Anvisa aprova aplicação de vacinas para crianças de 5 a 11 anos

Isabela Barros Por Isabela Barros
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Nesta quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech para crianças entre 5 e 11 anos. Apesar da autorização do órgão regulador, a aplicação ainda depende da chegada de mais imunizantes, dado que a dose equivale a um terço da utilizada em adultos.

A área técnica da Anvisa e os representantes de sociedades médicas brasileiras avaliaram a situação. Como a vacina já está aprovada para o uso no país, a liberação aconteceu de modo mais rápida, e agora é incluído o uso também para crianças na bula.

A mesma autorização de utilização já foi liberada pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos Estados Unidos e União Europeia), além de países como Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, Panamá, Peru e Uruguai.

Ainda não há previsão de quando a imunização vai começar, visto que a dosagem para esse público será menor do que a usada por maiores de 12 anos que atualmente está sendo vacinada. O Ministério da Saúde ainda não anunciou como será o calendário para esta faixa etária de 5 a 11 anos.


Anvisa aprova aplicação de vacinas para crianças de 5 a 11 anos (Foto: Reprodução/Adobe Stock)


Conforme Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, a vacina apresentou eficaz quando aplicada em duas doses em crianças. Porém ressaltou que é necessário um acompanhamento para avaliar a eficácia em crianças com algum comprometimento do sistema imunológico, e em infecções assintomáticas, mais comuns no grupo pediátrico.

A vacina do laboratório Pfizer/BioNTech usa a nova tecnologia indicada pela epidemiologista da OMS, chamada de genética do RNA mensageiro. Dentro da vacina há uma proteína do coronavírus que estimula o corpo a fabricar anticorpos e inibir a infecção. Ela é aplicada em duas doses, com intervalo de 21 dias.

 

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No começo da pandemia, o Ministério da Saúde escolheu usar com intervalo de três meses, o mesmo praticado em outros países como o Reino Unido. Assim que as entregas começaram a ficar regulares, o intervalo foi reduzido para os 21 dias. O imunizante também é o utilizado como dose de reforço.

 

Foto destaque: Reprodução/Adobe Stock

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