Estudos apontam que intervalos durante os estudos ajudam na memorização

Rayssa Tarouco Por Rayssa Tarouco
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Quase todo mundo já esqueceu algo de que se lembrava, o famoso “branco” de memória. Às vezes pode ser uma informação de que sempre sabiamos e de repente esquecemos, o nome de alguém, uma música, uma informação importante, mas isso pode ser uma coisa boa, segundo novos estudos.

Muito do que sabemos sobre memória, vem de muitos anos atrás, de longas pesquisas feitas por psicólogos e pensadores importantes da história. Acredita-se que a memorização é um exercício de repetição constante, pois se paramos de exercitar nossa mente com determinada memória, provavelmente ele irá ser esquecida.

Quando memorizamos uma música, é porque escutamos ela várias vezes, por exemplo, ou quando gravamos um exercício matemático é porque o fizemos várias vezes para aprender as regras. E assim é que nossa memorização funciona, com constância e repetição.

Os primeiros estudos sobre o assunto, datam de 1800, quando pesquisadores de psicologia começaram a testar ferramentas matemáticas. Pouco depois Hermann Eddinghaus, um psicólogo alemão, resolveu decorar sílabas para saber o quanto saberia em um futuro próximo.


Imagem da Universidade de Harvard (Foto: Reprodução/Twitter)


“O estudante não insiste em aprender seu vocabulário e todas as regras à noite, mas sabe que deve reforçá-los novamente de manhã”, disse o psicólogo alemão, Hermann Eddinghaus.

Novos estudos apontam que se memorizarmos as coisas espaçadamente, ela se tornará mais difícil de ser esquecida posteriormente. Ainda é possível concluir que a nossa memória precisa de intervalos, tempo para recarregar suas energias entre uma atividade e outra, ou enquanto estudamos para alguma prova importante.

Esse método de intervalo é muito usado por estudantes de universidades americanas, entre ele os alunos da conceituada Universidade de Harvard, nos quais eles estudam durante um período de tempo, param durante um breve período e retornam as atividades de estudo novamente, e assim sucessivamente. O período de estudo e de intervalo pode ser regrado por cada aluno, de acordo com o seu ritmo.

Então caso você tenha “brancos” de memórias, isso não é tão incomum, pois caso essa informação esquecida não seja recente ou não esteja sendo exercitada constantemente, ela pode ter sido esquecida pelo cérebro. Até mesmo cantores que escutam suas próprias músicas diariamente, já esqueceram sua letra durante um show, como o famoso caso de Justin Bieber em 2013.

Foto Destaque: Intervalos durante os estudos podem ajudar na memorização. Reprodução/Freepik

 

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