O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, conhecido como TDAH, é um transtorno neurobiológico genético que aparece na infância, mas pode surgir ou persistir durante a vida adulta. Como consequência, impactando significativamente a qualidade de vida daqueles que o enfrentam.
O que é o TDAH
O TDAH é um distúrbio neurobiológico com importante componente genético, geralmente detectado na infância e que frequentemente persiste na vida adulta. Ele é caracterizado por três principais sintomas: falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, impactando diretamente o comportamento, o desempenho acadêmico e a interação social do indivíduo. O quadro de TDAH tende a ser notado em idade precoce até 6 anos, podendo ser diagnosticado somente na vida adulta, em alguns casos.
Estudos da estrutura do cerebral de crianças com e sem TDAH mostram diferencças significativas. As crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tendem a apresentar, menor volume cerebral e redução da espessura do córtex frontal e pré-frontal.
(Foto: reprodução/CNN/Shutterstock)
Causas e Tratamentos
Estudos mostram que o transtorno tende a ocorrer em famílias, sugerindo uma predisposição genética. Outras possíveis causas são a exposição ao chumbo substância tóxica que pode afetar o desenvolvimento do cérebro e ingerir substâncias como álcool durante a gravidez. O estresse familiar crônico também pode influenciar o desenvolvimento ou agravamento dos sintomas em crianças.
O diagnóstico é feito com médicos especializados – neurologista ou psiquiatra. Os profissionais analisam a presença das principais características do TDAH (hiperatividade, impulsividade, desatenção).
O tratamento do TDAH consiste em psicoterapia (orientação psicológica) e, psicoestimulantes (medicação). Mudanças simples na vida cotidiana também podem auxiliar no tratamento como: reduzir o consumo de açúcar e cafeína, praticar atividades físicas como nadar e correr podem ajudar no funcionamento cognitivo e comportamental.
O objetivo principal do tratamento é gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Foto destaque: Representação neurônios. Reprodução/olhardigital.com.br