Ministério da Saúde analisa 86 medicamentos que estão em falta

O Ministério da Saúde analisou uma lista de 86 medicamentos que estão em falta no mercado. Sandra de Castro Barros, secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Assuntos Estratégios do Ministério da Saúde, explicou sobre a lista.

“O Conasems colaborou conosco e encaminhou uma lista de 126 medicamentos, fora outras listas que também nós estamos recebendo das sociedades, das associações, para nos apoiarem, para realmente poderem nos ajudar e mostrar aquilo que está com mais deficiência no mercado. Dentre essa lista, batendo todas as listas, comparando, de 126 a gente conclui 86 medicamentos.”


Oito a cada dez municípios do país sofrem com a falta de remédios. (Foto: Reprodução/Pixabay)


Até o final de setembro, os estoques de contraste devem ser recompostos. No último dia 13, o Ministério fez uma orientação de que o uso fosse racionalizado até normalizar a situação.

“Nós orientamos, de forma técnica, a priorização de procedimentos de pacientes com maiores riscos e em condições clínicas de urgência/emergência; evitar desperdícios que possam vir a ocorrer e considerar a utilização de outros métodos diagnósticos em substituição aos procedimentos”, comentou Maíra Botelho, secretária de Atenção Especializada à Saúde do Ministério.

A avaliação do ministério é de que a dificuldade passa até por questões globais, como a Covid-19 na Índia e China, além da Guerra na Ucrânia, que aumentou os preços dos insumos. No Brasil, o que está faltando é o insumo farmacêutico ativo (IFA), que é o principal ingrediente do remédio. O país produz 5% no seu território e importa cerca de 68% da China.

Os medicamentos que estão em falta vão do soro fisiológico, antibióticos e de remédios para doenças raras como lúpus, Guillain-Barré e Crohn. A dipirona injetável está em falta em todo o país e sofre com a escassez de amoxicilina, azitromicina, clavulanato e cefalexina, que são essenciais para doenças com problemas respiratórios e infecções urinárias.

 

Foto destaque: Os remédios estão em falta nas prateleiras das farmácias e nos hospitais. Reprodução/Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo

Conheça truques para uma dieta saudável sem passar fome

No início de uma dieta para perder peso, as pessoas entendem que o tempo sem comer é melhor para perder a gordura. E isso é explicado porque para queimar o excesso da gordura corporal, é preciso ter o déficit calórico, ou seja, consumir menos do que se gasta de energia.

Na verdade, emagrecer passando fome está longe de ser saudável, além de causar um possível efeito sanfona, essa dieta em jejum pode causar ansiedade, irritabilidade, falta de concentração e até depressão. Outras doenças, como a bulimia, que é um transtorno alimentar, busca evitar o ganho de peso com vômitos, além do excesso de exercícios físicos e jejum. Contudo, a melhor forma de perder peso é seguindo uma dieta recomendada por um profissional da área.


Passar fome não é solução para uma dieta saudável (Foto: Reprodução/NIT)


“A chave para superar o tédio alimentar é preparar refeições saborosas, saudáveis e variar os alimentos e a forma de preparo”, disse Adriana Stavro, nutricionista do Centro Universitário São Camilo.

Um dos primeiros passos para não cansar da sua alimentação é variar no modo de preparado. Adriana aponta que grelhar os alimentos aumenta o sabor de carnes, vegetais e até algumas frutas são recomendadas. Com a mudança no preparo, você não enjoa da alimentação, já que assar, refogar com vinagre e azeite também deixa a alimentação mais saborosa.

Grãos com ervas e especiarias, diferentes tipos de vinagres e os molhos vermelhos também foram recomendados pela nutricionista. Os grãos melhoram o sabor da comida e não complicam nas calorias do dia a dia.

Mas para temperar, a preferência é por produtos naturais. Na comida salgada, a Adriana recomenda cominho, pimenta preta, cúrcuma e ervas frescas. Nos pratos doces, canela, noz-moscada auxiliam no sabor da comida, e também servem como complementos para iogurtes e frutas. Baunilha, limão e amêndoas são excelentes combinações doces.

Foto destaque: Opções mais saudáveis da alimentação. Foto: Reprodução/AmoChá

Gripe ou covid: conheça os sintomas para diferenciar os vírus

Depois de dois anos do início da pandemia da Covid-19, os sintomas ainda se confundem como a gripe. As taxas de infecção estão em alta e ainda precisa ficar de olho nos sintomas.


Tanto a gripe como a Covid-19, os idosos continuam sendo mais afetados (Foto: Reprodução/Freepik)


A dor de garganta, dor de cabeça, coriza, nariz entupido e tosse são características dos sintomas de Covid-19, mas só pelos sintomas não é possível afirmar que você está com gripe ou Covid-19, é necessário fazer o teste, por mais que especialistas apontam que é provável você estar com coronavírus do que uma gripe.

Salvador Peiró, médico especialista em saúde pública e pesquisador em farmacoepidemiologia da Fisabio, uma fundação de pesquisa biomédica na Espanha, falou para a BBC News Mundo sobre os sintomas da Covid.

“A Covid pode ter todos os tipos de sintomas. Pode variar desde não apresentar nenhum sintoma até apresentar alguns muito semelhantes aos da gripe. Neste momento, vemos mais tosse seca e menos problemas de anosmia (perda do olfato), embora também haja casos. Da mesma forma, pode causar desde muco no nariz e algo mais parecido com um resfriado muito forte com febre, muita fraqueza, mal-estar em geral, cansaço e dor de cabeça. Varia muito de pessoa para pessoa.”

Para Peiró, a perda de paladar ou olfato estão em apenas 20 a 25% dos casos de Covid atualmente, e de que o vírus não seria percebido se não tivessem os testes de antígeno ou PCR.

“(A Covid) é indistinguível de qualquer outro quadro de vírus respiratório. Na verdade, se não fossem feitos os testes de antígeno ou PCR, não saberíamos de que vírus se trata. Em alguns casos, há diarreia, que às vezes também aparece na gripe. Mas, em geral, neste momento, se houver um quadro respiratório, o mais lógico é pensar que se trata de Covid.”

Ainda existem diferentes situações para a Covid-19, muitas pessoas ficam assintomáticas, outras com poucos sintomas, que parece com gripe ou até pneumonia. O coronavírus é transmitido mais rápido do que uma gripe, em um jantar com 15 pessoas e uma delas está com Covid, 13 ou 14 pessoas podem ser infectadas, ao contrário de uma pessoa com gripe, que pode infectar até duas pessoas mais próximas. Quique Bassat, epidemiologista e pesquisador do Icrea (Instituto Catalão de Pesquisas Avançadas) do Instituto de Saúde Global de Barcelona, falou sobre a situação da gripe, que ainda mata muitas pessoas na Europa, chegando até 20 mil mortes na Espanha, em anos considerados “ruins”.

“A gripe mata os vulneráveis, não mata as pessoas saudáveis. A gripe é essencialmente um problema dos doentes crônicos e dos maiores de 65 anos. Por isso, essas populações são vacinadas.”

A solução para não viver uma pior fase está na vacinação. Para Bassat, o vírus chegou a ser benigno.

“O vírus agora é muito benigno, mas porque estamos vacinados. O vírus também mudou, mas podemos ficar mais tranquilos porque, ao estar vacinados, já não vemos casos tão graves ao nosso redor. O cerne da questão não é se a Covid se parece ou não com a gripe. Todas as variantes são diferentes das outras. O cerne é que estamos vacinados. É isso que muda a perspectiva. Qualquer uma das novas variantes pode causar um quadro grave entre os não vacinados. Há uma porcentagem muito alta da população vacinada e por isso parece ser benigna.”

Para Peiró, é difícil afirmar que as novas variantes não sejam mais graves, mas que a Covid vai continuar durante um tempo.

“Estamos tendo cada vez mais reinfecções. As novas variantes escapam facilmente da imunidade que a Covid deixou com outra variante. Isso significa que as ondas não vão baixar.Podem existir variantes graves, embora se acredite que sejam menos graves. Em grande parte porque a população vai estar cada vez mais infectada, terá imunidade por ter tido Covid ou por ter duas, três ou quatro doses da vacina.”

Segundo o especialista, as vacinas estão funcionando bem e evita até 90% de quadros graves de Covid-19, evitando a evolução e a lotação de hospitais. 

Foto destaque: Jovem fazendo o teste de Covid-19. Foto: Reprodução/Hilab

Presidente da Sindhosp afirma que a falta de medicamentos atinge mais hospitais e farmácias

A última pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que 80,4% dos municípios, que responderam a pesquisa, relataram a falta de medicamentos básicos. Em entrevista à CNN, o presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp), Francisco Balestrin, falou sobre a falta dos medicamentos básicos.

“Começamos a identificar que o grande constrangimento que os hospitais estavam tendo para o atendimento dos pacientes era a falta de alguns medicamentos. Alguns básicos e outros que são mais complexos, como antibióticos e contrastes. Até soro fisiológico e a dipirona que é um medicamento que todos nós conhecemos.”


Antibióticos e soro fisiológico estão em falta (Foto: Reprodução/Guia da Farmácia)


E de que a falta dos medicamentos atingiram mais os hospitais e as farmácias dos municípios.

“Quando isso chega já aos hospitais privados, como é o caso agora, isso já atingiu antes o setor público e atingiu também principalmente o estoque das farmácias.”

Balestrin detalha sobre o problema, e afirma que, depende de produtos que são importados e produzidos no Brasil.

“O que falta na realidade são os chamados insumos farmacológicos ativos, que são aqueles sais com os quais os medicamentos são feitos. A maior parte deles é importada e depois são produzidos aqui no Brasil.”

China e Índia são países produtores dos insumos farmacêuticos, e a situação do Covid nesses países, são um dos fatores para essa falta de medicamento.

“A China, todos nós sabemos, tem aquela política de Covid Zero. Então qualquer surto que aconteça naquele país ele simplesmente faz um lockdown, algumas cidades chegam a ser fechadas e a produção principalmente desses insumos é abandonada, ela para. Então esses produtos acabam se escasseando. Como eles produzem para o mundo inteiro, então você vai ter um fluxo grande de países atrás desses produtos.”

A Guerra na Ucrânia, com o fluxo aéreo sendo prejudicado, também é um dos problemas para a falta de estoque, segundo o especialista.

“Quando você tem o constrangimento do fluxo normal desses produtos – e uma guerra acaba causando isso, porque os fluxos aéreos ficam mais complexos, você acaba tendo o aumento do petróleo, o aumento do dólar. Todas essas coisas acabam atrapalhando a linha normal de produção desses IFAs e principalmente da exportação deles.”

O Brasil depende, pelo menos, de 90% dos insumos produzidos na China e na Índia, e com a Guerra da Ucrânia, o país é muito afetado por essa dependência.

Foto destaque: Medicamentos sendo jogados na mesa. Foto: Reprodução/Zello Saúde

Flamengo se sente injustiçado no sorteio e entra em ação para decidir em casa na Copa do Brasil

O Flamengo entrou com uma ação no STJD para tentar decidir em casa nas quartas de final da Copa do Brasil. Em sorteio realizado na última terça-feira (20), o clube se sentiu injustiçado na definição dos mandos.

A diretoria contesta que teve a sua posição invertida antes da definição dos mandos. A CBF tem um critério de não deixar clubes da mesma cidade jogarem a mesma eliminatória em um município. Com o Fluminense classificado, um teria que decidir em casa e o outro fora, e o Flu fará o jogo de volta, contra o Fortaleza, no Maracanã.

Outro motivo que o Flamengo protesta é de que esse critério não está no regulamento do torneio, e de que, nas oitavas de final, com a participação do Botafogo, dois clubes decidiram em casa no mesmo munícipio, e o Fluminense decidiu a vaga em Minas Gerais, contra o Cruzeiro.


Landim, revoltado, no telefone com o sorteio (Foto: Reprodução/Twitter)


Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, foi flagrado no telefone, irritado, conversando com um interlocutor chamado Júlio, sobre a decisão de decidir fora de casa.

“O critério foi feito para prejudicar meu time! Por que não inverte o Fluminense então?”

Cacau Motta, diretor de relações externas do Flamengo, falou de uma possível falha de comunicação, e de que iria recorrer ao jurídico.

“Acho que houve uma falha de comunicação. O que falta é comunicação e, para ficar uma coisa bem transparente, que esse critério esteja no regulamento. Quando não está no regulamento, você não se convence, mas, como já tem histórico desse critério de 2013 para cá e com o próprio Flamengo nas oitavas de final, você começa a entender. Agora está nas mãos do jurídico e do presidente essa questão. Se achar lesado, vai buscar seus direitos.”

O pedido do Flamengo foi encaminhado ao presidente do STJD que irá analisá-lo.

Foto destaque: A taça da Copa do Brasil. Foto: Divulgação/CBF

Casimiro e Luva de Pedreiro são atrações na apresentação de Alex Teixeira em São Januário

Antes do jogo contra o Ituano, a torcida vascaína viveu seu momento de alegria com a apresentação de Alex Teixeira em São Januário. A cria, revelada pelo clube, voltou após 12 anos e contou com a presença dos ilustres vascaínos Casimiro e Luva de Pedreiro. Ambos já tinham se encontrado anteriormente em jogos do Vasco da Gama, mas por conta de seu ex-empresário Allan Jesus, o Luva de Pedreiro não podia registrar esses encontros nas redes sociais.

O streamer e o influencer foram até o gramado de São Januário, tiraram fotos com a estátua de Roberto Dinamite e conversaram com membros da 777 Partners, executivos que estão próximos de acertar a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco da Gama.


Alex Teixeira foi apresentado para a torcida antes do jogo contra o Ituano (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)


Desde criança na base do Cruzmaltino, Alex Teixeira saiu do Vasco em 2009 com destino ao futebol ucraniano. Permaneceu por sete temporadas no Shakhtar Donetsk até se transferir para o Jiangsu Suning, onde ficou por cinco anos no futebol chinês, até passar uma temporada no Besiktas e retornar ao Vasco.

Em 2009, Alex Teixeira fez parte de uma grande geração revelada pelo Vasco da Gama. Ao lado dele, tinha os novatos Fágner (lateral do Corinthians), o zagueiro Dedé, além dos meio-campistas Souza, Allan, Philippe Coutinho e o companheiro de ataque Alan Kardec.

O salário não foi um problema para o seu retorno e o jogador aceitou rapidamente, mesmo tendo concorrência de outros clubes pela sua contratação. No último final de semana, Alex iniciou os treinos e tem a previsão de estreia contra a Chapecoense, no dia 31 de julho, em São Januário.

Foto destaque: Casimiro e Luva de Pedreiro se encontram em frente da estátua de Roberto Dinamite em São Januário. Foto: Divulgação/Vasco da Gama

Ministério da Saúde lança guia alimentar para idosos sobre o consumo de ultraprocessados

O Ministério da Saúde ligou o alerta sobre o confusmo de alimentos ultraprocessados para todas as idades, mas especialmente para os idosos. Com o guia focado em opções nutritivas, ele aponta que a população idosa costuma trocar o jantar por lanches como pães, leite, bolachas, salsichas e presunto.

Em levantamento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 3,4 milhões de idosos acompanhados na Atenção Primária à Saúde em 2021, 52,11% apresentaram sobre peso, enquanto 11,82% estava com baixo peso.


Verduras, legumes e frutas precisam ser o foco da alimentação na população idosa. (Foto: Reprodução: Casa de Repouso)


Nesse momento da vida, são diversos fatores que influenciam na alimentação, como alterações fisiológias, psicológicas, sociais, o uso de medicamentos e as doenças crônicas. A alteração na mobilidade, perda de olfato, da visão e a redução do paladar também afetam na ofrma que esse público se alimenta.

A praticidade dos alimentos ultraprocessados fazem a preferência dos idosos, mas possuem muitas gorduras e altos números de açúcares e sódio. Em doenças como diabetes, hipertensão e obesidade, a alimentação pobre em fibras, vitaminas e minerais são capazes de piorar as condições de saúde.

As recomendações apresentadas pelo Ministério são para as pessoas idosas respeitaram a rotina de café da manhã, almoço e jantar, com prioridade para o consumo de alimentos preparados na hora. O consumo diário de frutas, verduras e legumes são recomendados no lugar dos sucos de frutas, que apesarem de serem naturais, não fornecem a mesma quantidade de nutrientes que a fruta inteira.

No guia, também tem sugestões para substituir os alimentos ultraprocessados na janta, entre eles as sopas com alimentos in natura ao invés de lanches como biscoito, pão empacotado ou embutidos. Refrigerantes, suco de caixinha, em pó ou refrescos devem ser evitados, e o consumo de água é super recomendada nessa fase da vida.

Foto destaque: Idosos precisam ter cuidados específicos com a alimentação. Foto: Reprodução/Agência de Cuidador de Idosos RJ

Varíola dos macacos cresce nos Estados Unidos e casos preocupam

Os casos da varíola dos macacos aumentaram no Estados Unidos, e para o infectologista Anthony Fauci, o surto precisa ser levado a sério.

“Isso é algo que definitivamente precisamos levar a sério. Ainda não sabemos o escopo e o potencial disso, mas temos que agir como se tivesse a capacidade de se espalhar muito mais amplamente do que está se espalhando agora.”


As subnotificações da varíola preocupam as autoridades (Foto: Reprodução/Tem Londrina)


Com exceção de alguns estados, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano, os que possuem mais casos são Nova York, Califórnia, Illinois e Flórida. Os dados mais recentes apontam para 1.814 casos prováveis até a última sexta-feira (15).

Em entrevista para a CNN, Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, os números ainda sofrem com a subnotificação.

“Sempre que você tem o surgimento de algo assim, você provavelmente está sempre olhando para o que pode ser – pode ser, não sabemos – a ponta do iceberg, então essa é a razão pela qual temos que realizar testes de maneira muito, muito mais vigorosa.”

O vírus se espalha por contato próximo, com contato físico com lesões ou como secreções respiratórias. Ele causa lesões parecidas com espinhas e bolhas nos braços e nas pernas, tem sintomas semelhantes aos da gripe e febre, mas com esse surto, elas estão aparecendo na área genital e perianal, o que levanta uma questão sobre a varíola ser confundida com infecções sexualmente transmissíveis.

O Estados Unidos triplicou as suas doses de vacina contra a varíola desde a semana passada, e espera que até 700 mil vacinas sejam distribuídas para as comunidades até o final de julho.

“Porque você quer proteger as pessoas em risco, não apenas as pessoas que podem ter tido uma exposição que eles conhecem, mas também as pessoas, pelo fato de estarem em situação de risco, que precisam ser vacinadas.”

No Brasil, os casos confirmados já passam de 300. Mas vale ressaltar, que apesar do nome, os macacos do Brasil não possuem a doença, e são os seres humanos que são capazes de transmitir em território nacional.

Foto destaque: O corpo infectado pela varíola dos macacos. Foto: Reprodução/Tribuna do Paraná

Efeito sanfona: entenda os motivos para perder e ganhar peso com facilidade

O efeito sanfona é um dos motivos que mais desanimam quem está em busca do resultado que deseja. O personal Tauan Gomes respondeu as principais dúvidas sobre os motivos de ganhar e perder peso com facilidade.

“O processo de engordar demora tempo, 6 meses, 1 ano ou até 5 ou mais anos de negligência de cuidados com a saúde. Tem gente que acredita que entre 20 e 30 dias de detox é possível resolver o problema de forma definitiva. Acreditando nisso as pessoas acabam optando por medidas severas de restrição alimentar como solução milagrosa, o que acaba por não ser possível de sustentar a longo prazo, e com a frustração o peso volta tudo de novo, dessa vez carregado por compulsão alimentar e traumas ocasionadas pela ansiedade do resultado imediato.”


Dietas restritivas são uma das causas para o início do efeito sanfona. Foto: Reprodução/iStock


Além da ansiedade, outro motivo que causa o efeito sanfona é a Taxa Metabólica Basal (TMB), que é o mínimo de energia necessária para manter as funções do organismo em repouso.

“Conforme cada perfil, idade, sexo, ativo ou sedentário, peso, altura e indice de massa corporal (IMC), é possível encontrar o gasto basal diário, que é exigência energética para a manutenção do corpo e da vida, que você precisa consumir diariamente para mantê-lo em funcionamento. A queda de peso de forma acelerada pode causar uma redução da taxa metabólica basal considerável, fazendo com que seu corpo gaste cada vez menos energia de forma natural e obrigando a permanecer em dietas cada vez mais restritivas para que o peso não volte a aumentar.”

O planejamento e a paciência com o projeto é fundamental para não sofrer com a ansiedade para o personal trainer.

“Entenda que o que demorou anos para que o indivíduo engordasse 8, 12 ou 30kg, não aconteceu da noite para o dia e, por isso, buscar estratégias que visam resultados imediatos podem custar caro a sua saúde física e mental. Você acaba queimando etapas do seu processo. Diante disso, é muito importante conseguir manter um ritmo e, sobretudo, um estilo de vida saudável, algo que vai te acompanhar pelo resto da vida.”

Perder e ganhar quilos com frequência altera o metabolismo e fica muito difícil para encontrar o peso ideal, e isso ocorre pelo início de uma dieta restritiva, voltar a comer como antigamente e ganhar o peso de volta.

Foto destaque: O efeito sanfona é uma das principais causas de desmotivação da vida saudável. Foto: Reprodução/iStock

CNM aponta que faltam medicamentos básicos em 80% das cidades brasileiras

Em pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que 80,4% dos municípios, que responderam a consulta, relataram a falta de medicamentos básicos. Entre eles, dipirona e amoxicilina.

Na lista possuem remédios para doenças crônicas e sintomas leves. As maiores ausências citadas foram: amoxicilina (68%), dipirona (65,6%), dipirona injetável (50,6%), prednisolona (45,3%), azitromicina (42%) e ambroxol (39,6%). Há casos de indisponibilidade ou de pequenas dosagens.


As gestões municipais correm atrás dos medicamentos básicos (Foto: Reprodução/Migalhas)


Segundo a CNM, o dado não é pontual, e já se tornou crônico. Quase metade dos municípios (44,7%) que participaram da pesquisa apontaram a falta entre 30 a 90 dias. Em 19% há mais de 90 dias, e em 12% ocorrem há menos de 30 dias.

12,6% dos municípios afirmaram que têm previsão para a normalização dos estoques, enquanto para a maioria (59,2%), não há previsão. 58% das gestões municipais tiveram que recorrer à compra emergencial dos medicamentos.

A CNM foi atrás de dados sobre os insumos básicos médicos ou ambulatoriais. Em 28,5% citaram falta de materiais como seringas, gazes, agulhas e ataduras.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que busca manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos fornecidos pelo SUS e que estão sendo adotadas as medidas para acabar com o problema. Veja a íntegra da nota:

“O Ministério da Saúde trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS.”

Após análises detalhadas realizadas pela pasta em conjunto com a Anvisa, Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), conselhos estaduais e municipais de saúde e o setor farmacêutico, foram constatadas diversas causas globais que extrapolam competências do Ministério da Saúde.

Neste sentido, foi publicada a Resolução nº 7, de 1º de junho de 2022 da CMED, que libera critérios de estabelecimento ou de ajuste de preços para medicamentos com risco de desabastecimento no mercado. Outra medida adotada pela pasta foi a inserção de medicamentos na lista de produtos com redução do imposto de importação sobre insumos como Amicacina Sulfato, Aminofilina, Cloridrato de Dopamina, Dipirona, Fludrocortisona, Leuprorrelina, Neostigmina, Oxitocina, Rivastigmina, Sulfato de Magnésio, bolsas para soro fisiológico, entre outros.

A pasta continua atuando em conjunto com Anvisa, estados e municípios e representantes das indústrias farmacêuticas para articular ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares no país.

 

Foto de Destaque: A falta de medicamentos básicos em 80% das cidades. Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil