Alexandr Wang afirma que todos os empregos sofrerão alterações com a chegada da IA

Matheus Martins Por Matheus Martins
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Alexandr Wang, prodígio de 26 anos que aos 19 deixou o prestigiado MIT (Massachusets Institute of Technology) e fundou a Scale AI, afirmou durante evento Brazil at Silicon Valley, na Califórnia, que quase todos os empregos vão mudar em algum nível com o avanço da inteligência artificial. 

Sua empresa a Scale AI possui inúmeros clientes bastante interessantes nesse meio como por exemplo Airbnb, General Motors, Nvidia e OpenAI (criadora do ChatGPT). A startup usa machine learning para categorizar os dados para as companhias alimentarem seus modelos de IA. 

“É uma oportunidade empolgante. Os humanos podem construir coisas incríveis, mas podem usar a tecnologia para criar coisas ainda mais impressionantes”. Disse em entrevista ao especialista Peter Norvig, professor de Stanford e diretor de engenharia no Google, no evento que reúne entusiastas da inovação, investidores e empreendedores brasileiros na Califórnia nos dias 24 e 25 de abril. 


Logo da Scale AI ao lado de seu fundador. (Foto: reprodução/ Prestige)


Ele conta também que se reuniu para conversar com um executivo de uma empresa de jogos que afirmou tal qual seria o avanço da IA na área, não devem investir menos recursos para desenvolver os jogos, mas sim investir o mesmo dinheiro para desenvolver um jogo muito melhor. “E é isso que deve acontecer em outras indústrias também”. 

Para quem não sabe também, Alexandr Wang também é considerado o bilionário mais jovem do mundo após abandonar a faculdade para se dedicar ao mundo dos negócios. Chegou a tal reconhecimento graças a sua empresa que hoje é avaliada nos dias de hoje em US$ 7,3 bilhões. Após o título ele assumiu o lugar de Pedro Franceschi, que também tem 25 anos, mas é alguns meses mais velho que Wang, sendo cofundador da fintech Brex. 

“Eu acho que o Brasil está numa posição muito animadora, com uma grande e crescente população. Há uma grande e vibrante indústria de tecnologia no país”, disse. Segundo ele, há oportunidades específicas trazidas pela IA para os problemas existentes no mercado brasileiro e que o país pode desenvolver. “Acho que usando tecnologias como a IA o Brasil é um país que pode se desenvolver economicamente muito mais rápido e alcançar os EUA.” Afirmou ao ser perguntado sobre o Brasil. 

Foto destaque: Painel do Brazil at Silicon Valley contou com a presença de Alexandr Wang e Peter Norvig. (Foto: reprodução/ Maria Carolina Abe/ Época)

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