No Distrito Federal, foi possível ver uma taxa de mortalidade sempre em queda após o início da vacinação, chegando a ser quatro vezes menor, de acordo com a Secretaria de Saúde. Desde o início da pandemia até o último dia 24, foram registrados um pouco mais de 800 mil casos de Covid no DF, ao todo foram 10.830 mortes.
De acordo com levantamento feito na capital, os óbitos por Covid saíram de 4,24% para 1,7% dentro do período em que a população era vacinada com a segunda dose do imunizante que foi entre março e junho de 2021. E durante o período da dose de reforço a queda se manteve saiu de 1,74% para 0,41% entre setembro de dezembro do mesmo ano.
Vírus da Covid-19 que assustou o mundo desde 2020 (Foto: reprodução/Brasil de Fato)
“À medida que o tempo passa, a entrada das doses de reforço vem justamente para reduzir a taxa de letalidade. Quando ela começa a se estabilizar, uma nova dose de reforço é aplicada e reduz mais uma vez”, explica João Pedro Angelici Virginio, enfermeiro da equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs).
A pesquisa também trouxe dados sobre as faixas etárias, que mostra que os mais afetados pela crise de saúde estavam entre 30 e 59 anos ou acima dos 80 anos, porém se tratando da taxa de mortalidade sabe-se que quem mais sofreu foram os idosos com mais de 70 anos. Porém essa taxa diminuiu consideravelmente após o início da vacinação, saindo de 2.382,25 óbitos para cada cem mil habitantes para 177,07, esse número foi entre janeiro de 2020 e junho do ano passado.
Graças à vacina, esses números caíram bastante. Ao todo, foram aplicadas 7,7 milhões de doses, sendo a dose mais recente disponível para a população acima dos 18 anos a versão bivalente, que até o último dia 24, foram aplicadas cerca de 455 mil doses. Nota-se que a cobertura vacinal na capital continua baixa, onde 18,6% da população recebeu a bivalente, sendo as pessoas com mais de 80 anos as mais em dia com o calendário vacinal, com 49,7% de doses recebidas.
Foto destaque: Vacina contra a Covid sendo aplicada no DF. Reprodução/Geovanna Albuquerque/Agência Saúde DF