Envelhecimento da frota de carros é acelerada durante a pandemia no Brasil

Enquanto outros paises no mundo buscam reduzir a emissão de poluentes nos meios de transportes, a frota brasileira de veículos automotores envelheceu ainda mais. Muitos ainda oferecem incentivos para a aquisição de carros eleétricos, a frota no Brasil é omposta por modelos a combustão, que geram mais poluição, causam mais acidentes e engarrafamentos. Os dados fotram obtidos atrvés do estudo anual feito há mais de duas décadas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

O envelhecimento da frota acelerou nos últimos anos de pandemia, que dificultou a compra de carros novos, seja através dos preços mais elevados ou pela escassez de itens para a produção.


Carros na Avenida Presidente Vargas (Reprodução/O Globo)


Cerca de 23,5% dos carros que rodam pelo País têm cinco anos de uso, classificados como seminovos. Dez anos atrás, essa fatia correspondia a 43,1%. Carros mais antigos, acima de 16 anos de operação, passaram de 18,8% para 19,4%, intermediários, de seis a 15 anos, foram de 38,1%, em 2012, para 57,1%. 

Um veículo de 2012, poluía cerca de 50% mais do que um atual. Além disso, carros atuais são é 22% mais eficiente, de acordo com Raquel Mizoe, diretora de Emissões de Veículos Leves da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).

Os resultados da pesquisa mostram que a frota é a mais velha em 26 anos. Somando comerciais leves, caminhões e ônibus, a frota chega a 46,6 milhões de veículos com idade média de 10,3 anos, também a mais alta desde 1994.

O diretor de Economia do Sindipeças, George Rugitsky afirma “Desde 2013, a frota brasileira vem envelhecendo porque não estamos conseguindo uma renovação com carros novos que compense a obsolescência existente”. A pandemia levou a um sucateamento maior da frota brasileira, a situação que, em dimensões diferentes, também é refletido globalmente, “no caso do Brasil, essa desorganização mundial da cadeia de abastecimento vem alinhada ao que ocorre na economia local”.

Rugitsky defende programas governamentais de renovação da frota para uma modernização mais acelerada. Do contrário as expectativas para este ano e o próximo são de continuidade do sucateamento “Os veículos antigos, em geral, estão poluindo bastante, além de serem responsáveis por aumento de trânsito, acidentes e gastos com saúde”, afirma Rugitsky.

O cálculo do Sindipeças não leva em consideração a taxa de carros ser possibilidade de reparo, o que diferencia seus números divulgados pelo Denatran, que considera todos os carros com registros, independentemente de não estarem circulando.

O estudo serve para avaliar o potencial de mercado para fabricantes de peças de reposição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Foto destaque: engarramento na avenida Presidente Vargas Reprodrução/O Globo

Aumenta a presença de mulheres para as eleições de 2022

A cada eleição, as mulheres representam cada vez a maioria do eleitorado brasileiro. Um levantamento realizado pela Globonews com base em dados do TSE, mostra que a diferença entre as quantidades de títulos delas e dos homens nunca foi tão grande quanto neste ano. No mês de março, mulheres possuíam 78,4 milhões de títulos – 8,5 milhões mais do que os homens, 69,8 milhões. 

Números apurados em março, indicam que as mulheres representavam 53% do eleitorado; os homens são 47%, diferença de seis pontos percentuais que aumenta a cada eleição presidencial. Entre os grupos de pessoas cuja o voto pode ser facultativo a diferênça é maior: as mulheres representam 56% e os homens, 44% do eleitorado.

A professora de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Marjorie Corrêa Marona, avalia que uma diversos fatores podem inteferir na maior participação das mulheres jovens nas eleições: “De um modo geral, as mulheres são mais afetadas pelas crises econômicas, pelas desigualdades sociais, pela violência. Pegando a série histórica, o que a gente vai observar é que, de fato, a gente tenha indicadores de que isso possa ser uma reação a um cenário mais desfavorável às mulheres.


 

Mulher votando. Foto: Reprodução/Jornalailha


A especialista, ainda afirma que o processo se expandiu durante a pandemia: “Particularmente, vale lembrar que a pandemia reforçou esses processos de exclusão, de desestruturação. São as mulheres que veem o preço da comida no supermercado, então, elas são mais afetadas pela inflação. As políticas de isolamento social acabaram elevando os dados relativos à violência doméstica. As mazelas, do modo como foi conduzido o enfrentamento da pandemia pelo governo [federal], não são distribuídas igualmente pela sociedade, elas afetam mais as mulheres. Nesse sentido, a gente pode imaginar que esse engajamento mais recente seja uma forma de reagir a um determinado conjunto de estratégias do governo.”

Dados relativos a eleições presidenciais passadas evidenciam o aumento do peso do voto feminino no Brasil. Nas eleições de 2002, mulheres respondiam por um contingente de 58,6 milhões de eleitoras, o que equivalia a 51% de pessoas apto a votar; os homens eram 56,4 milhões, 49% do total.

Foto destaque: mulher em frente a cabine de votação. Reprodução/Folhadomate 

Média móvel de mortes por Covid-19 é de 97 óbitos diários

Dados apurados pelo consórcio de veículos de impressa, formado pelos jornais: G1, O Globo, Extra, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Uol, apontaram que 97 pessoas morrem por dia em média da doença, uma alta de 3% no número de óbitos decorrentes do coronavírus, em comparação com 14 dias atrás. O média de casos está em 15.087, houve aumento de 15% comparado a 2 semanas.

Ao todo foram 30.520.289 casos conhecidos da doença. 663.967 brasileiros perderam a vida para a Covid desde o início da pandemia. Nas última 24 horas foram registrados 151 óbitos e 21.112 casos da doença.

Vale ressaltar que 15 estados não registraram nenhuma morte nas últimas 24 horas, são eles: Alagoas, Amapá, Espirito Santos, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Amazonas, Sergipe, Rio de janeiro, Roraima Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Tocantins.


Modelo covid-19 (Foto:Reprodução/Valoreconômico.globo)


Os dados do consórcio apontaram também que no pior momento da pandemia, em 31 de janeiro de 2022, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diariamente, período correspondente a chegada ao Brasil da variante Ômicron, que se disseminava pelo mundo.

Com tendência de alta, são nove estados; Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Mato Grosso, Paraíba, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. Com tendência de estabilidade são seis; Piaui, Roraima, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Alagoas e Pará. Com tendências de queda são dez estados, mais o Distrito Federal: Amazonas, Rondônia, Bahia, Espirito Santo, Rio Grande do Norte, Amapá, Sergipe, MInas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal.

A redução do número de óbitos pelo coronavírus deve principalmente ao avanço da vacinação pelo pais. Ao todo,164.520.053 brasileiros se encontram com o esquema vacinal completo, número que representa 76,58% da população total do país. Com a dose de reforço, 87.368.299 pessoas, parecela que corresponde a 40,67% da população.

Foto destaque: Representação coronavirus. Reprodução/PAHO

Compreenda como a inteligência emocional é a chave para o equilíbrio da saúde mental

Gerenciamento de emoções é o objetivo central para ter mais controle sobre respostas instintivas a diversos fatores externos. O tema voltou a ser disutido após imagens mostrarem o lutador Mike Tyson dando socos na cabeça de homem, que estava sentado no banco de trás de um avião.

No quadro “Correpondente médico”, da CNN Brasil, o neurocirurgião Fernando Gomes ensina os principais mecanismos ligados às emoções humanas.

O que é uma pessoa que tem uma inteligência emocional bem desenvolvida? Capacidade de lidar com as emoções e requer o equilíbrio principalmente entre a manifestação cognitiva que nós temos no sistema límbico, que é a parte mais interna do cérebro que tem correlação com as emoções, e as habilidades que existem em cada um dos hemisférios”, explica.

Administrar as emoções em busca da inteligência emocional envolve o equilíbrio entre as áreas presentes nos dois hemisférios do cérebro o esquerdo e o direito: “Uma pessoa com uma inteligência emocional equilibrada e bem desenvolvida é capaz de amortecer estímulos que muitas vezes acabam sendo julgado de uma forma inapropriada do ponto de vista de convívio social”, diz Gomes.


Equilíbrio das emoções Reprodução/Lucidez na mente 


Em busca do equilíbrio

Seja por Brigas de trânsito, conflitos com vizinhos, estresses no trabalho, somos submetidos a diversas situações que testam nosso controle das emoções. Dependendo da situação, qualquer pessoa pode apresentar um quadro de descompensação. Entretanto, é possível atingir o equilíbrio emocional a partir de medidas que envolvem bem-estar e a qualidade de vida.

A gente precisa criar rotina e ter alguns mecanismos que fazem com que a gente consiga reequilibrar as emoções. Respeitar momentos de descanso, o sono é algo que, se acaba sendo comprometido, pode levar o indivíduo a ter uma inabilidade emocional. Práticas como atividade esportiva e até mesmo meditação são situações que fazem com que a gente consiga gerenciar e entender as nossas emoções”, orienta o médico.

Autoconhecimento

A busca por hábitos saudáveis pode ajudar o organismo a responder de maneira mais equilibrada aos estímulos externos, refletir sobre o que causam as reações desequilibradas pode evitar novas crises.

A partir do momento que eu consigo classificar, consigo perceber que posso manipular e não permitir que isso chegue em um ponto em que não tem volta e acaba manifestando aquela síndrome do incrível Hulk, que de repente se transforma e depois é muito difícil lidar com a consequência”, explica.

O especialista aponta que buscar o autoconhecimento pode ser feito já na infância. “A pedagogia das emoções diz que principalmente na infância que você consegue ensinar a criança a lidar com as emoções, frustração e pressão para conseguir entender que o mundo na verdade nunca vai ser estável no decorrer do tempo em termos das emoções que a gente sente”, afirma.

Ajuda especializada

A irritabilidade, ligada a outros fatores, pode ser um sinal de que a saúde mental não vai bem, necessitando da busca por ajuda especializada. Para algumas pessoas, o uso de medicamentos pode ser recomendado a partir da avaliação clínica realizada pelo médico psiquiatra.

Ricardo Amaral, médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP afirma que .“Existem diferentes tipos de medicamentos, inclusive medicamentos para a depressão. Então, vamos ter um perfil de modelos biológicos para tratamentos por exemplo de depressão, de ansiedade, de quadros fóbicos, obsessivo-compulsivos, psicóticos. Todos esses medicamentos vão ter um perfil mais adequado para um tipo de alteração ou de transtorno e para cada pessoa também”

O especialista diz que pacientes diagnosticados com quadros de depressão e ansiedade podem apresentar melhoras com o uso de remédios que vão sendo descontinuados aos poucos. “Então, em determinados momentos, a pessoa tem uma melhora, pode até parar de tomar remédio, mas é possível que ela precise tomar em outro momento da vida”, conclui o psiquiatra.

Foto destaque: Homem emocionalmente abalado Reprodução/Sensi Saúde 

 

Cai em mais de 90% a população de botos-cinza no Rio de Janeiro

O botos-cinza, espécie símbolo do estado do Rio de Janeiro, está ameaçada. Atualmente existem apenas 30 vivendo na região, uma redução de 92%, comparado a 1980, quando a população de botos eram de 400. Os números são do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o Projeto Maqua. Pesquisadores, afirmam que a situação vivida pela espécie é de vulnerabilidade.

Em entrevista para a CNN Brasil, o professor José Laílso diz que, a população atual é reflexo da interferência humana sem responsabilidade para preservação do ecossistema. Ele destacou a diferença entre o número de animais em um local com menos interferência.

É uma população praticamente vestigial. Para se ter ideia, outras baías costeiras, que também têm o mesmo boto, como a Baía de Sepetiba e a Baía de Ilha Grande, hoje, são cerca de 1.500 animais em Sepetiba e mais de 2 mil na Baía de Ilha Grande”, destacou.

De acordo com o Boletim de Saúde Ambiental do Inea, de 15 municípios contemplados pela Baía de Guanabara, somente Niterói apresenta índices bons de tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. Na média geral da área, 35% dos esgotos são tratados e quatro das cinco regiões da baía têm a qualidade da água classificada entre moderada e muito ruim.


Boto-cinza (Foto: Reprodução/Infoescola)


Além disso, o despejo industrial é a principal ameaça para a sobrevivência dos botos, segundo os pesquisadores. São componentes tóxicos, como o ascarel, um isolante, que prejudicam a qualidade das águas e a biologia dos botos.

O que chega na Baía Guanabara não é só esgoto, não é só matéria orgânica. Chega muito mais coisa de origem industrial. Muitos desse compostos mexem com duas coisas fundamentais: o sistema imune e o sistema reprodutivo. E com o acúmulo desses poluentes, os animais morrem em decorrência de doenças, ficam mais suscetíveis a doenças das mais variadas. A gente sabe que eles estão entre os animais mais contaminados do mundo”, afirmou José Laílson.

O declínio da população de botos-cinza se deu, por conta da qualidade ambiental, ou seja, as condições essenciais para a sobrevivência desses animais. Os manguezais, por exemplo, que são um dos ambientes naturais de maior produtividade do Brasil, já ocuparam quase toda a orla da Baía de Guanabara.

Atualmente, o ecossistema, que funciona como um filtro biológico, concentra-se nos pontos protegidos pelo Ibama, na cidade de Guapimirim, essa redução se deu por conta de aterros e construções de vias rápidas que ligam a região metropolitana do Rio de Janeiro a outros municípios.  “A Baía de Guanabara perdeu o espelho d’água, perdeu áreas de manguezal, que são áreas para a reprodução de peixes, que fazem parte da dieta dos botos. Houve um aumento abusivo do trânsito de embarcações, que gera uma poluição acústica sobre a vida aquática também muito importante. Isso gera estresse nos animais, dificuldade para fugir das presas e interfere na comunicação dos botos. Eles não conseguem enxergar às vezes mais do que um palmo na sua frente porque a água é muito turva. E eles usam na navegação, para monitorar filhotes, interagir, pescar. Então é muito importante essa questão acústica”, afirmou o pesquisador.

Leilão da Cedae

O leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro arrecadou quase R$ 25 bilhões em duas sessões, em 2021. A concessão da estatal condiciona as empresas vencedoras investimentos que garantam a despoluição da Baía de Guanabara até 2033.

Foto destaque: Boto-cinza Reprodução/G1

Saiba a razão para não haver cura para rinite e como controlar a congestão nasal

O usuário da rede social Twitter, João Zastrow fez o seguinte questionamento em forma de desabafo “O que custa juntar três caras num laboratório e descobrir a cura da rinite?”. A postagem divertida de João, que já conta com mais de 165 mil curtidas também é uma importante dúvida para mais de 84 milhões de brasileiros que precisam conviver diáriamente com corizas, nariz entupido e dores de cabeça. 

Afinal, rinite tem cura ? A resposta é não. A rinite alergica é um quadro marcado pela congestão nazal, espirros repetidos, coceira na face e dificuldade para respirar, costuma piorar nas estações mais frias como o outono ou no inverno e está diretamente relacionada a algumas armadilhas do ambiente, como poeira, pelos de animais, ácaros e pólen. o contato com estes elementos já é o sulficiente para que o organismo produza defesas em excedente, o que faz com que ocorram as reações mais conhecidas.

Muita coisa mudou em termos de tratamentos para rinites, isso é verdade, mas para muito cinetistas nunca haverá uma cura definitiva para o problema.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>oq q custa juntar 3 cara num laboratório e descobrir a cura de rinite</p>&mdash; João Zastrow (@joaozastrow) <a href=”https://twitter.com/joaozastrow/status/1516238148765986825?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 19, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script> 


As narinas são é responsáveis pela filtragem do nosso sistema respiratório. Elas possuem várias estruturas que agem para barrar a entrada de corpus estranhos, que podem ser prejudiciais para o pleno funcionamento dos pulmões, logo se algum tipo de vírus tentar adentrar as narinas, o organismo irá fazer de tudo para combate-lo e evitar problemas futuros.

Em entrevista dada ao portal G1, o otorrinolaringologista Márcio Salmito, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo afirma que: “O problema é que, na rinite alérgica, essa reação acontece diante de substâncias que não são nocivas”

A alergista Jane da Silva, que integra o Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) diz que: “E todo esse processo costuma ser ainda pior no outono e no inverno, quando ficamos em ambientes fechados, em contato frequente com os alérgenos”, “Para completar, o próprio tempo seco dessas estações deixa a mucosa do nariz mais vulnerável, o que interfere na capacidade de filtragem

O médico Antonio Condino, do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, explica que aquela reação imunológica por trás da rinite é muito complexa e recruta diferentes tipos de células.

Um dos glóbulos brancos que está envolvido nesse processo é o mastócito, que libera uma substância chamada histamina“, exemplifica. A tal da histamina, aliás, é uma das responsáveis por sintomas como a coceira e a vermelhidão.

Existem algumas enfermidades imunológicas que são monogênicas, causadas por alterações em um único gene. Nesses casos, fica mais fácil pensar em terapias gênicas capazes de lidar com o problema“, diz.

Além das barreiras técnicas, não podemos ignorar também como é difícil criar um novo medicamento. O processo de desenvolver um novo remédio demora 12 anos e envolve investimento médio de 2,5 bilhões de dólares, Além disso, 90% das moléculas avaliadas pelos farmacêuticos não passam nos testes clínicos e nem chegam às farmácias.

Como desentupir o nariz

Após o diagnóstico, o passo fundamental para controlar crises é fazez mudaças em casa. “É preciso ventilar bem o quarto, fazer limpezas regulares, trocar lençóis uma vez por semana e evitar carpetes, tapetes, bichos de pelúcia e cortinas de pano“, recomenda Silva.

Vale também por o travesseiro e o colchão no sol de vez em quando e lavar roupas, cobertores e edredons que estão no armário por muito tempo antes de utilizá-los.

Todas essas atitudes têm um objetivo em comum: controlar o acúmulo das substâncias que causam alergia, como a poeira, os ácaros e os pelos de animais: “Fazer uma limpeza diária das narinas com soro fisiológico ajuda a eliminar impurezas e hidratar a mucosa, o que previne irritações“, complementa a alergista.

Além do controle do ambiente, os médicos também costumam prescrever algumas medicações, a depender do grau da rinite e da frequência das crises. “Para pacientes que só têm rinite alérgica na primavera, por exemplo, podemos indicar remédios para aliviar os sintomas somente nessa época do ano“, conta Salmito. 

A boa notícia é que essas drogas evoluíram muito nos últimos 20 anos e hoje temos opções aplicadas diretamente no nariz, que não são absorvidas pelo resto do corpo e provocam menos efeitos colaterais“, completa.

‘Vacina’ para a rinite

Em suma, esse tratamento é feito de três a cinco anos e oferece ao paciente doses crescentes da substância que provoca a reação alérgica nele.

Se a pessoa tem um quadro de rinite causado por ácaros, por exemplo, os especialistas produzem injeções ou comprimidos com uma parcela mínima do agente que provoca o gatilho das crises. Essa quantidade aumenta passo a passo.

A eficácia dessa opção, porém, varia de indivíduo para indivíduo. “Cerca de 30% dos pacientes têm uma resolução quase total do quadro que apresentam. Outros melhoram significativamente“, calcula Salmito.

A perspectiva é que essa técnica evolua bastante pelos próximos anos e aumente essa taxa de sucesso progressivamente“, completa o especialista.

O controle do ambiente, os antialérgicos, anti-inflamatórios e a própria “vacina” podem até não representar uma cura. Porém, eles trazem uma possibilidade de controlar a rinite alérgica e evita o nariz fique entupido.

Foto destaque: mulher lavando o nariz com soro reprodução/Hospital São luiz

Aeronaves da Azul e Gol colidem em pátio do aeroporto de Viracopos

Um incidente na noite desta sexta-feira (29), envolvendo uma aeronave da compania aérea Gol Linhas Aéreas, um Boeing 737-800, colidiu com outra aeronave da Azul Linhas Aéreas, um Embraer 195, ao taxiar no pátio do Aeroporto de Viracopos, em Campinas. A aeronave da Azul estava vazia, parada no pátio. O avião da Gol saiu do Aerporto Santos Dumont, no Rio de Janiero, com destino ao interior de São Paulo.

Em apuração realizada pela CNN Brasil, a assessoria da companhia aérea Gol informou que, durante o procedimento de táxi, a ponta da asa da aeronave (winglet) atingiu por acidente a ponta da cauda de uma aeronave (APU) da Azul, um Embraer 195. “Os passageiros da GOL desembarcaram em Segurança e a aeronave foi disponibilizada para engenharia e manutenção para avaliação e reparo”, afirmou a Comphania Gol.


Winglet (ponta verticalizada das asas) do Boeing da Gol danificada Reprodução/TV Cultura – Uou


A companhia Azul disse por meio de nota que a parte traseira (APU) da fuselagem foi danificada. “A Azul destaca que não houve feridos e que a aeronave da empresa estava vazia e parada em pernoite. O avião foi colocado à disposição da equipe de manutenção para os reparos necessários”, afirma o comunicado emitido à CNN Brasil.

O aeroporto de Viracopos confirmou o incidente. “A colisão ocorreu às 21h29 do dia 29 de abril quando a aeronave da GOL com 56 passageiros (Boeing 737-800 procedente do Aeroporto Santos Dumont – RJ) havia acabado de pousar. A aeronave fazia o taxiamento para se deslocar para o estacionamento, quando se chocou com a parte traseira da aeronave Embraer 195, da Azul, sem passageiros e estacionada no pátio”, informou a concessionária. O acidente será investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) do Comando da Aeronáutica.

Ninguém se feriu, as duas aeronaves envolvidas no incidente já foram liberadas para manutenção por suas companhias aéreas.

 

Foto destaque Wigled danificada em avião da Gol Reprodução/CNN Brasil

Primeiro fim de semana sem a exigência do passaporte da vacina no Rio

Após a prefeitura do Rio atender a solicitação do comitê científico que propunha o fim da obrigatoriedade da comprovação do passaporte da vacina contra a covid-19, iniciada na última terça-feira (26), a capital do Estado do Rio de Janeiro terá o seu primeiro final de semana com a realização de eventos sem nenhum tipo de restrição a pessoas sem o esquema vacinal completo contra o coronavírus.

Um desses eventos é o Desfile das Campeãs do Carnaval carioca, no sambódromo da Marquês de Sapucaí, onde o comprovante foi exigido das pessoas que foram contemplar as apresentação das escolas de samba durante o feriado de Tiradentes. Os foliões poderão deixar de lado o passaporte da vacina para adentrar no Sambódromo.

Um levantamento realizado pela CNN Brasil, indicou que são ao menos 100 eventos na cidade que deixarão de cobrar o passaporte, entre eles: festas, shows e festivais. Vale ressaltar que, no período do feriado de Tiradentes, o país teve mais de 200 eventos, pelo menos metade se concentrou na capital do Rio. Para isso, o balanço considerou as principais plataformas online de vendas


Enfermeira preparando dose da vacina Reprodução/Agência Brasil


Aproximadamente 98% dos ingressos já foram vendidos para o desfile das campeãs, 6 das escolas de samba que foram melhores colocadas participarão do Desfile das Campeãs no próximo sábado (30). Além da Grande Rio, campeã dos desfiles de 2022, as escolas seguirão a ordem de classificação: Beija Flor, Viradouro, Vila Isabel, Portela e Salgueiro. As apresentações ocorreram às 21h15 de sábado (30) e encerraram o Carnaval no Rio de Janeiro de 2022. 

Vacinação no Brasil

Dados do consórcio de veículos de imprensa apontam que 163.788.214 milhões de brasileiros estão imunizados com as duas doses da vacina, número que corresponde a 76,24% da população total do país. Com a dose de reforço, estão imunizadas 85.697.515 milhões de pessoas, o que corresponde a 39,89% da população total do país. 

 

Foto destaque: caderneta de vacinação do adulto Reprodução/Brasil de fato 

Brasileiros desenvolvem robô capaz de desinfetar ambientes hospitalares

O robô batizado de “Jaci”, atinge 1,80 metro de altura e opera via bateria. O dispositivo realiza uma coberuta no local em que foi colocado, e com o auxílio da luz ultravioleta e reduz os vários agentes infecciosos, como a covid-19.

Mariana Kolberg, coordenadora do projeto, explicou a respeito em entrevista dada a CNN Brasil “é utilizada para desinfectar regiões que a luz não alcançou ou ficou menos tempo que o desejado”. “O usuário escolhe quais serão os microrganismos a serem inativados e o robô desinfecta o local”, disse Kolerg.

O robô Jaci foi projetado para ‘limpar’ tanto superfícies sólidas quanto exterminar os agentes infecciosos do ar. A tecnologia já se encontra em quatro hospitais: Unimed, Hospital Concenção (público), Hospital São Lucas, em Porto Alegre (atende SUS), Premiere e em breve no Instituto do Coração (Incor), “muitas vidas poderiam ter sido salvas com essa tecnologia nos hospitais durante os momentos mais agudos da pandemia“.

O engenheiro Eddon Prestes membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) e pesquisador da UFRGS revelou que: “A tarefa realizada pelo nosso grupo consiste em dotar os robôs de autonomia para que consigam se deslocar com eficiência a fim de emitir adequadamente luz ultravioleta em todo o ambiente para descontaminá-lo. Para isso, mantemos um controle da área desinfectada, com um mapa que mostra o que foi descontaminado e o que não foi”.


Robô Jaci (Foto:Reprodução/Instituto Caldeira)


De acordo com o Ministério da Saúde, as infecções hospitalares são um problema que exige uma série de ações que devem ser organizadas nos serviços de saúde, dentro do Programa de Controle de Infecção, conforme determina a Lei.

As instituições adotam ações de prevenção e controle, como exemplo, higienização das mãos, elaboração e a aplicação de uma série de protocolos de prevenção, a aplicação de medidas de precaução e isolamento, o gerenciamento do uso de antimicrobianos, protocolos de limpeza e desinfecção de superfícies, nem sempre esses cuidados são suficientes. No Brasil, a taxa de infecção em hospitais está em 14% de internações, de acordo com o Ministério.

Por esta razão, cientistas do Grupo Phi Robotics Research Lab, localizado o no Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolveram um robô inteligente, capaz de descontaminar ambientes infectados utilizando luz ultravioleta e névoa ozonizada.

 

Foto Destaque: Modelos da robô Jaci. Reprodução/Instor

Crianças também podem sofrer com pressão alta

Na terça-feira (26) foi o Dia de prevenção e combate à hipertensão arterial. Neste dia, o Ministério da Saúde emitiu um aleta preocupante; aumenta cada vez mais o número de crianças hipertensas no Brasil.

A condição é causada pelos níveis elevados de pressão sanguinea nas artérias. Isso faz com que o coração tenha que trabalhar mais para bombear e distribuir o sangue para todo o corpo.

Estima-se que a porcentagem de hipertensos na população infantil varia de 3 a 15%. O diagnóstico pode ser realizado pelo pediatra, facilmente durante a realização da medição da pressão em consultas de rotina.


Médica medindo pressão de criança Reprodução/Freepik


Em entrevista dada a CNN Brasil, o médico Carlos Cesar Assef, responsável-técnico da Cardiopediatria e chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) afirma que a doença constuma ser assintomática na maioria dos casos, além de serem descaracteridos, podendo ser uma dor de cabeça, irritabilidade ou sono desregulado “Todas as crianças com idade igual ou superior a três anos de idade devem ter aferida a pressão arterial durante a consulta pediátrica de rotina. Abaixo dos três anos de idade, a aferição deve ser feita apenas quando as crianças apresentarem história de prematuridade, baixo peso ao nascer, internação prolongada em UIT Neonatal, anemia falciforme, malformações congênitas renais, cardíacas ou neurológicas, neoplasias, transplantes e uso prolongado de corticosteroides”, 

Para o tratamento da pressão alta em jovens, fatores como o estado clinico do paciente ou ainda se a doença se encontra em estado primário, são fatores determinantes para a qualidade de vida das crianças. O tratamento consiste na construção de novos hábitos alimentares, que vai desde de evitar alimentos ricos em condimentos, gorduras saturadas, açúcares refinados e carne vermelha, além de incentivar à prática de atividade física.

Para o caso da doença estar em estágio secundário, o mais recoméndável é o uso de medicamentos de base que tratam a comorbidade “A monoterapia, ou seja, o tratamento com um único remédio, é indicada, procurando otimizar a dosagem máxima de um medicamento antes da associação com outros medicamentos”- afirma Carlos Cesar Assef em entrevista à CNN Brasil.

Quando não tratada, a pressão alto pode causar crises nas crianças, que põe em risco o funcionamento de órgãos como rins, coração e o cérebro. O tratamento requer internação hospitalar, medicações na veia e monitoramento perene. 

 

 

Foto destaque: menina tendo a pressão medida por médica Reprodução/Globo.com