A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu que um novo processo científico irá colaborar para a identificação de agentes virais de potencial risco para a sociedade. A decisão tem o objetivo de orientar a pesquisa e desenvolvimento de novos testes, vacinas e tratamentos.
A confirmação foi dada na última segunda-feira (21), alguns dias depois de uma reunião agendada para se tratar especificamente dos patógenos prioritários – as atividades virais com maior potencial pan ou epidêmico, tal como o coronavírus.
Já atualizada, a lista mantém destaque sobre os seguintes patógenos: Covid-19, febre hemorrágica da Crimeia-Cong, a doença do vírus Ebola, a doença do vírus Marburg, a febre de Lassa, a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), a síndrome respiratória aguda grave (SARS), a Nipah e doenças henipavirais, a febre do Vale do Rift, a zika e a doença X (até o mommento não identificada, mãe de conhecimento dos cientistas como possível risco de surto global).
OMS identifica catálogo referência para a comunidade científica (Foto: Reprodução/Livia Guo/LSK Technologies)
A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, aponta a listagem como um ponto de referência para a comunidade de pesquisa. Ela afirma que o catálogo auxilia no combate às possíveis futuras ameaças.
Michael Ryan, Diretor Executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, pontuou a importância de se investir na área científica: “Direcionar patógenos prioritários e famílias de vírus para pesquisa e desenvolvimento de contramedidas é essencial para uma resposta rápida e eficaz a epidemias e pandemias.”
Ele completou dizendo que “sem investimentos significativos em P&D antes da pandemia de Covid-19, por exemplo, não teria sido possível desenvolver vacinas seguras e eficazes em tempo recorde.”
As pesquisas envolvendo os patógenos identificados como prioritários são categorizadas, onde é voltada uma maior atenção aos agentes de tratamento – como testes e vacinas. Além disso, o mapeamento de casos tão está incluído nessas demandas.
Foto Destaque: OMS lista agentes virais de principal risco pandêmico. Reprodução/Agência Brasil