Foram encontradas mortas 2.500 focas, na costa do Mar Cáspio na região do Daguestão, que fica localizada no sudeste da Rússia. Desde 2008 as focas estão classificadas como ameaçadas de extinção na lista lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Elas são os únicos mamíferos encontrados no Mar Cáspio.
As autoridades locais já estão realizando os exames para determinar a causa de morte dos aniamis. Especialistas acreditam que as focas morreram duas semanas antes de serem levadas para a praia pela correnteza. O ministério de recursos naturais informa que o número de mortes deve aumentar.
“O número de animais descobertos pode aumentar. A causa da morte ainda não foi determinada”, disse o serviço de imprensa da agência de pesca da região, de acordo com a mídia estatal russa TASS.
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Focas encontradas mortas na Rússia (Reprodução/Twitter)
As focas apareceram na costa da república russa do Daguestão, onde fica localizado o Mar Cáspio, que é o maior corpo de água sem litoral do mundo. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), no início do século XX, havia mais de um milhão de focas do Cáspio, mas agora restam apenas cerca de 70 mil. A população de focas do Cáspio sofreu com a caça excessiva e a degradação do habitat, além das mudanças climáticas.
Uma catástrofe natural parecida já tinha ocorrido no fim de 2020, quando cerca de 2.000 focas foram encontradas mortas nas praias do Daguestão e do país vizinho Azerbaijão. O Mar Cáspio faz fronteira com cinco países: Azerbaijão, Irã, Cazaquistão, Rússia e Turcomenistão.
A responsável do Serviço Federal de Supervisão de Recursos Naturais da Rússia, Svetlana Radionova, afirmou que será preciso aguardar até o final de semana para receber os primeiros resultados das análises e determinar se a contaminação da água poderia ser uma das causas das mortes das focas.
Foto destaque: Foca encontrada morta no Mar Cáspio: Reprodução/Istoedinheiro