O cantor Maurílio, da dupla com Luiza, teve melhora no quadro clínico, na manhã desta sexta-feira (17), depois de responder bem aos medicamentos e a hemodiálise, conforme o médico dele, Wandervam Azevedo. Maurílio está na UTI de um hospital em Goiânia para o tratamento da tromboembolia pulmonar.
O tromboembolismo pulmonar, como um infarto no pulmão. A doença é causada por uma obstrução de uma das artérias pulmonares, impedindo desta forma a normal circulação sanguínea. A doença deixou o cantor sertanejo, Maurílio Ribeiro, da dupla com Luiza, em estado grave e assim indo para UTI, na última terça-feira (14). Ele continua internado, em Goiânia.
O tromboembolismo pulmonar é quando acontece a obstrução dos vasos por um trombo, em certas partes do corpo como: pernas, abdômen e quadril. Existem algumas razões que podem provocar esse coágulo no corpo.
Saiba mais sobre tromboembolia pulmonar, que deixou o cantor Maurílio em estado grave (Foto: reprodução/mdsaude.com)
Um dos casos é quando a pessoa fica por um período grande com as pernas paradas em situações de pacientes em pós-operatório ou internados, por um longo tempo, em hospitais. Não são todos os pacientes acamados por muito tempo que desenvolvem o distúrbio. Os riscos são maiores entre pessoas obesas, diabéticos, fumantes e ainda quem toma hormônios ou utiliza anticoncepcional.
Tem risco de maior de desenvolver a doença pessoas: diabéticas, obesas e fumantes que fazem viagens em voos por longos períodos. Sendo assim, é recomendável usar meias elásticas com compressão e se movimentar dentro da aeronave a cada hora. Em alguns casos, médicos também indicam anticoagulantes.
Alguns dos principais sinais são: falta de ar, dor tórácica (dor nas costas), tosse, dor nas pernas, batimnetos cardíacos rápidos ou irregulares, tonturas entre outros.
Traumas, como acidente de carro, também podem causar o coágulo. Ademais, problemas de coagulação, com predisposição genética, também podem aumentam os riscos. Em conclusão, o câncer é outra causa. “O primeiro sintoma do câncer costuma ser uma trombose. Foi o caso do Bruno Covas [ex-prefeito de São Paulo]”, por exemplo.
A doença é aguda, grave e pode levar à morte súbita, de acordo com o cardiologista e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Aguinaldo Freitas Junior. Casos de tromboembolismo que não são pequenos, os chamados tromboembolismos maciços, podem causar paradas cardíacas.
“Dependendo do grau do problema, se tiver tromboembolismo maciço bilateral, ou seja, as duas principais artérias comprometidas, pode levar a óbito”, explica o cardiologista.
A doença é tratada com anticoagulantes. Porém, eles sozinhos não costumam ser suficientes nos casos graves que levam à parada cardíaca.
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“Nesses casos, você tem outras medicações para tentar resolver, Como o quadro, às vezes, é muito grave, o paciente pode ter parada cardíaca, pressão baixa, não se consegue ventilar o pulmão porque está tudo obstruído”, conclui o médico.
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