Lula reage à agressão contra mulher e criança e manda expulsar servidor da CGU

Presidente Lula reagiu ao caso de agressão contra uma mulher e uma criança de quatro anos ocorrido em um prédio residencial de Águas Claras, no Distrito Federal. As imagens, registradas por câmeras de segurança, circularam nas redes sociais e chegaram ao Palácio do Planalto, provocando reação imediata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente classificou o episódio como “inadmissível” e determinou a abertura imediata de processo interno para responsabilização e expulsão do servidor da Controladoria-Geral da União apontado como agressor.

Reação no Planalto

A manifestação do presidente ocorreu pelas redes sociais. Em tom firme, Lula afirmou que o caso exige resposta do Estado, sobretudo por envolver um servidor público federal. Para ele, episódios de violência contra mulheres e crianças não podem ser tratados como questões privadas nem relativizados em razão da função ocupada pelo agressor.

Na mesma publicação, o presidente determinou ao ministro Vinícius Marques de Carvalho a abertura imediata de procedimento administrativo. A orientação é de apuração rigorosa, com adoção das medidas cabíveis no âmbito disciplinar, respeitando o devido processo legal.


Lula determinou expulsão do agressor da CGU (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)


O que mostram as imagens

A agressão ocorreu na noite de 7 de dezembro e foi registrada por câmeras de segurança do prédio onde a vítima mora. As imagens mostram o servidor ao lado da ex-namorada, que carregava o filho no colo, enquanto aguardavam o elevador. Após uma breve conversa, o homem passa a agredi-los com socos e tapas.

O agressor envolvido no episódio foi identificado como David Cosac Junior, de 50 anos, analista de sistemas da CGU. O caso veio à tona após a intervenção de um morador do edifício, que acionou as autoridades. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a ocorrência e não informou se houve prisão. Em depoimento, segundo o boletim de ocorrência, ele afirmou que se desentendeu com a ex-namorada após o término do relacionamento.


Servidor da CGU é flagrado agredindo mulher (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


Providências e apuração

Em nota, o ministro da CGU classificou os fatos como “gravíssimos e inaceitáveis” e informou que providências imediatas foram adotadas. O caso foi encaminhado à Corregedoria-Geral da União e à Comissão de Ética, com abertura de investigação preliminar para apuração de responsabilidades. Entre as medidas administrativas anunciadas estão a retirada do servidor de função de substituição de chefia e a proibição de ingresso nos prédios da CGU enquanto as apurações estiverem em andamento.

A Controladoria afirmou que acompanhará o caso e adotará todas as providências cabíveis dentro de suas atribuições. O episódio segue sob investigação criminal e administrativa. Para o governo, a resposta busca reforçar que violência contra mulheres e crianças é crime e exige atuação firme das instituições públicas.

TikTok avança em acordo para vender operação nos EUA

A venda da operação do TikTok nos Estados Unidos entrou na fase decisiva. A plataforma aprovou um acordo parcial com investidores americanos e tenta evitar um banimento iminente no país, após meses de negociações marcadas por pressão política e disputas regulatórias.

O negócio precisa ser concluído até 22 de janeiro, véspera da data que pode tirar o aplicativo do ar em território americano. Caso o acordo não avance dentro do prazo, a plataforma corre o risco de ser bloqueada no maior mercado publicitário do mundo, onde concentra parte relevante de sua base de usuários e receitas.

Acordo avançado

Segundo o Axios, a negociação prevê a venda de 45% da operação americana a um grupo formado pela Oracle, pela gestora de private equity Silver Lake e pela empresa de investimentos MGX. O arranjo busca atender às exigências impostas pelo governo dos Estados Unidos, mantendo a plataforma em funcionamento no país.


TikTok: acordo deve ser concretizado até 22 de janeiro (Foto: reprodução/X/@tribunadonorte)


As informações aparecem em um memorando interno enviado pelo CEO do TikTok, Shou Chew, no qual o executivo confirma o avanço das conversas e classifica o acordo como um passo relevante no processo. No mesmo documento, ele ressalta que ainda há pontos a serem ajustados e etapas regulatórias a cumprir antes da formalização definitiva da venda.

Pressão política

A negociação tenta encerrar uma disputa iniciada após o então presidente Joe Biden sancionar uma lei que previa a proibição do TikTok caso a empresa não encontrasse um comprador aprovado pelo governo dos Estados Unidos. Em setembro, o prazo foi prorrogado por Donald Trump, estendendo a data final para 23 de janeiro. A legislação exige a venda de 80% dos ativos do TikTok nos EUA a uma entidade considerada segura pelas autoridades.

A controladora chinesa ByteDance é alvo de críticas de parlamentares e agências de inteligência americanas, que apontam riscos à segurança nacional. No memorando, Chew afirmou que tanto o TikTok quanto a ByteDance concordaram com os termos em negociação. O desfecho, porém, segue condicionado aos ajustes finais e ao cumprimento do cronograma.

WhatsApp revela novo estilo de mensagens em atualização surpresa

A mudança chamou atenção logo cedo, quando testadores abriram o WhatsApp Beta e notaram que a tela de conversa parecia diferente. Os balões surgiram mais altos, com curvas suaves e um formato que lembra pequenas cápsulas alinhadas. A imagem circulou rapidamente no WABetaInfo, indicando que o aplicativo avança para uma reformulação visual mais ampla. Nos bastidores, a ideia é deixar a troca de mensagens com sensação mais fluida e contemporânea.

As alterações fazem parte de um pacote maior que o WhatsApp vem testando nas últimas semanas. A versão 2.25.36.16 do Beta para Android já exibe esse novo formato de balões, acompanhado de ajustes discretos ao redor da interface. A Meta tem liberado as novidades aos poucos, em lotes separados.

Ajustes espalhados pela interface

Além do redesenho dos balões, mudanças recentes atingiram a aba de ligações no Android. Uma atualização anterior mostrou quatro atalhos no topo, ligar, agendar chamada, discador e favoritos. A revisão visual também chegou ao iOS, com o efeito “Liquid Glass”, herdado do iOS 16. As transições entre abas ganharam transparência e leve brilho, criando um aspecto mais limpo.


WhatsApp prepara mudança no visual das mensagens (Foto: reprodução/X/@canaltech)


Outro ponto em teste é a ampliação da paleta de cores para personalização dos chats. São 18 novas opções que funcionam tanto no modo claro quanto no escuro. O usuário pode aplicar cores diferentes em conversas individuais ou definir um único tema para todo o aplicativo. É um movimento que aproxima o WhatsApp de aplicativos mais personalizáveis, atendendo a pedidos antigos.

O que ainda falta

Mesmo com várias mudanças já visíveis, o novo design dos balões segue em desenvolvimento. A Meta ajusta curvas, altura e integração com o layout antes de liberar a versão final. O recurso deve chegar primeiro aos testadores do Beta, como ocorre com todas as novidades do aplicativo. A expectativa é que o lançamento público aconteça logo depois dessa etapa inicial.

Para o usuário comum, isso significa que o visual renovado pode aparecer a qualquer momento. A atualização deve marcar uma das maiores alterações estéticas do WhatsApp nos últimos anos. A proposta é modernizar o ambiente sem alterar o jeito de usar o aplicativo. Agora, resta acompanhar a liberação oficial das próximas versões.

Salário mínimo de 2026 é definido em R$ 1.621 pelo governo

A manhã desta quarta-feira (10) começou com servidores do Ministério do Planejamento e Orçamento cruzando corredores com uma cifra recém-fechada na mesa. O governo confirmou que o salário mínimo de 2026 será de R$ 1.621, valor que deve aparecer no contracheque de fevereiro.

O acréscimo de R$ 103,00 sobre os atuais R$ 1.518, resulta da combinação entre a inflação acumulada até novembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 4,18%, e a parcela permitida de ganho real, limitada pelas regras fiscais em vigor.

Como a conta fecha

O cálculo parte de dois componentes que se repetem ano após ano. De um lado está a variação do INPC divulgada nesta quarta. Do outro, está o desempenho da economia dois anos antes, no caso, a expansão de 3,4% registrada em 2024, após revisão do IBGE.

O arcabouço restringe o aumento acima da inflação dentro de uma faixa estreita, entre 0,6% e 2,5%. Com esse limite aplicado, o valor final ficou em R$ 1.620,99, arredondado para R$ 1.621, conforme determina a legislação.


Reajuste do salário mínimo com base no INPC e no PIB revisado (Foto: reprodução/X/@InfoMoney)


Impacto no Orçamento

A divulgação também mexeu nos cálculos da equipe econômica. O projeto de diretrizes orçamentárias trabalhava com um número mais alto, de R$ 1.627, o que implicaria um gasto maior em 2026.

Com o novo piso definido, a área técnica terá de ajustar projeções de despesas obrigatórias, já que o salário mínimo serve de base para benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e para repasses que acompanham sua variação anual.

Efeito para as famílias

Para quem vive com o piso, o aumento traz um respiro modesto, mas direto. O ganho de R$ 103,00 altera o orçamento de milhões de trabalhadores e beneficiários, influenciando desde a lista do mercado até o planejamento do começo do ano. Nas conversas de quem depende desse valor, a mudança já começa a entrar nas contas e nas projeções para 2026.

Os ajustes fiscais ainda serão detalhados nos próximos meses. A equipe econômica deve revisar projeções e apertar algumas contas internas, mas o número para o bolso do trabalhador já está definido. O valor que abre 2026 está confirmado: R$ 1.621 será o piso nacional a partir de janeiro.

Nvidia e Amazon avançam rumo à próxima era da IA

A Amazon anunciou nesta terça-feira que vai usar a tecnologia NVLink Fusion da Nvidia em seus futuros chips de inteligência artificial e apresentou novos servidores Trainium. A iniciativa busca acelerar a computação em nuvem para grandes clientes de IA. O anúncio foi feito durante a conferência anual de computação em nuvem da AWS em Las Vegas, que reúne milhares de profissionais do setor.

A NVLink permitirá que os chips Trainium4 se comuniquem de forma mais rápida e eficiente, essencial para treinar grandes modelos de IA. Os novos servidores trazem mais capacidade e consomem menos energia, reforçando a competição da AWS com empresas como Nvidia e Intel.

NVLink Fusion e o futuro da computação em IA

A tecnologia NVLink Fusion cria conexões rápidas entre múltiplos chips, permitindo que servidores troquem informações com mais eficiência durante o processamento de inteligência artificial. A AWS não informou a data de lançamento do chip Trainium4, mas ele será usado nas chamadas “Fábricas de IA”, uma infraestrutura exclusiva para clientes.


Amazon anuncia uso de tecnologia Nvidia em chips de IA (Foto: reprodução/X/@CryptoNewsHntrs)


Segundo Jensen Huang, CEO da Nvidia, a parceria estabelece a base para a “revolução industrial da IA”, acelerando a adoção de inteligência artificial em empresas de diferentes setores e países. Analistas destacam que isso pode reforçar a posição da AWS como líder em serviços de nuvem para IA.

Novos servidores e desempenho ampliado

Além do Trainium4, a AWS lança servidores com chips Trainium3, cada um com 144 unidades e quatro vezes mais capacidade que a geração anterior. O consumo de energia caiu 40%, aumentando significativamente a eficiência e reduzindo custos operacionais para os clientes. Dave Brown, VP de serviços de computação da AWS, afirmou que o objetivo é oferecer desempenho confiável aliado a preços competitivos, garantindo uma solução atraente para empresas de diferentes portes e setores.

Os novos servidores permitem que clientes corporativos tenham acesso a máquinas mais rápidas, escaláveis e preparadas para rodar modelos de IA complexos. Com maior capacidade, eficiência energética e custo-benefício, a AWS fortalece sua posição no mercado de computação em nuvem e inteligência artificial, oferecendo infraestrutura robusta que acompanha a crescente demanda por soluções de alta performance.

Disparada da Alphabet coloca Larry Page no segundo lugar entre os mais ricos

O mercado amanheceu agitado na virada para 1º de dezembro. Comentários cruzavam as mesas de operação sobre a arrancada inesperada da Alphabet, que empurrou Larry Page para o segundo lugar entre os mais ricos do planeta. A mudança veio rápido, no embalo de um mês marcado pelas disputas em torno da inteligência artificial. E colocou o fim de 2025 diante de um cenário pouco comum no topo das grandes fortunas.

Page abriu dezembro com um salto de US$ 30 bilhões em novembro, enquanto Sergey Brin também ganhou terreno. Warren Buffett voltou ao top 10 após a valorização das ações da Alphabet. Já Larry Ellison enfrentou o maior revés entre os líderes, depois de uma queda brusca nas ações da Oracle.

A dança das fortunas

Nos corredores das corretoras, analistas descreviam o movimento como um acerto de rota após semanas dominadas pelo impacto do novo Gemini 3. Larry Page acabou sendo o maior beneficiado: atravessou novembro com uma valorização robusta, avançou posições e consolidou a segunda colocação. A mesma onda levou Sergey Brin ao quinto lugar, somando mais de US$ 27 bilhões no mês.

A alta também puxou Warren Buffett de volta ao grupo dos dez primeiros. A Berkshire havia feito um aporte expressivo na Alphabet, e o mercado reagiu rápido. Elon Musk, mesmo com a oscilação da Tesla, segue isolado na liderança, perdeu US$ 15 bilhões, mas continua acima dos US$ 480 bilhões.

A volatilidade e seus efeitos

Do outro lado, Larry Ellison sentiu o impacto mais pesado. A Oracle viu seus papéis caírem quase 23% após dúvidas sobre o ritmo de expansão em IA. O tombo retirou US$ 67 bilhões de seu patrimônio e o empurrou para o terceiro lugar, atrás de Page. Jeff Bezos também recuou com oscilações da Amazon e os altos custos de seu novo projeto de IA.


Larry Page se torna o segundo mais rico da história (Foto: reprodução/X/@Forbes)


Jensen Huang, da Nvidia, enfrentou uma correção no setor de chips, mas conseguiu manter posição entre os líderes. Bernard Arnault, único não americano da lista, recuperou parte do valor perdido nos últimos meses com a retomada das ações do grupo LVMH.

Os mais ricos do mundo em dezembro de 2025

  • Elon Musk — US$ 483 bilhões
  • Larry Page — US$ 262 bilhões
  • Larry Ellison — US$ 253 bilhões
  • Jeff Bezos — US$ 245 bilhões
  • Sergey Brin — US$ 242 bilhões
  • Mark Zuckerberg — US$ 222 bilhões
  • Bernard Arnault — US$ 190 bilhões
  • Jensen Huang — US$ 154 bilhões
  • Bill Gates — (fora do top 10 desde 2024)
  • Warren Buffett — US$ 152 bilhões

O ranking chegou a dezembro refletindo um mercado guiado quase sempre pelos movimentos da inteligência artificial. Quem lidera projetos de infraestrutura ou modelos de IA viu ganhos expressivos, enquanto setores tradicionais encararam correções duras. Analistas projetam novas mudanças até o fim do mês, principalmente diante de possíveis anúncios envolvendo regulações, parcerias e investimentos pesados em tecnologia.

EUA tentam impedir colapso na rede elétrica após grande demanda da IA

No começo de 2025, equipes de energia em vários estados começaram a notar um movimento que, à primeira vista, parecia só uma coincidência. Um pedido urgente aqui, outro ali, sempre vindo de novos datacenters que surgiam em terrenos antes vazios. Quando as requisições passaram a chegar quase toda semana, ficou claro que a rede elétrica já não dava conta. A sensação de pressa tomou conta das salas de operação, onde técnicos passaram a debater, quase diariamente, como evitar que a demanda crescente empurrasse o sistema para o limite.

A pressão não surgiu do nada. Ainda em 2024, gigantes como OpenAI, Google e Amazon anteciparam um salto na potência computacional até 2030. Desde então, muitas concessionárias admitem que estão correndo atrás. Projetos chegam antes das obras, que começam antes das licenças. É assim que se formam disputas por energia, ajustes provisórios e filas de espera espalhadas por todo o país.

Redes em alerta

No Oregon, a situação ficou evidente quando a Amazon voltou às reuniões com autoridades depois de ver parte de um investimento bilionário praticamente congelado por falta de energia disponível. A Pacificorp explicou que não poderia atender ao pedido de imediato, e o assunto acabou nas mesas regulatórias. Em Santa Clara, dois centros de 50 megawatts, erguidos pela Digital Realty e pela Stack Infrastructure, seguem sem operar desde 2024. A concessionária local prevê liberar energia só depois de 2028, quando concluir uma atualização cara e demorada.


IA acelera o consumo de energia nos EUA e pode gerar gargalos antes de 2030 (Foto: reprodução/X/@hectorchamizo)


Consultores que acompanham o setor dizem que esse tipo de impasse deixou de ser exceção. Ohio vive exemplo parecido: uma mudança na regra de contratação enxugou a fila de projetos de 30 para 13 gigawatts. Ainda assim, especialistas lembram que o país tem histórico de acelerar grandes obras quando há interesse econômico forte. Institutos de energia enxergam até um lado positivo nessa corrida, que pode destravar investimentos que ficaram engavetados por anos.

Datacenters viram usinas próprias

Com a rede pública pressionada, várias empresas passaram a montar suas próprias fontes de energia. No Texas, não é raro ver turbinas novas sendo instaladas a poucos metros dos prédios que abrigam servidores. O projeto Stargate, em Abilene, montado por OpenAI, SoftBank, Oracle e MGX, já funciona com dez turbinas só para garantir que nada desligue de surpresa. Esse movimento começou a atrair até grupos do setor de petróleo: a Chevron, por exemplo, planeja instalar 5 gigawatts em geração a gás até 2027, aproveitando o excedente da Bacia Permiana.

Startups e fornecedores menores oferecem células a combustível e turbinas compactas, uma solução rápida para novos datacenters. A xAI, de Elon Musk, já aplicou a estratégia em mais de um local. Especialistas estimam que o gás natural atenderá boa parte da demanda, enquanto o governo aposta em reatores nucleares antigos e novos modelos AP1000. Modernizar a rede e programas de resposta ao consumo poderiam liberar potência extra. Pesquisadores da Duke University calculam que reduzir apenas 1% do uso dos datacenters criaria uma folga de 125 gigawatts.

Como usuários driblam o Instagram para ver Stories sem aparecer na lista

Stories do Instagram já fazem parte da rotina de muita gente. Ainda assim, é comum alguém abrir o app, pensar em conferir o Story de outra pessoa e desistir ao lembrar que o nome aparece na lista de visualizações. É nesse momento que surgem as tentativas de driblar o sistema.

Sem um recurso oficial que permita assistir anonimamente, usuários recorrem a truques improvisados, sites externos e até perfis alternativos para ver Stories sem serem identificados, e nem sempre há garantia de que o método escolhido vai funcionar.

O que o Instagram mostra e origem dos truques

O Instagram registra automaticamente quem viu cada Story. Basta tocar na publicação para que o nome apareça para o autor, sem qualquer opção de ocultar essa visualização dentro do aplicativo. É uma regra antiga e que nunca mudou.

Na prática, isso faz com que qualquer tentativa de anonimato dependa de caminhos fora da plataforma. O app não oferece brechas internas, e tudo o que foge do padrão vira um improviso. Mesmo assim, cresce o interesse por formas de assistir sem ser percebido.

O método mais conhecido é o modo avião. O usuário abre o Instagram, deixa os Stories carregarem e, só então, ativa o modo avião antes de tocar em qualquer publicação. Com a conexão desligada, a visualização pode não ser registrada, desde que o app seja fechado antes de religar a internet. O problema é que esse truque não funciona sempre. Em alguns celulares, o Instagram envia o registro assim que a rede volta, mesmo com o app fechado rapidamente. Por isso, o método é considerado instável e pode acabar entregando o acesso.

Sites anônimos e perfis extras ganham espaço

Outra alternativa envolve sites feitos para exibir Stories anonimamente. Eles mostram apenas conteúdos de perfis públicos e não pedem login, o que atrai quem quer evitar rastros. O problema é que a segurança varia muito. Alguns têm excesso de anúncios ou pedem permissões suspeitas, o que já acende o alerta.


Ver Stories anonimamente com extensões e sites (Foto: reprodução/X/@TecMundo)


Para perfis privados, a saída costuma ser o perfil alternativo. Uma conta secundária permite ver Stories que não aparecem em sites externos, desde que o dono aceite o pedido. Mesmo assim, criar perfis falsos vai contra as regras do Instagram e pode gerar travas ou punições.

Dá para saber se alguém viu escondido?

No fim das contas, o Instagram só registra quem assiste aos Stories de dentro do aplicativo usando uma conta logada. Tudo o que acontece fora desse caminho, como sites externos, visualizações offline ou perfis alternativos, simplesmente não aparece para o autor.

Para quem tenta driblar a lista de visualizações, vale lembrar que nenhum truque oferece anonimato absoluto. E para quem publica, a plataforma continua mostrando apenas o que foi visto da forma tradicional, sem qualquer recurso capaz de revelar acessos invisíveis.

Gemini 3 leva Larry Page ao topo: terceira pessoa mais rica do planeta

Larry Page, cofundador do Google, superou Jeff Bezos e assumiu a terceira posição entre os mais ricos do mundo nesta quarta-feira (19). A alta veio depois que as ações da Alphabet subiram com o lançamento da nova inteligência artificial Gemini 3.

O movimento também favoreceu Sergey Brin, outro cofundador da empresa. Ambos figuram agora entre os principais bilionários do planeta, enquanto investidores reagiam com otimismo aos resultados do terceiro trimestre e à estratégia de inovação da companhia.

O impacto da Gemini 3 na Alphabet

As ações da Alphabet subiram 7%, atingindo um recorde histórico após o anúncio em 18 de novembro de 2025, refletindo a empolgação de investidores e analistas com o novo modelo de IA. O Gemini 3 já está presente em produtos como a busca do Google, aplicativos e serviços corporativos.

O salto fez a capitalização de mercado da empresa se aproximar de US$ 3 trilhões. Para o mercado, foi um sinal claro de que a Alphabet se mantém à frente na corrida global por inteligência artificial.

Fortunas em alta: Page e Brin

Larry Page detém cerca de 3,2% da Alphabet. O valor das ações fez sua fortuna crescer aproximadamente US$ 7,6 bilhões, chegando a US$ 240,9 bilhões e superando Jeff Bezos na lista da Forbes.


Larry Page aumenta patrimônio após alta das ações da Alphabet (Foto: reprodução/X/@EmpreHouse)


Sergey Brin, com participação de 2,9%, também registrou aumento expressivo em seu patrimônio: cerca de US$ 7 bilhões, totalizando US$ 223,4 bilhões e garantindo a quinta posição entre os bilionários. O movimento mostra como a valorização da empresa impacta diretamente a riqueza dos fundadores.

Tecnologia e perspectivas futuras

O terceiro trimestre de 2025 trouxe resultados financeiros sólidos para a Alphabet, com destaque para o desempenho do Google Cloud. A integração do Gemini 3 aos produtos da empresa reforça sua posição como líder em tecnologia e inovação.

Analistas lembram que o mercado é volátil e que fortunas podem oscilar conforme a ação da empresa. Ainda assim, o lançamento do Gemini 3 projeta um caminho de crescimento e consolida a Alphabet como referência global em inteligência artificial.

Nvidia surpreende Wall Street e acelera disputa bilionária pela infraestrutura da IA

A movimentação dos investidores mudou de tom nesta quarta-feira (19), quando a Nvidia divulgou resultados acima do esperado e colocou fim a semanas de tensão no setor de tecnologia. A empresa registrou receita de US$ 57 bilhões no terceiro trimestre, superando as projeções e reforçando a confiança do mercado no avanço da inteligência artificial.

O desempenho se soma a um salto expressivo no lucro por ação, que subiu para US$ 1,30, e reforça a posição da companhia como peça central na infraestrutura que sustenta os modelos de IA usados por gigantes de tecnologia.

Data centers puxam o crescimento

A participação da Nvidia no universo gamer, por anos sua principal vitrine, já não define mais o negócio. No trimestre, o segmento de jogos gerou US$ 4,3 bilhões em receita, uma quantia relevante, mas pequena diante dos US$ 51,2 bilhões vindos de data centers, onde estão os chips usados para treinar e operar modelos avançados de IA.

Esse avanço é impulsionado por empresas como Microsoft, Google, Amazon e Meta, que aumentam investimentos em infraestrutura digital. A estimativa é de que esses aportes cresçam mais de 30% nos próximos 12 meses, consolidando a Nvidia como fornecedora essencial de processamento para a nova economia da IA.


Resultado da Nvidia em data centers (Vídeo: reprodução/X/@SentinelFlash)


Previsão surpreende e empurra mercado para cima

Mesmo com números fortes, a maior reação veio das projeções para os próximos meses. A Nvidia espera receita de cerca de US$ 65 bilhões no próximo trimestre, superando as estimativas dos principais analistas do setor. Segundo Jensen Huang, a demanda pelos novos chips Blackwell segue acima da capacidade disponível, e estoques estão praticamente esgotados.


Jensen Huang, CEO da Nvidia (Foto: reprodução/Instagram/@nvidia)


A sinalização positiva ajudou a impulsionar índices como o S&P 500 no after-market, reacendendo o apetite por risco no mercado global. Hoje avaliada em aproximadamente US$ 4,55 trilhões, a companhia reforça sua posição entre as mais valiosas do mundo.

O que isso significa para o investidor

A alta da Nvidia não resolve, por si só, preocupações com uma possível bolha no setor, mas indica que o crescimento atual é sustentado por receitas e não apenas por expectativas. A inteligência artificial segue como motor de investimentos estruturais, com impactos que vão além dos chips, energia, data centers e software, formam um ecossistema que deve se expandir junto com ela.

Para quem investe, o cenário exige atenção não apenas à Nvidia, mas às empresas ligadas ao ciclo de infraestrutura da IA. Os resultados reforçam que a transformação tecnológica continua acelerando e que o setor ainda tem espaço para crescimento nos próximos trimestres.