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O Oklahoma City Thunder superou o Indiana Pacers por 120 a 109 na quinta partida das finais da NBA, realizada nesta segunda-feira (16), no Paycom Center.
Com atuações decisivas dos All-Stars Jalen Williams e Shai Gilgeous-Alexander, a equipe da casa soube explorar as falhas dos adversários e fazer valer o mando de quadra para conquistar a vitória, abrir 3 a 2 na série e ficar a um triunfo do título.
A partida
Chet Holmgren e Jalen Williams iniciaram o jogo comandando as ações ofensivas do Thunder. A equipe de Oklahoma se manteve dominante ao aproveitar os diversos erros do Indiana Pacers, que cometeu sete perdas de bola só no primeiro período.
No segundo quarto, logo no início, Tyrese Halliburton sofreu uma lesão muscular e sentiu dores na panturrilha. Ele deixou a quadra por alguns instantes, mas retornou rapidamente, mesmo com limitações físicas. Apesar do retorno de seu principal jogador, o Pacers não conseguiu reagir e o Thunder ampliou a vantagem para 59 a 43 antes do intervalo.
Melhores lances Oklahoma x Indiana (reprodução/Youtube/NBA Brasil)
Na volta, T.J. McConnell entrou em destaque, anotando seis pontos consecutivos e reduzindo a diferença para 75 a 68. Embalado pelo bom momento do armador, o Indiana seguiu em crescimento e terminou o terceiro quarto com o placar em 87 a 79 a favor de Oklahoma.
No último período, os visitantes chegaram a cortar a diferença para apenas cinco pontos, alimentando a esperança de uma virada. No entanto, Jalen Williams e Shai Gilgeous-Alexander apareceram nos momentos decisivos e garantiram o triunfo do Thunder por 120 a 109.
Jogo 6
O sexto confronto entre Thunder e Pacers acontece na próxima quinta-feira (19), às 21h30 no Gainbridge Fieldhouse, em Indianápolis.
Caso o Thunder vença, será campeão da NBA pela primeira vez da história da franquia. Já o Pacers terá que ganhar em casa para se manter vivo e levar para o jogo 7 da série.
O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de um comunicado divulgado nesta segunda-feira (16), que os prefeitos brasileiros que foram a Israel desconsideraram uma recomendação do Itamaraty para evitarem viagens ao país do Oriente Médio, devido à situação de conflito na região.
Além dos enfrentamentos com o grupo Hamas, que domina a Faixa de Gaza, e com o Hezbollah, baseado no Líbano, Israel também está em confronto com o Irã, após ataques realizados pelo governo de Benjamin Netanyahu contra instalações iranianas.
Autoridades viajaram mesmo sob alertas
Desde outubro de 2023, a Embaixada do Brasil em Israel mantém um alerta orientando que apenas viagens essenciais sejam feitas ao país. Na época, também foi sugerido que os cidadãos brasileiros que já estavam em território israelense considerassem a possibilidade de deixá-lo.
A manifestação do Itamaraty veio após a confirmação de que um grupo composto por 12 autoridades do Brasil deixou Israel com destino à Jordânia, de onde seguirão viagem de volta ao Brasil. O retorno será feito por meio de um voo fretado, com partida prevista da Arábia Saudita.
— Itamaraty Brasil 🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) June 16, 2025
Nota do Itamaraty sobre autoridades brasileiras que estão em Israel (Foto: reprodução/X/Itamaraty.gov.br)
Segundo a nota divulgada pelo Itamaraty nesta segunda-feira, a retirada das 12 autoridades brasileiras foi viabilizada por meio de uma estreita coordenação entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o chanceler da Jordânia, Ayman Safadi.
Possíveis golpes
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv fez um alerta nas redes sociais nesta segunda-feira, orientando os brasileiros que estão em Israel a tomarem cuidado com possíveis golpes divulgados online, que prometem voos de saída do país. A recomendação foi feita devido ao fechamento do espaço aéreo, devido ao conflito com o Irã.
Já o comunicado mais recente, publicado na última sexta-feira (13), reforça que não é recomendável viajar nem para Israel, nem para o Irã. A orientação também pede que os brasileiros que já se encontram nesses países evitem participar de manifestações.
Nos últimos dias, ataques conduzidos por Israel contra o Irã resultaram na morte de figuras importantes do regime iraniano. Entre os alvos estariam altos oficiais como Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e considerado o segundo nome mais influente na hierarquia militar do país.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, permanece ileso. Ele ocupa o posto mais alto do poder iraniano há 35 anos.
Quem é Khamenei?
Khamenei concentra em suas mãos tanto a liderança religiosa quanto o controle político do Irã. Ele exerce as funções de chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, tendo autoridade máxima sobre todas as decisões de governo e diretrizes nacionais.
Khamenei foi profundamente influenciado pelas ideias do aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da oposição conservadora iraniana durante seu exílio. Com o tempo, aproximou-se do movimento liderado por Khomeini, passando a colaborar ativamente com sua organização e a cumprir missões dentro do Irã. Em junho de 1981, ele foi alvo de um atentado a bomba que resultou na paralisia permanente de seu braço direito. Apenas quatro meses após o ataque, foi eleito presidente da República Islâmica do Irã, recebendo 95% dos votos. Assumiu a presidência aos 42 anos e tornou-se o primeiro religioso a ocupar o cargo, marcando o fortalecimento do poder clerical sobre o Estado.
Conflito entre Israel e Irã (reprodução/Youtube/CNN Brasil)
Ao longo de mais de 30 anos no comando do Irã, Khamenei enfrentou sucessivas manifestações populares, todas duramente reprimidas. Durante seu governo, manteve uma postura conservadora rígida em relação aos costumes e foi acusado de ordenar assassinatos de opositores no exterior, além de perseguir jornalistas e intelectuais críticos ao regime. Na política externa, uma das principais táticas adotadas foi o apoio financeiro e militar a grupos aliados que atuavam como representantes do Irã em confrontos indiretos com Israel. Em vários momentos, Khamenei declarou publicamente sua intenção de eliminar o Estado israelense.
Revolta do Khamenei
Na noite de quinta-feira (12), o Exército de Israel realizou uma série de ataques contra múltiplos alvos em território iraniano. Explosões foram relatadas em Teerã e em várias outras cidades. Segundo as autoridades militares israelenses, a ofensiva teve como principal objetivo conter o avanço do programa nuclear do Irã.
Em resposta, o governo iraniano ameaçou tanto Israel quanto os Estados Unidos, afirmando que ambos iriam sofrer graves consequências pelo ataque. Ali Khamenei, declarou que Israel enfrentaria “um destino amargo”.
O São Paulo perdeu para o Vasco por 3 a 1 na noite desta quinta-feira (12), em confronto válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols da equipe carioca foram marcados por Rayan, Nuno Moreira e Vegetti; já o gol de honra do Tricolor foi marcado por Ryan Francisco. Com o resultado, o Cruz-Maltino encerrou um longo jejum de 13 anos sem vencer o Tricolor paulista no estádio Morumbis. Essa também foi a primeira vitória fora de casa do time comandado por Fernando Diniz nesta edição do Brasileirão.
A derrota complicou ainda mais a situação do São Paulo na tabela. A equipe permanece com 12 pontos e caiu para a 14ª colocação. Além disso, o Tricolor chegou à terceira derrota consecutiva na competição. Após o jogo, em entrevista coletiva, o técnico Luis Zubeldía comentou o desempenho do time e assumiu a responsabilidade pelo resultado.
Técnico insatisfeito com o desempenho
Em entrevista coletiva após a derrota para o Vasco, o técnico Luis Zubeldía fez uma análise crítica do desempenho da equipe e reconheceu a queda de rendimento. Segundo ele, o desempenho nos treinos é muito superior ao que o time tem mostrado nas partidas, especialmente nesta última, em que admitiu que o time mereceu perder. Ele assumiu a responsabilidade pela má fase, dizendo que se o nível apresentado nos jogos fosse semelhante ao dos treinos, a situação seria diferente.
Melhores momentos de São Paulo e Vasco da Gama (Vídeo: reprodução/Youtube/GE)
Zubeldía também comentou sobre o fraco desempenho do São Paulo jogando no Morumbis. No Brasileirão, a equipe venceu apenas duas das sete partidas disputadas em casa. Ele afirmou que o time não tem conseguido jogar bem diante da torcida e comparou com a temporada anterior, quando o rendimento era melhor.
Por fim, o técnico destacou que, apesar de ter conseguido resultados positivos na Libertadores contra adversários de menor expressão, no Campeonato Brasileiro o nível de competitividade é mais alto. Ele reconheceu que o time tem sido superado por rivais mais organizados e eficazes em aspectos importantes do jogo.
Paralisação do Brasileiro
Após quase 15 dias sem atuar devido à pausa para a Data Fifa, o São Paulo terá mais 30 dias sem partidas por conta da paralisação do Mundial de Clubes. E vai voltar a jogar apenas no dia 12 de julho contra o Flamengo pelo Brasileirão. Enquanto isso, Zubeldía segue pressionado no cargo sob rumores de demissão.
No dia 7 de agosto sairão as indicações para a Bola de Ouro 2025 . A cerimônia de premiação acontecerá 22 de setembro, em Paris e contará com a entrega de 13 troféus. Mas, diferente dos anos anteriores, o cronograma foi antecipado, graças à parceria entre a revista France Football e a Uefa.
O evento será realizado no tradicional Teatro Châtelet, onde os principais nomes do futebol mundial serão homenageados. Entre os prêmios que serão entregues estão a Bola de Ouro masculina e feminina, o Troféu Kopa (para o melhor jogador ou jogadora jovem), o Troféu Yashin (para o goleiro ou goleira de maior destaque) e o Troféu Gerd Müller (dado ao maior artilheiro ou artilheira da temporada por clubes e seleções).
Novos troféus para futebol feminino
A cerimônia deste ano também contará com outras importantes premiações, como o Troféu Johan Cruyff, destinado ao melhor técnico ou técnica de clube ou seleção, e o prêmio de Clube do Ano nas categorias masculina e feminina. Outro destaque é o Prêmio Sócrates, que reconhece atletas envolvidos em causas sociais e iniciativas solidárias.
Para 2025, três novas categorias foram adicionadas: o Troféu Yashin feminino (melhor goleira), o Troféu Gerd Müller feminino, e o Troféu Kopa feminino.
Nomes dos indicados serão anunciados dia 7 de agosto (reprodução/X/ballondor)
Os critérios de avaliação deste ano levarão em conta torneios como o Mundial de Clubes, a Eurocopa e a Copa América Feminina. Tradicionalmente, a escolha dos vencedores será feita por um júri composto por 100 jornalistas de países com melhor classificação no ranking da FIFA, que definirão os sucessores de Rodri e Aitana Bonmatí na história da Bola de Ouro.
Critérios de votação
Para a principal premiação, 30 atletas são indicados à Bola de Ouro e seus nomes são submetidos a uma votação. O colégio eleitoral é composto por jornalistas: 100 participam da escolha na categoria masculina e 50 na feminina.
A votação considera representantes dos países que ocupam as 100 primeiras posições no ranking da FIFA para o prêmio masculino, e os 50 primeiros para o feminino. Cada jornalista elabora um ranking com os dez melhores jogadores, atribuindo pontuações de acordo com a posição na lista. O jogador ou jogadora com maior número de pontos recebe o troféu.
Os votantes seguem três critérios principais, organizados por ordem de importância. O primeiro é o desempenho individual e a influência decisiva nas partidas. Em seguida, são levadas em conta as conquistas coletivas ao longo da temporada. Por fim, avaliam-se aspectos como estilo de jogo e espírito esportivo. A análise da carreira completa do atleta, que era um dos parâmetros anteriores, foi excluída a partir da edição de 2024.
Completados 45 dias desde sua chegada, Dorival Júnior tenta se consolidar no comando do Corinthians. O treinador, que selou seu acordo com o Timão em 25 de abril e teve sua contratação oficializada no dia 28, iniciou um novo capítulo em sua carreira no clube.
Dorival Júnior acumula 10 partidas à frente do Corinthians, somando 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. A equipe apresenta aproveitamento de 60%, com 10 gols marcados e 6 sofridos. Esse começo se mostra equilibrado, conseguindo equilibrar a defesa e o ataque.
Ajustes na equipe
Quando Dorival assumiu, o Corinthians estava na 12ª posição do Brasileirão, com sete pontos (duas vitórias, um empate e três derrotas). Apesar da mudança no comando, a equipe permanece em uma situação similar na tabela, agora na 11ª colocação, com 15 pontos, tendo conquistado quatro vitórias, sofrido quatro derrotas e empatado três vezes.
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Treino do Corinthians de segunda-feira (09) (Foto: reprodução/X/Corinthians)
Dorival Júnior implementou ajustes específicos na formação da equipe, visando adaptá-la à sua filosofia de jogo. Uma das modificações mais notáveis foi a escalação de Félix Torres na lateral em alguns confrontos, como nos duelos contra Santos e Novorizontino, apesar de Matheuzinho ainda ser o principal nome na posição. No setor defensivo, a parceria entre André Ramalho e Cacá fez ambos conquistarem seu lugar na formação inicial, enquanto Maycon tem sido progressivamente mais utilizado como primeiro volante.
Crise interna do clube
O Corinthians enfrenta um dos períodos mais conturbados de sua história política. Em 26 de maio, o conselho deliberativo aprovou o afastamento de Augusto Melo por 176 votos a 57. A solicitação de impeachment investiga inconstâncias no mandato do ex-presidente, ligadas ao contrato de patrocínio com a casa de apostas Vai de Bet.
Em 31 de maio, na sede social do clube, houve um confronto quando Augusto Melo enviou um documento para destituir Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho, numa tentativa de retomar o cargo. Uma semana depois, o ambiente ainda é de grande tensão, com Osmar Stábile realizando alterações na diretoria.
Diante da crise, Dorival está tentando afastar o elenco do Corinthians das polêmicas e focar apenas no trabalho dentro de campo. O próximo compromisso do Timão será na quinta-feira (12) contra o Grèmio em Porto Alegre.
Apesar de ter exibido um futebol consistente, a equipe da Espanha do treinador Luis de la Fuente foi derrotada por Portugal nos pênaltis após empate em 2 a 2, perdendo a final da Liga das Nações, dentro da Allianz Arena. A derrota, apesar de dolorosa, não ofusca a boa performance da seleção, que comprovou estar entre as potências do futebol europeu.
Mas, o resultado final ressalta algumas questões em certas posições do time, em particular o setor ofensivo.
Futuro de Morata é incerto
Após o jogo, o técnico espanhol elogiou a união do grupo, fazendo questão de incluir os atletas ausentes por lesão ou outros motivos e garantiu que manterá a confiança em todos. Porém, ele admitiu a possibilidade de realizar ajustes em posições que precisam de um nome incontestável, como a de centroavante. A situação de Álvaro Morata, por exemplo, é incerta, principalmente após desperdiçar o pênalti crucial e ter sua utilização reduzida nas partidas mais recentes, já que o treinador utilizou Oyarzabal como camisa 9.
Melhores momentos de Espanha x Portugal na Nations League (reprodução/Youtube/GE)
Morata colocou em xeque sua permanência na seleção até a Copa do Mundo de 2026: “As coisas precisam ser pensadas com calma, mas, claro, existe a possibilidade de eu não estar aqui em setembro” – disse o jogador.
Com minutagem controlada, Morata recebeu elogios de De la Fuente por ter sido aguerrido quando entrou. No entanto, o treinador espanhol reconhece que a função de centroavante tem sido exercida por jogadores sem a característica de camisa 9 de origem. Oyarzabal, por sua vez, já acumula 10 gols na gestão do atual comandante.
Outras posições
Além do ataque, outro problema é a lateral-direita. Carvajal não jogou na temporada e está se recuperando, mas o desempenho de Pedro Porro e Mingueza foi considerado abaixo e não contribuiu para firmar os jogadores na posição.
Em contrapartida, o meio-campo inspira mais confiança. Mesmo sem Rodri, a seleção conta com grandes jogadores como Zubimendi, Fabián Ruiz, Pedri, Merino, Fermín, Gavi e Isco. Nas beiradas, Lamine Yamal e Nico Williams se destacam como um dos melhores pontas do mundo, nos dois lados.
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9) os depoimentos dos oito réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre os investigados está o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os denunciados integram o que foi classificado como o “núcleo central” de uma organização criminosa que teria atuado para romper a ordem democrática no país.
Durante o mês de maio, o STF ouviu as testemunhas indicadas tanto pela acusação quanto pela defesa. Agora, com o início dos interrogatórios, o processo entra na etapa final da fase de instrução. As audiências acontecerão na Primeira Turma do Supremo ao longo de toda a semana, com encerramento previsto para sexta-feira (13).
Os depoimentos dos outros sete acusados seguirão a ordem alfabética dos nomes: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Bolsonaro na linha de frente
A Procuradoria-Geral da República (PGR) imputou ao grupo a prática de cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio histórico protegido.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, junto aos outros sete aliados também denunciados, compôs o que foi identificado como o “núcleo central da organização criminosa”.
Alexandre de Moraes marcou interrogatório de Bolsonaro e outros acusado (reprodução/Youtube/Metrópoles)
Segundo a acusação, foi desse grupo que surgiram as principais estratégias e medidas com forte repercussão social, voltadas à tentativa de romper a ordem democrática. Bolsonaro é apontado como o principal líder dessa organização criminosa armada, cujo objetivo era promover um golpe de Estado.
Outros 7 réus
Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é acusado de ter atuado diretamente ao lado de Jair Bolsonaro na execução do plano golpista. Conforme aponta a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele desempenhou um “papel relevante” na formulação e orientação das narrativas que passaram a ser amplamente divulgadas pelo então presidente da República a partir de 2021.
Almir Garnier Santos, que ocupava o cargo de comandante da Marinha à época, demonstrou apoio ao plano golpista durante uma reunião realizada em dezembro de 2022. Na ocasião, ele se mostrou disposto a acatar as ordens de Jair Bolsonaro, caso o então presidente decidisse colocar em prática o decreto que visava a ruptura da ordem constitucional.
Anderson Torres, que foi ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro, contribuiu para disseminar o discurso sobre uma suposta fraude nas urnas eletrônicas. Durante sua atuação no governo, ele reforçou as alegações apresentadas por Bolsonaro em uma transmissão ao vivo realizada em julho de 2021.
Augusto Heleno, que ocupou o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo Bolsonaro, também esteve diretamente envolvido no apoio ao então presidente para a execução do plano golpista. Assim como Alexandre Ramagem, ele teve participação ativa na tentativa de viabilizar a estratégia que visava à quebra da ordem democrática.
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, esteve presente em uma reunião realizada em julho de 2022 com Jair Bolsonaro e outras autoridades. Na ocasião, o então presidente teria solicitado que todos os presentes colaborassem na disseminação do discurso sobre a suposta fragilidade do sistema de votação eletrônico.
Walter Braga Netto, que já ocupou os cargos de ministro da Defesa e da Casa Civil, também participou da reunião realizada em julho de 2022 com Jair Bolsonaro e outras autoridades.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro, integrava o chamado “núcleo central” da organização. Ele é apontado como um dos principais colaboradores na execução do plano que visava à ruptura da ordem democrática.
Na noite deste domingo (8), no horário de Brasília, já madrugada de segunda-feira (9) em Israel, o governo anunciou que sua Marinha interceptou uma embarcação com ativistas que se dirigia à Faixa de Gaza. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o barco, chamado Madleen, será escoltado com segurança até a costa israelense. Os integrantes da missão, segundo o comunicado, serão repatriados novamente para seus respectivos países.
Entre os participantes da ação estavam a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, conhecida mundialmente, e o brasileiro Thiago Ávila.
Bloqueio de Israel
Os ativistas haviam partido do sul da Itália há cerca de uma semana com a intenção de entregar alimentos e remédios à população civil de Gaza. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que adotaria todas as ações necessárias para evitar que a embarcação alcançasse a Faixa de Gaza.
O governo israelense mantém um bloqueio completo sobre o território, alegando que essa medida é fundamental para impedir que o grupo Hamas receba armamentos e apoio externo.
Vídeo gravado por Greta Thunberg diante interceptação do barco (reprodução/Youtube/Metrópoles)
Em um vídeo divulgado pela equipe de comunicação da missão, Greta Thunberg solicita que seus apoiadores e familiares façam pressão sobre o governo da Suécia para que este intervenha junto a Israel por sua libertação. As imagens foram registradas antes de o barco ser interceptado. Até o momento, as autoridades israelenses não confirmaram se os ativistas foram detidos. (COLOCAR VIDEO)
Motivação da missão
O barco transporta diversos itens de ajuda humanitária, como arroz e farinha, fraldas, produtos de higiene para mulheres, kits de dessalinização de água, suprimentos médicos e próteses para crianças.
Além de Greta Thunberg e do brasileiro Thiago Ávila, a tripulação conta com a presença da deputada francesa Rima Hassan e de ativistas da Espanha, Holanda, Turquia e Alemanha. A missão tem caráter totalmente pacífico, todos os envolvidos passaram por treinamentos em práticas de não violência e não estão armados.
O incentivo da torcida do Cruzeiro tem sido peça-chave na boa campanha do time no Campeonato Brasileiro, principalmente nos jogos disputados em casa. Atuando como mandante, a equipe conquistou cinco vitórias e um empate em seis partidas. A presença da torcida é o grande destaque: a média de público pagante nos jogos do Brasileirão gira em torno de 39 mil pessoas, a quarta maior entre todos os clubes da competição.
Comparação das médias
Nas seis partidas disputadas como mandante, o Cruzeiro levou aos estádios um total de 233.814 torcedores pagantes, o que resulta em uma média de 38.969 por jogo. Com esse número, o clube ocupa a quarta posição no ranking de público, atrás apenas de Flamengo, Corinthians e Bahia. Essas são as médias de público dos cinco primeiros colocados até a 11ª rodada, todos com seis jogos em casa:
Flamengo: 51.299
Corinthians: 43.964
Bahia: 39.025
Cruzeiro: 38.969
São Paulo: 38.811
Torcida do Cruzeiro comemora vitória contra o Palmeiras (Foto: reprodução/Instagram/Gustavo Aleixo)
O desempenho da torcida cruzeirense em 2025 tem superado com folga os números registrados nas duas temporadas anteriores desde o retorno à Série A. Em 2023, a média foi de 29.307 pagantes por partida, colocando o clube na nona posição entre os maiores públicos. Já em 2024, a média foi um pouco maior, com 30.028 torcedores por jogo, o que rendeu o décimo lugar no ranking daquele ano.
Jogos grandes são a marca deste Cruzeiro
O Cruzeiro ainda detém 2 dos 5 maiores públicos da temporada no Brasileiro, sendo eles: Cruzeiro x Atlético-MG com 61.106 torcedores e Cruzeiro x Palmeiras com 57.747 torcedores. Além disso, na vitória contra o Flamengo por 2 a 1 no dia 04 de maio, teve público de 52.792 torcedores.
A média poderia ser ainda mais alta, pois, por conta do show do cantor Gusttavo Lima, o clube não pôde mandar a partida no Mineirão contra o Vasco, no dia 27 de abril. O confronto foi transferido para o Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, e registrou um público bem abaixo do habitual: apenas 11.394 torcedores pagantes.
O Cruzeiro volta a atuar em casa na 13ª rodada do Brasileirão, em duelo contra o Grêmio, após a pausa na competição por conta do Mundial de Clubes da Fifa. Como o Mineirão receberá mais um show no dia 12 de julho, o clube solicitou à CBF que o jogo seja agendado para o domingo, dia 13. Se a mudança de data não for aceita, a equipe celeste precisará buscar outro estádio para sediar a partida contra os gaúchos.