Segundo estudos, respirar lentamente diminui o risco de Alzheimer

João Salles Por João Salles
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Pesquisas indicam que a prática de respiração lenta aumenta as oscilações de frequência cardíaca e diminui a beta-amiloide, proteína associada ao Alzheimer.

Um estudo feito pela Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA (Estados Unidos da América), foi publicado na “Nature”, foi descoberto que a respiração lenta e controlada pode ajudar a proteger e prevenir contra o Alzheimer. Além da prevenção desta doença, o exercício traz diversos benefícios que já foram apresentados pela ciência, esse tipo de exercício respiratórios estão sendo usados para ajudar a melhorar diversas condições de saúde, como a hipertensão, estresse, ansiedade e agora uma proteção contra o Alzheimer.

O estudo

Neste estudo feito pela universidade, os cientistas responsáveis pela pesquisa realizaram a medição dos biomarcadores no plasma sanguíneo que são associados a um maior risco de desenvolver o Alzheimer, a proteína beta-amiloide 40 e 42. Dos 108 participantes, metade deles foi instruído a tentar se acalmar, fechando os olhos e imaginarem um ambiente sereno e ouvindo sons relaxantes, como uma meditação. O objetivo deste teste era diminui as oscilações da frequência cardíaca, fazendo com que o coração realizasse uma batida mais estável.


Idosos conversando em parque. (Foto: Reprodução/Federação Brasileira de Hospitais)


Relatório da professora

A professora Mara Mather que é uma das autoras desses estudos diz que os exercícios respiratórios diminuíram os níveis e beta-amiloide e a variabilidade da frequência cardíaca, aumentaram esses níveis.

Mesmo que nenhuma causa definitiva tenha sido identificada e registrada por esse estudo para causar a doença, sabe-se que os aglomerados de proteína beta-amiloide são uma das principais características da doença.

A professora e sua equipe não esperavam que essas proteínas fossem tão afetadas. Segundo Mara Mather, a descoberta é intrigante e a respiração lenta pode trazer grandes benefícios para a saúde emocional e para biomarcadores associadas ao Alzheimer.

Foto destaque: Casal de idosos brincando no balanço. Foto: Reprodução/Casa de Repouso. 

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