Eris: saiba tudo o que se sabe sobre a nova variante da Covid-19

Cecília Filartigas Por Cecília Filartigas
2 min de leitura

A subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Eris, dominou os EUA e sua preocupação vem aumentando entre a sociedade. Embora ela esteja presente em pessoas mais velhas e com condições subjacentes, a variante é um alerta. Assim como a Covid prolongada em qualquer pessoa infectada, os especialistas dizem que ela não representa uma ameaça substancial, pelo menos não mais do que qualquer uma das outras principais variantes que circula nos dias de hoje.


A nova variante do Covid (Foto: reprodução/bnews.com)


Origem da Eris

Essa subvariante foi identificada em fevereiro de 2023, na China, e detectada pela primeira vez em abril nos EUA. Ela tem origem da Ômicron XBB.1.9.2 e possui uma mutação bem importante que ajuda a fugir dos anticorpos que são produzidos pelo sistema imunológico a reações a vacinas e variantes anteriores. Esse pode ser o motivo que fez com que a Eris se tornasse a cepa que mais domina o mundo e que aumenta os casos de Covid.

 

Principal preocupação da variante

A maior preocupação encvolve as pessoas de alto risco: as vacinas que elas receberam não têm suporte ou combate à variante. E de acordo com os especialistas, o que preocupa são as outras variantes que junto carregam a mesma mutação evasiva do sistema imunológico que a Eris, além de outra mutação que torna o vírus mais transmissível.

Além disso, os cientistas deram de apelido a combinação dessas mutações de “FLip”, isso porque as duas tem as posições de dois aminoácidos, que são denominados, F e L. E essas combinações tem uma pequena proporção de casos de covid e maior chance de desenvolver certas   infecções nos próximos meses.

Apesar do grande número de mutações, é altamente impossível que essas novas variantes provoquem um aumento de infecção parecido com o de inverno de 2022, como foi com a primeira variante Ômicron.

 

Foto Destaque:  a nova variante. Reprodução/tribunadosertao.com

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