Inflação ultrapassa os reajustes salariais e prejudica os trabalhadores brasileiros

Este ano os reajustes salariais ficam abaixo da inflação, trazendo uma piora para as condições de negociação. Segundo o boletim Salariômetro da Fipe (Fundação Instituto de pesquisas econômicas), entre janeiro e julho deste ano, 50,5% dos acordos e convenções coletivas realizadas no Brasil tiveram reajustes abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mostrando que apenas 22,9% das negociações feitas até o mês de julho resultaram em ganhos reais e que os outros 26,6% empataram com o INPC.

Os números confirmam o que a Fipe já havia observado desde junho do ano passado. No período, foram cinco perdas reais no ganho dos trabalhadores, quatro somente neste ano e sete reajustes que apenas garantiram a reposição da inflação aos profissionais. Com essa discrepância, o trabalhador brasileiro perdeu o poder de compra, já que o salário que recebe hoje, mesmo reajustado, vale menos do que há um ano.


(Foto: Cofre com moedas. Reprodução/Pexels) 


A situação fica ainda mais delicada quando se trata da inflação em cima de gastos básicos das famílias, pois fica mais díficil de fazer alguma economia ou algum corte no quesito necessidade, como alimentação, saúde, etc. Segundo o IBGE, as despesas com alimentação em casa acumula alta de preços de 16,4% nos 12 meses até julho. Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioecônomicos (Dieese) mostra que o custo médio da cesta básica aumentou em 15 capitais brasileiras no mês passado.

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Com um crescimento considerável durante a pandemia, produtos da marca própria Carrefour se destacam em vendas

Julho foi um péssimo mês para os trabalhadores, podendo ser considerado pelo Salariômetro o pior nos últimos 12 meses, resultando em 59,3% de reajustes abaixo da inflação, 27,5% em ganhos reais e 13,2% em índices iguais ao INPC. O reajuste mediano ficou 1,6 pontos percentuais abaixo do INPC.

De acordo com o boletim do IBGE: “A inflação projetada para os próximos meses não dará folga para ganhos reais“.

 

(Foto destaque: Inflação ultrapassa os reajustes salariais e prejudica os trabalhadores brasileiros. Reprodução/Freepik).

Com um crescimento considerável durante a pandemia, produtos da marca própria Carrefour se destacam em vendas

A rede internacional de hipermercados Carrefour, vem crescendo bastante em vendas durante a pandemia por causa de sua marca própria, que conta com produtos como fraldas, artigos para pets e até mesmo alimentos, que são até 30% mais baratos que a principal marca de cada categoria. 

Esse crescimento começou a aparecer em 2018 quando a rede lançou o Act For Food, um movimento criado para incentivar a maior venda de produtos saudáveis em suas lojas e um dos destaques em vendas foi justamente sua marca própria, que contava com cerca de 1.200 produtos na época.

A intenção sempre foi garantir que o cliente tivesse acesso a produtos de qualidade sem pesar tanto no bolso” diz a gerente de planejamento de marcas próprias do Carrefour, Ana Vinuto. Porém, ela não contava com a pandemia e com a busca maior ainda dos brasileiros por produtos mais acessíveis. “Agora a marca própria tem um papel ainda mais importante na cesta de compras“, confirma Ana.

No segundo trimestre deste ano os produtos ofertados saltaram 23% comparado ao mesmo período do ano passado, já a marca própria bateu o maior recorde da história com 15,3% da receita liquida total de alimentos. Segundo a consultoria Kantar, em março do ano passado o carrefour levou 2,2 milhões de consumidores o escolherem.

A rede varejista lançou também a marca Carrefour Bio, uma linha de ôrganicos, com o objetivo de investir em produtos orgânicos e vegetarianos. Antes desse lançamento que ocorreu em junho, as marcas próprias representavam somente 4% das vendas de produtos ôrganicos da rede e agora representam 20% destas vendas.


                                   

(Foto: Vegetais. Reprodução/Pixabay)


Além dos preços especiais, o Carrefour com a intenção de trazer algo novo para o consumidor e aumentar as vendas de sua marca própria para 22% disponibilizou no app alguns vouchers para a retirada de itens gratuitamente 

O grupo responsável pelos produtos de marca própria do Carrefour conta com 140 fornecedores auditados e certificados por processos de qualidade e sustentabilidade.

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Também priorizamos trabalhar com fornecedores que já temos, desde que eles tenham capacidade de nos atender. Um exemplo se dá com a linha de produtos para pets, que estamos em processo de expansão” diz Ana Vinuto.

Até meses atrás, os produtos da marca própria eram adquiridos por dois a cada cinco clientes. Hoje já entram no carrinho de compras de três a cada cinco clientes no Brasil, o que representa 60% do público.

 

(Foto destaque: Produtos da marca própria Carrefour, Supermercado. Divulgação/Carrefour, Reprodução/Pixabay).

Nova temporada em Hollywood promete grandes aquisições.

O diretor da Tyler Perry Studios e presidente da Cross Creek Pictures, John Cary está se preparando para uma nova temporada em Hollywood e vem analisando uma lista com cerca de 30 nomes sendo todos eles produtores independentes que viraram alvo de aquisição.

Estamos no início das discussões com algumas pessoas”, diz Cary. “Vamos sentar à mesa e perguntar: ‘Quanto você acha que vale? Qual valor seria atraente?’’

A competição streaming está cada vez maior e não apresenta nenhum sinal de desaceleração. De acordo com o pesquisador Ampere Analysis a indústria fará um alto investimento em programações pelo mundo todo este ano, será gasto um valor de US$ 225 bilhões, US$60 bilhões a mais do que cinco anos atrás.

Durante a compra da MGM Studios pela Amazon no valor de US$ 8,45 bilhões, a atriz Reese Witherspoon vendeu sua participação majoritária na Hello Sunshine para uma nova empresa de mídia apoiada pelo Blackstone Group por US$ 900 milhões, o dobro do fluxo de caixa que certas empresas estavam recebendo a 18 meses atrás, diz um negociador.

Esse episódeo causou muitas modificações, inclusive no preço de tudo desde a Endeavor Content de Ari Emmanuel e a SpringHill Company de Lebron James, até o estúdio de filmes independentes A24, houveram discussões sobre a possibilidade de conseguir empresas em alta como a Blumhouse Productions e Imagine Entertainment, de Ron Howard e Brian Grazer.

Reese, que apostou em si mesma ao criar a Hello Sunshine, conseguiu alavancar os direitos que possuia sobre histórias com foco feminino, incluindo os filmes “Garota Exemplar” e “Livre” e séries que ela vendeu para Hulu, Apple e HBO. O preço da empresa sugere um mercado crescente para produtores com um histórico bem-sucedido, por conta de qualquer fluxo de caixa visto pela empresa ser muito menor do que os números da bilheteria principal registrados.

Esses valores são reduzidos por conta do reembolso aos investidores que financiaram a produção, as despesas de marketing e publicidade, as ações ​​reivindicadas por cinemas e redes de TV, como o pagamento de acordos de participação nos lucros com os diretores, estrelas e produtores, que são os grandes responsáveis por fazer essas grandes produções acontecerem.

A revolução de streamings vem sendo vista como uma ameaça para os Hitmakers que durante décadas possuiam uma grande participação nos lucros até a chegada da Netflix e seus concorrentes Disney+ e Amazon, que oferecem um risco para eles por conta de seu tipo de negócio, o novo Lup Sum (modelo de contrato onde o preço global cobrado pelo produto ou serviço é determinado antes da realização do projeto) que deixam o potencial de talento limitado enquanto adicionam valor às suas plataformas.


                                   

                                                                                       (Foto: Aplicativo Netflix. Reprodução/Pixabay).


Talento tem um enorme valor para as empresas construídas a partir de seus esforços e eles não estão vendo um retorno equivalente ao patrimônio líquido”, diz Kevin Mayer, que fez uma parceria com o ex-diretor de operações da Walt Disney, Tom Staggs, e a Blackstone no investimento pela Hello Sunshine. “Agora eles estão vendo maneiras de obter vantagens do tipo capital, criando suas próprias empresas e também fazendo parte de novas companhias independentes.”

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Isso deixa um ponto de interrogação sobre todas as companhias, desde a Westbrook Entertainment, de Will Smith, até a grande marca Perry’s que possui seu próprio financiamento possuindo apenas uma pessoa em sua produção geral, o bilionário Perry, que escreve, produz, dirige e muitas vezes, estrela em seus próprios programas. 

Já é esperado que os valores sugeridos para Hollywood sejam altos, porém as produtoras são vendidas por um múltiplo do fluxo de caixa, o que é difícil de calcular sem acesso aos termos de negociação das séries e filmes.

 

(Foto Destaque: Placa de Hollywood. Reprodução/Pixabay).

Beyoncé revela como descobriu os efeitos do canabidiol e o motivo de estar construindo sua própria fazenda de maconha

Beyoncé revelou em uma entrevista para a revista “Haper’s Bazaar” o motivo de estar construindo sua própria fazenda de maconha, a cantora, atriz e produtora norte-americana conta que descobriu o CBD (canabidiol) um dos principais compostos da planta da cannabis.

Explorei os efeitos do canabidiol durante minha última turnê e experimentei seus benefícios para dor e inflamação. Isso ajudou nas minhas noites agitadas e na inquietação que vem por não conseguir dormir” disse a cantora.

Além do CBD, Beyoncé também encontrou benefícios nas propriedades curativas do mel, para ela e seus filhos levando a mesma a construir também sua própria fazenda de mel.

Ano passado a cantora também mostrou seu apoio à indústria de cannabis. Sua fundação BeyGood uniu-se à NAACP (Associação Nacional para o Avanço de Pessoas de Cor, na sigla em inglês)  para oferecer à empresa de maconha The Gift, um benefício de US$ 10 mil, com o propósito de apoiar os negócios de pessoas negras afetadas pela Covid-19. 


                                   

                                                                                 (Foto: Plantação de cannabis. Reprodução/Pixabay)


Apesar de não ter divulgado mais detalhes sobre a construção da fazenda, Beyoncé já está na lista de famosos que já encontraram um espaço na indústria da cannabis, nesta lista também se encontram outras celebridades como seu marido Jay-Z, Kim Kardashian, Snoop Dogg e os atores,  Jane Fonda,  Jennifer Aniston,  Jim Belushi e Gwyneth Paltrow que nos últimos anos passaram a empreender no ramo e apoiar os negócios de canabidiol.

Os Rappers Snoop Dogg e Jay-Z e os atores Jim Belushi e Gwyneth Paltrow foram artirtas que se destacaram nesse setor, Snoop foi uma das primeiras celebridades a lançar sua linha, a Leafs by Snoop no Colorado, em 2015. Desde então, o rapper norte-americano entrou na indústria de cannabis por meio de sua empresa de mídia Merry Jane e do fundo de investimento Casa Verde Capital. O rapper e empresário Jay-Z juntou-se em 2019 à Caliva como estrategista-chefe da marca para lançar sua linha premium de cannabis Monogram. O ator Jim Belushi comprou uma fazenda no sul do Oregon, onde sua equipe cultiva cannabis. Já Gwyneth Paltrow fez um investimento na Cann, (uma fabricante de bebidas com infusão de cannabis) por meio de sua marca de bem-estar e estilo de vida Goop, porém o valor da aplicação não foi divulgado.

A aprovação destas celebridades em relação aos produtos que possuem CBD ajudou no crescimento em termos de comportamento de compra do consumidor assim como ocorre também com outros produtos do mercado.

Um estudo publicado no “British Journal of Marketing Studies” feito em 2017, mostrou que essa influência das celebridades é eficaz. Os famosos são vistos como alguém que as pessoas conhecem e sentem confiança. Quando os consumidores são fãs, eles dão um valor maior ainda aos produtos apoiados pelas celebridades ou até mesmo a alguma causa que defendem.

Mesmo com as alegações de que a CBD auxilia no relaxamento, tem propriedades anti-inflamatórias e diminui a ansiedade sua liberação ainda é um assunto muito delicado pois as evidências científicas por trás dessas alegações ainda devem ser confirmadas pelas instituições.

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A FDA (Food & Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) reconhece o potencial da cannabis ou de seus compostos derivados. No entanto, já alertou algumas empresas que comercializam produtos contendo CBD e outros compostos de cannabis que eles podem violar a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos, além de colocar em risco a saúde e a segurança dos consumidores. 

Nos Estados Unidos, o CBD ainda é ilegal em nível federal quando contido em alimentos ou rotulado como um suplemento dietético. Porém foi aprovado um medicamento que contém o CBD purificado, o Epidiolex, é usado no tratamento de convulsões associadas à síndrome de Lennox-Gastaut ou síndrome de Dravet para pacientes acima de 1 ano de idade. Mas o mercado pode chegar a US$ 19,5 bilhões em 2025 se o FDA (Food and Drug Administration) aprovar o composto como um aditivo legal em 2022, de acordo com uma projeção feita pela BDSA, uma empresa importante de pesquisa de mercado de cannabis.

 

(Foto destaque: Beyoncé. Divulgação/Beyoncé)

 

Banco Central volta a comprar ouro e suas reservas praticamente dobram em 3 meses.

Em maio o banco central comandado pelo economista Roberto Campos Neto, iniciou um movimento onde voltou a comprar ouro para estocar nas resevas internacionais do Brasil e em 3 meses as compras já tiveram uma soma de 62,3 toneladas e fizeram as reservas em ouro quase dobrar.

Após as operações o Banco Central apresentou um aumento de 92,4% no volume de ouro nas reservas, passando para 129,7 toneladas. Já em dólares a quantidade de metal subiu para 98,5% passando para US$ 7,596 bilhões.

Os dados mostram detalhadamente em números esse crescimento nas reservas nos últimos três meses, em maio o BC adquiriu 11,9 toneladas do metal equivalente a 384 mil onças troy (medida usada internacionalmente). No mês seguinte em junho foram mais 41,8 toneladas (1,344 milhao de onças troy) e em julho foram 8,5 toneladas (274 mil onças troy).

O movimento chama atenção pois de novembro de 2012 até abril deste ano o montante das reservas aplicado em ouro do Banco Central mal havia sido alterado.

Neste período a autarquia foi comandada pelos economistas Alexandre Tombini, Ilan Goldfajn, e o próprio Roberto Campos Neto, apartir de 2019.

Ao comprar 62,3 toneladas do metal nos últimos três meses, o BC aumentou para US$ 7,596 bilhões a parcela de ouro nas reservas o que corresponde agora a 2,1% do total. Este percentual ainda não representa uma grande mudanca no perfil de reserva dos recursos mas marca uma postura diferente de Campos Neto em relação a seus antecessores.


                                               

                                                                   (Foto destaque: Banco Central (BC). Divulgação/Banco Central)


No fim de julho as reservas internacionais somavam US$ 355,7 bilhões, essa quantia  funciona como uma espécie de “seguro” contra crises cambiais. Os recursos são suficientes para cobrir os atuais compromissos do Brasil em dólar e por isso, o país se coloca hoje como um credor em moeda estrangeira.

A maior parte das reservas é formada por títulos conversíveis em dólares e por dólares depositados nos bancos centrais de outros países, no Banco de Compensações Internacionais e no Fundo Monetário Internacional. No fim de 2020, essa parcela chegava a 93,4% das reservas equivalente a US$ 332,0 bilhões. Porém, o montante de ouro no fim do ano passado era de US$ 4,101 bilhões, ou 1,2% do total.

Em 2019 com a chegada de Roberto Campos Neto ao BC surgiram alguns sinais de que a gestão das reservas internacionais poderiam mudar. Naquele mesmo ano Campos neto confirmou aos jornalistas que havia uma discussão dentro da autarquia em relação a gestão dos ativos. Na ocasião, Bruno Serra (diretor de Política Monetária do BC) disse que um dos objetivos era rever a eficiência dos instrumentos de reserva, e não discutir os níveis do seguro.

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No caso do ouro, durante a crise no período da pandemia bancos centrais e empresas de todo o mundo foram em busca do metal, como ativo de reserva, causando um aumento considerável de demanda e fazendo com que a  cotação à vista da onça troy na OTC Metals, nos Estados Unidos, subisse de US$ 1.515,12 no fim de 2019 para US$ 1.896,49 no final de 2020. O avanço foi de 25,2%. Por conta da continuidade desta crise o Banco Central decidiu retomar a compra do ouro.

 

(Foto destaque: barras de ouro. Reprodução/Pixabay)

Inflação com aumento sucessivo causa problemas no desempenho do real

Apesar de uma postura mais hostil do Banco Central na política monetária e do ambiente externo relativamente calmo, a Inflação escalada está dificultando que o real tenha um desempenho melhor. Por causa dessa inflação persistente ainda não colhemos os frutos do aumento do juros nominal“, disse Gustavo Menezes, gestor macro da AZ Quest com foco em câmbio. Os aumentos sucessivos da inflação elevam o risco de uma depreciação nominal do real para que se mantenha um equilíbrio na taxa real de câmbio. 

O Brasil fechou 2020 com um juros real negativo em 2,5%. Com base no swap DIxPré 360 da B3 e o IPCA projetado em 12 meses na Focus, a projeção para um ano é que essa taxa volte a território positivo, na casa de 3,3%. A inflação rodando em 9% em 12 meses mantém os juros real em negativo, mesmo com o Banco central aumentando-os em ritmo mais intenso, o real perde ainda mais sua atratividade por conta destes aumentos sucessivos da inflação.

A Selic teve um aumento considerável neste ano, passou de 2% para 5,25%, já o IPCA saltou de 4,52% para quase 9% no período entre dezembro de 2020 e julho de 2021.


                                 

                                                                (Foto destaque: moedas em cenário conceitual. Reprodução/Freepik).


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Vamos ter de esperar o BC continuar fazendo o seu trabalho bem-feito, engrossar o discurso de perseguir a meta. Isso (correção no juros real) vai acontecer em algum momento, e aí teremos o diferencial de juros jogando a favor da nossa moeda“, contou Gustavo Menezes. 

Não deixando os barulhos políticos e fiscais passarem por cima dos fatos, Gustavo mantém seu posicionamento sobre o real em relação ao dólar.

Recuperamos bem o diferencial de crescimento, os juros estão subindo e os termos de troca seguem bastante favoráveis.” Outras questões de barulho causam volatilidade e atrapalham, mas no médio prazo os fatos devem preponderar“, finalizou.

(Foto Destaque. Título da Matéria. Créditos da foto de capa)

Para ingressar na bolsa de valores, Nubank contrata três bancos para liderar sua IPO

A oferta pública inicial, em inglês “initial public offering” (IPO) representa a primeira vez que uma empresa receberá novos sócios realizando uma oferta de ações ao mercado.

Com o intuito de ingressar na bolsa de valores  banco brasileiro resolveu colocar em prática a oferta contratando três empresas para ajudarem a liderar sua IPO nos Estados Unidos, a Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi.

Foi relatado em junho pela agência de notícias Reuters que Nubank convidou alguns bancos de investimento para participarem da IPO avaliando a empresa em mais de R$ 40 bilhões, fazendo com que seu IPO possívelmente seja um dos maiores lançamentos de uma empresa sul-americana nos EUA.

Dessa forma, a operação chegou a ser comparado com outras grandes ofertas globais estreantes neste ano, como a corretora Robinhood.

Em uma rodada de financiamento comandada pela Berkshire Hathaway, o Nubank levantou uma quantia de US$ 750 milhões, a companhia avaliou o banco digital em US$ 30 bilhões, já em Janeiro deste ano havia sido avaliado em US$ 25 bilhões, tendo então uma valorização de 20% do ínicio do ano até o momento.

 

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Segundo a fonte Reuters, o banco deve entrar com a solicitação de IPO até o fim deste ano ou ínicio de 2022.

Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi não quiseram comentar sobre o assunto.


                             

                                                                         (Foto destaque: Gráfico de crescimento. Reprodução/Pixabay).


Fundada em 2013 pelo Colombiano David Vélez (CEO), a Brasileira Cristina Junqueira e o americano Edward Wible, o Nubank apesar de ter se expandido para o México e Colômbia, tem os Brasileiros como a maior parte de seus clientes atualmente. David teve uma péssima experiência com o serviço financeiro Brasileiro, fazendo com que ele enxergasse uma oportunidade de revolucionar esse mercado com design, tecnologia e um serviço voltado totalmente para o cliente com o intuito de devolver às pessoas o controle de sua vida financeira.

 

(Foto destaque: sede do Nubank em São Paulo. Divulgação/Nubank)

O número de milionários cresce na pandemia

Louis Vuitton é a marca mais valiosa do mundo segundo o Grupo Kantar e vem crescendo mais a cada ano. Segundo a empresa de análise de dados, a mesma foi avaliada em US$ 75 bilhões, em 2020, ultrapassando quase US$ 30 bilhões da segunda maior marca de luxo, a Chanel, avaliada em US$ 47 bilhões. Foi dado à companhia o nome de seu fundador que este mês completaria 200 anos, Louis Vuitton foi um fabricante de malas e bolsas na segunda metade do século XIX e em 1854 fundou a LV em Paris.


                                   

                                                                    (Foto destaque: Fachada da loja Louis Vuitton. Reprodução/Pixabay).


A empresa se tornou propriedade da LVMH Moet Hennessey Louis Vuitton, uma corporação de luxo que monitora cerca de 75 marcas incluindo Bulgari e Christian Dior o conglomerado LVMH teve nos primeiros seis meses deste ano um crescimento de 56% em relação ao mesmo período de 2020 e 14% em comparação a 2019.

Por conta da pandemia causada pela Covid-19 os consumidores de luxo se encontram ansiosos para gastar o dinheiro economizado durante o isolamento social, por esse motivo o setor de moda com artigos de couro cresceu muito com um aumento considerável de 81% em relação a 2020 e 38% em relação a 2019 gerando uma receita recorde de US$ 16,4 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Para muitas pessoas este período não foi prejudicial econômicamente fazendo com que tenhamos agora 1% da população global considerada milionária (em doláres).

Em 2019 os Estados Unidos apresentou uma renda pessoal de em média US$14.882 o maior registro até aquele momento, em 2020 tiveram um aumento considerável novamente, possívelmente por conta da quarentena, que impediu as familias de saírem para ter algum tipo de lazer.

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Segundo o Credit Suisse em todas as dez principais economias do mundo, das quais o Brasil não faz parte, o número de milionários aumentou entre 2019 e 2020, contando com mais 5,2 milhões de novos milionários, os EUA foi o país que contou a maior adição de milionários (1,7 milhões) vindo em seguida a Alemanha com 633 mil e Austrália com 392 mil, a tendência destes números é aumentar por conta da confiança do consumidor norte americano beneficiando as vendas do mercado de luxo pelo mundo.

 

Venezuela cortará cerca de seis zeros em sua moeda para evitar o aumento da inflação

 A Venezuela irá cortar seis zeros da moeda nacional, bolívar, com o objetivo de reduzir a inflação galopante. Esta reforma representa a terceira reconversão monetária em 15 anos e ocorrerá a partir de outubro deste ano conforme anunciado pelo Banco Central da Venezuela (BCV) com o intuito de evitar uma hiperinflação. Este plano contará também com a implementação do bolívar digital, sem versão física, emitida pelo Banco Central do País. Além disso essa versão digital dificulta a lavagem de dinheiro pelo fato de não poder ser trocada livremente entre duas pessoas fazendo com que o saldo esteja sempre dentro do banco.

Diante dos números apresentados em 2020 a medida já era esperada pelos especialistas, o país apresentou uma inflação acumulada de 2.959,8% no final do ano. Neste ano ficou acima de 250% entre janeiro e maio. A Venezuela viu seu P.I.B cair 80% desde 2013 e 65% das famílias vivem na pobreza tornando a situação econômica preocupante. Atualmente no país o bolívar foi substituido pelo dólar visando evitar a inflação.


(Foto destaque: Bandeira da Venezuela. Reprodução/Pixabay).


Em 2007 houve a primeira reconversão no governo de Hugo Chávez, que retirou três zeros das moedas, e a segunda onze anos depois em 2018  quando Nicolás Maduro excluiu cerca de seis zeros a mais da moeda.

O Banco Central afirmou que “todos os valores monetários e tudo expresso em moeda nacional serão divididos por um milhão”. As futuras notas serão impressas nos valores de 5,10, 20, 50 e 100 bolívares, as mesmas terão o rosto do revolucionário Simon Bolívar.

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Essa mudança de escala monetária, que se baseia no aprofundamento e desenvolvimento da economia digital, é um fato histórico, pois o país inicia uma recuperação econômica após uma crise provocada pelo brutal ataque à nossa economia, à nossa moeda e o bloqueio econômico-financeiro e criminoso“, Comunica o Banco Central da Venezuela.

 

(Foto Destaque: Título da matéria. Créditos)