São Paulo pode ter a volta de dois jogadores para a decisão da Sul-Americana

Nesta quarta-feira, o São Paulo iniciou a sua preparação com foco na final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente Del Valle, no próximo dia 1º, em Córdoba, na Argentina. A novidade ficou com a chance de Luan e André Anderson voltarem na partida do final de semana.

Antes da decisão, o São Paulo encara o Avaí, no domingo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. O volante Luan e o meia André Anderson se encontram em estágio avançado de recuperação e podem ser escalados contra a equipe catarinense.

Desde o retorno de Rogério Ceni ao comando do São Paulo, o volante Luan teve poucas oportunidades por causa das grandes lesões, foram apenas 379 minutos em campo, o que daria um pouco mais de oito partidas completas.


André Anderson participou dos últimos treinos e tem mais chances de jogar (Reprodução/Twitter)


Já André Anderson, reforço pedido por Rogério Ceni, também sofreu com lesões e não joga há mais de três meses no São Paulo. Existe a confiança que ambos podem ganhar minutos nas próximas semanas.

O São Paulo não contará com Nahuel Ferraresi, convocado pela Seleção da Venezuela, e os lesionados Nikão, Arboleda, Caio e Gabriel Neves, que não vão jogar a decisão da Sul-Americana. A equipe deve ter força máxima para enfrentar o Avaí com: Felipe Alves; Igor Vinicius, Diego Costa, Léo e Reinaldo; Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Alisson e Patrick; Luciano e Calleri.

O São Paulo voltou a treinar na manhã desta quarta-feira, depois de dois dias de folga aos atletas pela comissão técnica. O Tricolor vem de vitória no Campeonato Brasileiro após vencer o Ceará por 2 a 0, no Castelão. O Tricolor se encontra na 13ª colocação e ainda precisa de, no mínimo, 11 pontos para diminuir as chances do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, que faltam 11 rodadas para terminar.

Foto destaque: O volante Luan em ação com a camisa do São Paulo. Reprodução/Twitter

Pessoas que acordam mais tarde têm maior risco de doenças crônicas, diz estudo

Se você é uma pessoa que demora para ir para a cama, você tem um maior risco de ter diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, segundo um novo estudo publicado na revista Experimental Physiology.

As pessoas são mais sedentárias, níveis de aptidão aeróbica mais baixa e queimavam menos gordura em repouso. Isso é um cronótipo do sono conhecido como notívagos e os notívagos são mais propensos a serem resistentes à insulina.


As pessoas noturnas possuem mais riscos de saúde (Reprodução/Getty Images)


“A insulina diz aos músculos para serem uma esponja e absorverem a glicose no sangue”, disse o autor sênior do estudo Steven Malin, professor associado do departamento de cinesiologia e saúde da Universidade Rutgers, em Nova Jersey.

“Pense nisso como a água de uma torneira: você abre a água e uma gota toca a esponja e é imediatamente absorvida”, disse Malin. “Mas se você não está se exercitando, envolvendo esses músculos, é como se aquela esponja ficasse sentada por alguns dias e ficasse dura. Uma gota de água não vai torná-lo macio novamente.”

“Há boas evidências de que dormir até tarde está associado a um risco maior de doenças metabólicas e cardiovasculares. Vários mecanismos foram propostos: perda de sono, desalinhamento circadiano, comer no final do dia e ser exposto a menos luz da manhã e mais luz da noite, que demonstraram afetar a sensibilidade à insulina”, disse Zee, que é professor de neurologia.

O cronótipo do sono pode ter efeitos profundos na produtividade, desempenho escolar, funcionamento social e hábitos de vida, dizem os especialistas. Os madrugadores podem ter um melhor desempenho na escola e são mais ativos ao longo do dia, o que pode explicar os motivos de terem menor risco de doenças cardiovasculares. Já os noturnos, são mais propensos a usar mais tabaco, álcool, cafeína, além de pular o café da manhã e comer mais no final do dia.

Foto destaque: Homem dormindo do lado esquerdo da cama. Reprodução/Olhar Digital

Estudo aponta que o consumo de chá reduz o risco de diabetes

Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Wuhan descobriram, em um novo estudo divulgado neste sábado, que beber quatro ou mais xícaras de chá pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Em um período de 10 anos, adultos que bebem quatro ou mais xícaras de chá preto, verde ou Oolong, têm um risco 17% menor de diabetes tipo 2, de acordo com o estudo, apresentado na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes em Estocolmo, Suécia.


Pesquisadores seguem pesquisando os benefícios do consumo do chá (Reprodução/VortexMag)


“Nossos resultados são empolgantes porque sugerem que as pessoas podem fazer algo tão simples quanto beber quatro xícaras de chá por dia para diminuir potencialmente o risco de desenvolver diabetes tipo 2”, disse Xiaying Li, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Wuhan de Ciência e Tecnologia.

Cada xícara adicional de chá por dia foi associada a uma redação de 1% no risco de diabetes tipo 2, de acordo com o estudo, que contou com 19 análises de colegas de mais de 1 milhão de adultos de oito países. Adultos que bebem entre uma e três xícaras por dia foram 4% menos propensos a desenvolver diabetes tipo 2 do que adultos que não bebem chá, enquanto adultos que bebem quatro ou mais reduzem seu risco em 17%.

Os pesquisadores acreditam que a redução pode estar relacionado à base de plantas encontrados no chá preto, verde e Oolong, incluindo compostos chamados polifenóis, que eles acreditam que podem reduzir os níveis de açúcar no sangue associados ao diabetes.

Pesquisadores vêm explorando os potenciais benefícios à saúde de bebidas como chá e, essa descoberta ocorre menos de um mês depois que um estudo do National Institutes of Health descobriu que adultos que bebem pelo menos duas xícaras de chá por dia tinham um risco de morte de 9 a 13% menor do que os que não bebiam chá, incluindo doenças cardiovasculares, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.

 

Foto destaque: Uma xícara de chá. Reprodução/Mareefe/PxHere

Morre Jalen Hill, promessa do basquete americano, aos 22 anos

A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, lamentou a morte de Jalen Hill, revelação do basquete, aos 22 anos de idade. O rapaz estava desaparecido depois de viajar para a Costa Rica e a família não revelou a causa da morte.

“Sabemos que Jalen participou da vida de muitas pessoas. Também sabemos o papel de vocês na vida dele. Enquanto navegamos por esse momento devastador das nossas vidas, pedimos que nos deem tempo para o luto. Nos mantenham em pensamentos e orações”, disse a família, segundo o E! News.

O treinador da UCLA, Mick Cronin, disse em um comunicado que a morte de Hill é “de partir o coração” e de que o ex-jogador do Bruins “era um jovem de coração quente com um grande sorriso que nos deixou muito cedo”.

Josh Gilles, treinador da Centennial High School, em Corona, na Califórnia, lamentou a morte falando que Hill era “um grande jogador de basquete, mas eu o amava como pessoa”.


A homenagem da UCLA com a morte de Jalen Hill (Reprodução/Twitter)


Hill jogou pelo Bruins entre 2017 e 2021 e foi afastado pelo time para cuidar da saúde mental, após anunciar em seu Instagram que estava passando por crises de ansiedade e depressão. Em 2017, Jordan Hill, ao lado de LiAngelo Ball, Cody Riley, atletas da UCLA, foram detidos na China acusados de roubo em uma loja da Louis Vuitton.

Depois de uma conversa de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, com o presidente da China, Xi Jinping, os atletas foram liberados. Quando voltaram ao Estados Unidos, os três foram suspensos pela temporada de 2017/18, mas retornou na temporada seguinte, onde Jordan Hill participou de 77 jogos e teve médias de 6.5 pontos e 6.4 rebotes.

 

Foto destaque: Jalen Hill em ação pela UCLA contra o Washington State. Reprodução/Ashley Landis/Associated Press

Estudo mostra que andar e sentar é a melhor forma para acalmar o choro do bebê

Um estudo publicado pela revista Current Biology aconselhou os pais tentaram uma variedade de métodos para acalmar a criança antes de colocá-la para dormir no berço.


Por mais que o contato seja importante, o movimento é suficiente para acalmar a criança (Reprodução/iStock)


O método mais bem sucedido, segundo os pesquisadores, é de caminhar por cinco minutos com o bebê no colo e sentar com ele nos braços por mais cinco antes da criança dormir.

Para os pesquisadores japoneses, que são pais, a abordagem é semelhante a maneira como os animais acalmam seus filhotes. Muitos mamíferos tranquilizam seus filhotes andando com eles no colo.

O instituto japonês RIKEN Center for Brain Science que se dedica a estudar o cérebro, realizaram um experimento com pais de 21 bebes com cerca de três meses de idade. A ideia era examinar quatro abordagens para diminuir o choro da criança:

– Segurar e caminhar com o bebê;
– Segurar o bebê e sentar em algum lugar;
– Colocar o bebê no berço e deixá-lo parado;
– Colocar o bebê no berço e balançá-lo.

A equipe descobriu que, quando a mãe caminhava com cuidado enquanto carregava o filho, ele se acalmava e os batimentos cardíacos diminuíam. O efeito foi parecido quando os bebês foram colocados em um berço de balanço, mas não quando a mãe ficou sentada segurando o bebê ou quando foi colocado em um berço parado. O que mostra que o contato materno pode não ser suficiente, o movimento também é importante.

Segundo o estudo, quando as mães colocavam o bebê sonolento na cama, ele começava a chorar novamente, assim como tentar colocar o bebê de forma suave e lenta no berço. Para superar esse problema, é melhor ficar sentado e abraçar o bebê de cinco a oito minutos após uma curta caminhada.

O choro do bebê pode indicar que ele está com fome, sede ou com a fralda suja. É importante verificar e resolver esses problemas. Por mais que você se sinta frustrado, nunca sacuda o bebê. Esse movimento com a cabeça pode causar danos cerebrais.

Foto destaque: Mãe acalmando a criança no colo. Reprodução/CordVida

Estudo aponta que pacientes com depressão melhoram com uso de ketamina

Um estudo publicado na Journal of Clinical Psychiatry mostra evidências que a ketamina – um anestésico hospitalar – contribui para a redução significativa dos sintomas da depressão. O medicamento é considerado uma terapia experimental e promissora para o tratamento de distúrbios de saúde mental.


A ketamina é um medicamento novo que possui um efeito mais rápido (Reprodução/Juliana Búrigo)


Ao longo de um ano, os pesquisadores da MindPeace Clinics, clínica que usa ketamina na Virgínia, nos Estados Unidos, avaliaram o uso em 400 pacientes. Aproximadamente 70% dos pacientes apresentaram melhoras no humor e 38% não sofria mais nenhum sintoma de depressão após 10 infusões. Depois de 15 sessões, os episódios de ideações suicidas diminuíram em 85%. Antes de participar desse estudo, os voluntários já haviam tentado outra forma de tratamento médico para depressão. Cada um deles recebeu seis infusões de 0,5 miligramas de ketamina a cada 21 dias.

Estudos anteriores mostraram que a ketamina é capaz de equilibrar os neurotransmissores, reconstruir conexões neurais mais fortes e alterar os processos de humor. Em 2019, a agência Food and Drug Administration (FDA), aprovou o uso da escetamina, um spray nasal derivado da ketamina, para pessoas com depressão resistente ao tratamento.

Mas o estudo possui algumas limitações. Não foi feito um rastreio de efeitos colaterais nos participantes, eles foram acompanhados apenas por ligações de enfermeiras após as infusões.

Como anestésico, o uso da ketamina se restringe ao uso hospitalar, que utilizam de doses limitadas para evitar reações adversas como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, parada respiratória, náusea e vômitos.

No Brasil, a ketamina foi aprovada em novembro de 2020 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e deve ser administrada por um hospital ou clínica especializada e na presença de um profissional da saúde. O uso ainda não está disponível pelo SUS.

Foto destaque: Mulher com o sorriso desfocado. Reprodução/Tocantins Agora

Na véspera da semifinal, Fluminense paga o salário atrasado de agosto

Na última quarta-feira, o Fluminense acertou os salários atrasados de agosto com os jogadores e funcionários. A remuneração do mês passado venceu no quinto dia útil de setembro e estava com alguns dias de atraso. Com o pagamento, o Fluminense repete o “combustível” usado contra o Fortaleza, quando o clube ficou em dia na CLT na véspera do jogo da fase anterior.


O Fluminense contará com a dupla PH Ganso e Cano para a semifinal (Reprodução/Instagram)


No jogo de ida, no Maracanã, o duelo terminou empatado em 2 a 2. Para se classificar nessa quinta-feira, na Neo Química Arena, o Fluminense pode empatar, que a decisão será nos pênaltis ou vencer no tempo normal e fazer a decisão contra o Flamengo, que eliminou o São Paulo, na outra semifinal da Copa do Brasil.

A premiação para os finalistas da Copa do Brasil é de no mínimo R$25 milhões, em caso de vice-campeão, e R$60 milhões em caso de título. As eliminações precoces na Libertadores e Sul-Americana dificultaram a vida financeira do Fluminense, aindam ais que o clube tem algumas pendências em aberto, como a terceira e última parcela do 13º do ano passado. Ultimamente, os salários CLT estão atrasando em alguns dias, mas a diretoria tem mantido diálogo e sendo transparente como o elenco sobre os prazos para o pagamento.

Outro lado que prejudica o Fluminense financeiramente é de não atingir a projeção de R$100 milhões em vendas de jogadores para 2022. Na venda de Luiz Henrique para o Bétis, o Fluminense recebeu R$44 milhões. Com a saída do Nonato para o Ludogorets, da Bulgária, o Tricolor recebeu cerca de R$1 milhão pela taxa de vitrine.

Com o apoio da torcida nos jogos e a reta final da Copa do Brasil, o Fluminense ainda pode fechar o ano no azul. A expectativa no clube é de chegr na final da Copa do Brasil e terminar o Campeonato Brasileiro no G-4.

Foto destaque: Elenco titular do Fluminense perfilado antes da partida na Copa do Brasil. Reprodução/Instagram

Campeão em 2006, Renato Augusto busca a primeira Copa do Brasil pelo Corinthians

Um dos grandes destaques do Corinthians na temporada, o meio-campista Renato Augusto se preparou e está disponível para a semifinal da Copa do Brasil, contra o Fluminense, nesta quinta-feira, para buscar o primeiro título da Copa do Brasil pelo Timão.

Campeão Paulista, da Recopa e do Brasileirão pelo Corinthians, Renato Augusto sabe do peso de conquistar a Copa do Brasil nessa temporada.


De torcedor para o campo: Renato Augusto foi campeão pelo Flamengo em 2006 (Reprodução/Paulo Cruz/Agif/Folha Press)


“Como eu falei aqui, para botar o nome na história do clube, você tem que ser campeão. É uma competição que eu não ganhei aqui. Seria ampliar o que eu já conquistei. O Brasileiro tem um peso muito grande, mas a Copa do Brasil seria muito especial. É a nossa maior possibilidade de título no ano”, disse o meia, em entrevista para o ge.

O Fluminense é uma equipe que mantêm o mesmo estilo jogando como visitante (62,9%) e mandante (70,9%). Renato Augusto destacou o padrão carioca, mas que agora tem a força da torcida alvinegra.

“O pouco que eu vi do Fluminense fora, ele joga igual. Eles têm um padrão dentro e fora. É um time muito bem treinado, com muita qualidade técnica, tanto dos mais experientes, como dos mais jovens. Mas dessa vez temos a vantagem da nossa torcida”, comentou o meia.

Para ganhar do Fluminense, nas palavras de Renato Augusto, o Corinthians tem que ser cirúrgico, porque é uma equipe que massacra.

“Foi um jogo diferente de tudo. Tivemos que mudar até o pensamento, porque (o Fluminense) é uma equipe que te massacra, que produz muito, então você tem que se desgastar sem a bola e ser cirúrgico. É o massacre de te fazer correr, de te fazer jogar sem bola. Você tem que estar concentrado o tempo todo, porque em um minuto que você perde a concentração, entra uma bola e gera uma chance de gol. Em poucos momentos que perdemos a concentração, eles fizeram os gols. O massacre é isso, fisicamente, mentalmente, não poder ficar com a guarda baixa em nenhum momento. Ele massacra nesse ponto de te testar o tempo inteiro. Concentrado do primeiro segundo até o último para não dar possibilidades. Te desgasta fisicamente, aí quando você tem a bola, você está mais cansado porque correu muito atrás deles. Aí ele te pressiona e recupera a bola rápido”, explicou o meia.

Em relação aos desfalques do Fluminense, a equipe carioca não tem a dupla André, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Nonato, que foi vendido ao Ludogorets, mas para o Renato Augusto, não deve fazer tanta diferença.

“Primeiro, o time tem um padrão. Ele troca algumas peças e mantém o nível. Mas perder um cara como o André, claro, é difícil repor. Mas na hora é Fluminense contra Corinthians, é Corinthians e Fluminense”, disse o meia.

Campeão em 2006, Renato Augusto saiu da base para vestir a camisa 10 do Zico na final contra o Vasco da Gama.

“Eu fiz dois jogos (na competição). Eu estava na arquibancada nas quartas e nas semis. Aí parou por causa da Copa do Mundo de 2006. Nesse meio tempo, fui treinar no profissional e os caras gostaram. Me deixaram lá. Na verdade, o Luizão, atacante, foi treinar com os juniores e gostou de mim. Foi falar com os caras: “Tem um moleque no júnior, magrinho, alto”. Aí os caras foram atrás de mim. Kleber Leite me ligou, avisando que ia voltar a numeração antiga e que eu ia jogar com a 10. Aí já vem Zico, aquela coisa toda na cabeça, e ele disse que não era para contar para ninguém. Contei nem para o Toró, meu parceiro de quarto, e ele ficava: “O que houve?”. E eu soando, nada não, nada não (risos). Aí cheguei lá, a 10, caraca. Fomos para o jogo e saímos campeões. Eu tinha ingresso de arquibancada no bolso e acabei no campo”, revelou o meia.

Para conquistar uma vaga na final, o Corinthians tem dois resultados possíveis: se empatar, a decisão contra o Fluminense vai para os pênaltis, se vencer o time carioca pelo resultado simples, o Timão estará na final contra o Flamengo, que eliminou o São Paulo na outra semifinal da Copa do Brasil.

Foto destaque: Renato Augusto aplaudindo a torcida na Neo Química Arena. Reprodução/Instagram

Rio Grande do Sul confirma 154 casos de varíola dos macacos

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou 154 casos de varíola dos macacos. São dez casos a mais do que o publicado nas últimas 24 horas.

A primeira pessoa com vírus foi identificada em 12 de junho no estado. O relatório também revela que são 220 casos suspeitos em investigação. Porto Alegre é o munícipio que lidera com o maior número de casos identificados: 84. Na sequência, Canoas, com 13. São 32 municípios gaúchos com o monkeypox.


As vacinas devem chegar ao Brasil na última quinzena deste mês (Reprodução/Uninter)


Porto Alegre (84 casos), Canoas (13), Novo Hamburgo e Viamão (7), Caxias do Sul (4), Campo Bom, Garibaldi, Gramado e Igrejinha (3), Rio Grande, São Leopoldo, Sapiranga e Uruguaiana (2), Alvorada, Cachoeirinha, Carlos Barbosa, Estância Velha, Esteio, Farroupilha, Ijuí, Ivoti, Marau, Monte Belo do Sul, Morro Reuter, Nova Petrópolis, Parobé, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Santo Ângelo e São Marcos (1).

O diagnóstico da varíola dos macacos é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele, objetos contaminados ou gotículas respiratórias.

Os casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, na ausência de complicações ou fatores de risco (imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser feito em casa, mas será acompanhado por profissionais da Atenção Básica e conta com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussões. A duração deve ser até a queda das crotas da pele e cicatrização das lesões.

A varíola tem a mesma prevenção que a Covid-19, mas o risco de transmissão é menor. É recomendado isolar os infectados, manter distanciamento, o uso de máscara e lavar bem as mãos. Para o tratamento, existem remédios para alívio dos sintomas e já existe uma vacina capaz de controlar os surtos.

Foto: Homem com as feridas por todo o corpo. Reprodução/iStock

Puberdade: quando é considerada precoce, os sinais e tratamento

No período em que acontece a transformação de criança para a vida adulta, como as crianças reagem com as alterações hormonais, físicas e psíquicas, em que idade ela acontece e como é considerada precoce?

Para a endocrinologista Ana Canton, a primeira menstruação não é o primeiro evento da puberdade.


Entre os meninos, a puberdade acontece entre 9 e 14 anos (Reprodução/DMarília)


“Puberdade precoce ocorre quando o início das características sexuais secundárias surge antes dos oito anos nas meninas e antes dos nove anos nos meninos. A menstruação ocorre de dois a três anos após a puberdade”, explicou a endocrinologista.

A puberdade acontece normalmente entre 9 e 14 anos no menino e entre 8 e 13 anos na menina. Antes dessa faixa é precoce, depois das idades limites, é considerada tardia para o Crésio de Aragão Dantas, pediatra e presidente do Departamento Científico de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Os especialistas explicaram que existem três tipos de puberdade precoce: central (mais frequente), periférica (tumor, cisto que produziu testosterona no testítulo ou estrogênio no ovário); e incompleta.

“A puberdade precoce central como um todo costuma ocorrer muito mais nas meninas. Vemos uma taxa de 10 para 1 de meninas para meninos, principalmente sem nenhuma causa definida. No menino é mais fácil de identificar a causa”, completou Ana.

Para as meninas existem sete principais sinais da puberdade: surgimento do broto mamário – primeiro sinal, pelos pubianos, pelos axilares, odor na axila, acne, modificação do contorno do corpo e menstruação – a última característica.

Nos meninos também pode falar de sete sinais: aumento do volume dos testículos – primeiro sinal, aumento do pênis, pelos pubianos, pelos axilares, modificação da voz, pelos faciais e primeira ejaculação – última característica.

“Nas meninas é mais fácil identificar a puberdade precoce, já que o primeiro sinal é o brotinho mamário. Nos meninos, como os pais e nem a criança percebem, cabe ao pediatra sempre examinar a genitália. Orientamos que os pediatras fiquem atentos à faixa de desenvolvimento puberal – entre 5 e 14 anos”, ressalta Crésio de Aragão.

O tratamento existe no Sistema Único de Saúde (SUS) para a puberdade precoce central (causada pelo adiantamento da liberação dos hormônios pelo sistema nervoso central). Para o processo ser interrompido, os especialistas receitam o uso de bloqueadores hormonais.

“Ele é fornecido pelo SUS e funciona muito bem. Os efeitos colaterais são poucos e raros. Se a criança começar com o tratamento muito cedo, por volta dos 3, 4 anos, ela vai usar por um bom tempo. Em média, o tratamento dura de dois a três anos – a menina usa até os 11 anos da idade cronológica. Os meninos usam por um tempo a mais. Essa avaliação é feita pela idade do osso”, explicou a endócrino.

O primeiro risco para a criança está na aceleração rápida da maturação ósea, fazendo com que ela não alcance a altura potencial. Para a endócrino, a pessoa pode chegar na vida adulta com uma estatura muito mais baixa do que teria, o que pode atrapalhar na adequação social da criança em relação a comparações com outras meninas. A puberdade precoce aumenta o risco de abuso sexual e de gravidez em idade precoce, o que pode causar uma chance maior de câncer estrogênio-dependente.

Foto destaque: Criança espremendo a espinha em frente ao espelho. Reprodução/DrConsulta