ainda, de acordo com o Corriere della Sera, os moradores dos prédios em que encontraram os corpos foram convidados pela polícia a permanecerem em suas casas para serem ouvidos pelas autoridades. Pois, há uma possibilidade de que o assassino seja um frequentador assíduo desses locais.
Foto destaque: corpos das vítimas são encontrados em Prati, na capital Roma. Reprodução/ Corriere della Sera
