Na última segunda-feira (5), a média móvel de Covid no Brasil retornou a marca de 100 mortes em decorrência da doença. A média não demonstrava crescimento há quase um mês. O último pico foi constatado no dia 7 de outubro deste ano.
De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, responsável por divulgar os dados da Covid, a variação na média móvel de mortes foi de 54%. Tendo em vista os dados das últimas duas semanas, o aumento recente causa alerta sobre a comunidade da saúde.
Desde os últimos 14 dias, o crescimento no número de casos e mortes pelo vírus tem crescido de forma contínua. Em apenas 24 horas, foram confirmados cerca de 27 mil novos testes positivos e 67 mortes causadas pela doença.
Covid tem alta na média móvel de casos em diversas partes do mundo, segundo órgãos de saúde (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
As regiões Sul e Nordeste sinalizam alerta para maior parte das organizações, pois são as que demonstram a maior taxa de alta nos índices da Covid (98%) no país. Concomitantemente, Sudeste e Centro-Oeste tiveram alta de 45% na média móvel de casos.
Apenas a região Sudeste concentra a maior parte da população do Brasil, o que faz com que profissionais intensifiquem os protocolos de segurança principalmente em cidades como São Paulo. Até o momento, apenas a região Norte tem apresentado resultados positivos, pois a região tem demonstrado queda de -10%.
De acordo com especialistas, esses indicadores são os que melhor representam a contagem de Covid no Brasil. Ao mesmo tempo, facilitam o entendimento da situação. Explicam que para analisar alta ou queda existe um parâmetro de 15%.
Se a média fica entre -15% e 15%, significa estabilidade. Abaixo de -15% demonstra queda na média de mortes e novos casos. Os números que superam a casa dos 15%, no entanto, são reflexos da elevada de óbitos e/ou positivados pela doença.
Ao redor do mundo, a evolução do coronavírus é retratada da mesma maneira. Em apenas 24 horas, as estatísticas registraram 205.287 mil casos a mais do que no dia anterior.
Foto Destaque: Média móvel de Covid tem alta no Brasil. Reprodução/Agência Brasil