Febre de Neymar e casos de virose não preocupam a seleção

Raphael Klopper Por Raphael Klopper
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Na última semana em plena copa, a forma com que a seleção brasileira vem tratado os casos de virose que apareceram em alguns jogadores, e em especial o quadro febril de Neymar, gerou certa apreensão, contudo uma preocupação mais externamente do que internamente.

Pois segundo o departamento médico e a comissão técnica, o estado de saúde dos jogadores não é de se preocupar, recusando até os testes de Covid-19 oferecidos, cuja infecção anda em altos números de casos no país, o ex-jogador Ronaldo sendo um deles, embora já totalmente recuperado.

Mesmo com casos crescentes no mundo por causa da subvariante da ômicron BQ.1, a pandemia não mostra ser uma preocupação na Copa do Mundo pois, segundo a Fifa, na primeira semana do Mundial não houve nenhum caso reportado entre os atletas testados. Porém, o protocolo da competição, em acordo com as autoridades sanitárias do país, não prevê a obrigatoriedade da testagem, apenas a recomendação, e claro algumas recomendações sanitárias continuam, como o uso de álcool gel e a frequente lavagem das mãos.


Neymar lesionado (Foto: Reprodução/Terra)


No caso, a CBF entende que o controle de casos durante a copa passa aos cuidados dos médicos das seleções para os próprios lidarem com o quadro epidemiológico do país. A regra contudo é passar a testar apenas os casos sintomáticos. Antes do jogo contra a Suíça, além de Neymar, mais sete jogadores mostraram estar em quadro viral, entre eles Antony com vômitos, Raphinha perdeu a voz, e Paquetá com gripe.

Os casos da seleção contudo, não são analisados isoladamente. Mesmo a febre de Neymar, que o afetou enquanto outros tiveram um mal-estar, é tratado pelos médicos apenas como resultado da diferença de clima e também de amigdalite bacteriana, que é um processo fácil de diagnosticar. A despreocupação também vem do fato que os demais casos já tiveram melhora, o que já deixa a comissão técnica do Brasil bem esperançosa com o enfrentamento contra Camarões nesta Sexta (02/12), mas com time reserva para preservar os titulares fisicamente.

Na avaliação médica não passou nem perto essa questão de fazer esse tipo de teste“, disse o coordenador Juninho Paulista.

Em Doha, todos os atletas são direcionados para um único hospital em caso de necessidade de testes. O local, privado, direciona todos os informes para a Fifa e o governo do Catar. Funcionários do hospital não são autorizados a ver os resultados. Ainda de acordo com a Fifa, se alguém envolvido no evento, jogador ou não, testar positivo para coronavírus, é necessário informar ao ministério da saúde catari.

 

Foto Destaque: Da esquerda para a direita: Ricardo Gomes (observador da seleção), Juninho (diretor), César Sampaio (auxiliar) e Taffarel (preparador de goleiros) Bruno Marinho. Reprodução/O Globo

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