Após cometer atos terroristas, manifestantes de direita fogem com a chegada das forças armadas

Franklyn Santiago Por Franklyn Santiago
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Protestantes radicais bolsonaristas, que invadiram e depravaram patrimônio público e cultural, fugiram às pressas com a chegada das forças armadas ao local. Com a iminência de prisão, cientes dos crimes que estavam cometendo, os manifestantes fugiram de seu acampamento, em Brasília, e também dos acampamentos às portas do quartel-general do exército, com o intuito de evitar a voz de prisão e encarar as autoridades, relata jornalista Jack Nicas do The New York Times, no podcast “The Daily”.

O repórter conta como foi sua visita ao acampamento bolsonarista que ocorria em frente ao QG do exército em Brasília. Sua visita foi no dia seguinte às invasões do Supremo Tribunal Federal, do Congresso além do Palácio do planalto. Quando Jack chegou, o local estava cercado pelo exército, que limitavam o acesso, embora estivessem contendo os manifestantes de forma mais pacífica. Vale ressaltar que na semana anterior, com as manifestações já acontecendo, as forças armadas não estavam no local.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>The moment when Brazil’s riots began.<br><br>We obtained this stunning video showing how police were severely outnumbered and how protesters easily broke the single line of defense.<br><br>Our story on the security lapses in Brazil’s capital that led to the invasion: <a href=”https://t.co/LQnKyiD5lJ”>https://t.co/LQnKyiD5lJ</a> <a href=”https://t.co/IuV6OlL1rd”>pic.twitter.com/IuV6OlL1rd</a></p>&mdash; Jack Nicas (@jacknicas) <a href=”https://twitter.com/jacknicas/status/1613510865260527616?ref_src=twsrc%5Etfw”>January 12, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Tweet de Jack Nicas com imagem da invasão dos manifestantes


Com os atos criminosos na praça dos três poderes, aproximadamente mil e duzentas pessoas haviam sido presas. Ao perceber que pessoas estavam sendo detidas, Magno Rodriguez, que disse ao The New York Times que invadiu o congresso, se juntasse a um amigo e sua esposa, e colocassem seus pertences em um carro para fugirem às pressas.

Magno Rodriguez disse que, antes de deixar o local, entrou no Congresso para pedir que parassem: “Eu entrei no Congresso para pedir o pessoal para parar. A esquerda infiltrou pessoas para quebrar“.

De acordo com a narração do repórter, os soldados cercaram o perímetro do acampamento, mas não reagiram a movimentação. Logo, permitindo que muitos dos manifestantes fugissem, e Jack Nicas conseguiu pegar carona com Magno Rodriguez, que disse ter um “plano para escapar”. Plano esse que seria trocar a camisa, um uniforme da seleção brasileira, ainda durante um trajeto para passar despercebidos e não serem “confundidos” com manifestantes.


Capa do jornal norteamericano The New York Times (foto: reprodução/The New York Times)


Durante o trajeto da fuga, Rodriguez foi alertado pela esposa de que Nicas era repóter. Eles então deixaram Nicas em um ponto de ônibus, antes de seguir com “o plano”.

Então, agora que muitos de seus outros companheiros de acampamento foram detidos, ele está aproveitando esse momento confuso em que há soldados do Exército por toda parte. Mas ninguém realmente parece estar prestando atenção ou se importando. E ele simplesmente começa a atravessar este grande campo em direção ao estacionamento onde seu carro estava estacionado. E eventualmente sua esposa está com ele. E em seu carro, ele começa a fazer as malas e entrar. Quero dizer, esse é um cara que admitiu ter invadido o Congresso no dia anterior e agora está saindo de lá” Relata Jack Nicas no podcast The Daily.

 

Foto destaque: manifestação com invasão e atos de vandalismo cometido pela direita. Divulgação/Agência Brasil

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