VMA 2025: Lady Gaga lidera com 12 indicações

A premiação Video Music Awards, do canal MTV, divulgou nessa terça-feira os indicados da edição de 2025. Lady Gaga foi, pelo terceiro ano consecutivo, a artista mais nomeada, com 12 indicações, seguida de Bruno Mars e Kendrick Lamar, ambos com 11 chances de levar para casa um astronauta de prata. A cerimônia ocorre no dia 7 de setembro.

Rosé, Sabrina Carpenter, Ariana Grande, The Weeknd, Billie Eilish e Charli XCX também são destaques.

Premiação popular consagra melhores do ano na indústria musical

O VMA surgiu em 1984 para homenagear os atos mais marcantes da música naquele ano. A condecoração, de votação do público, se coloca como uma alternativa irreverente ao Grammy Awards, da Academia de Gravação dos Estados Unidos (The Recording Academy), e coleciona apresentações memoráveis de artistas como Madonna, Britney Spears, Beyoncé, Lady Gaga e Michael Jackson.


No VMAs de 2003, Madonna roubou a cena ao beijar Britney Spears e Christina Aguilera na performance de “Like a Virgin” (foto: reprodução/Kevin Kane/Getty Images Embed)


A categoria principal do VMAs é a de Vídeo do Ano, que, fazendo jus à tradição da MTV, destaca o principal videoclipe do respectivo período. Este ano, concorrem nela Ariana Grande (pelo vídeo de “Brighter Days Ahead”), Billie Eilish (“Birds of a Feather”), Kendrick Lamar (“Not Like Us”), Lady Gaga e Bruno Mars (“Die with a Smile”), Rosé e Bruno Mars – (“Apt.”), Sabrina Carpenter (“Manchild”) e The Weeknd e Playboy Carti (“Timeless”).

As novidades de 2025 ficam por conta da adição das categorias de Melhor Artista Pop e Melhor Artista Country.

Nomeações consolidam sucesso de Mayhem

Lady Gaga lançou em março de 2025 o seu oitavo álbum de estúdio, intitulado Mayhem, que se destacou por uma abordagem sombria e macabra. Os singles do disco foram “Die With a Smile”, em colaboração com Bruno Mars, “Disease” e “Abracadabra”.

Para divulgar o álbum, Gaga embarcou em seletos concertos promocionais, com destaque para as performances no festival de música Coachella, na Califórnia, e na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Em terras cariocas, a cantora entrou para o Guinness Book ao bater o recorde de maior público em show feminino da história, com cerca de 2,5 milhões de fãs presentes. Após passar também por Cidade do México e Singapura, a artista lançou sua mais nova turnê, a Mayhem Ball, com expectativa de 42 shows na América do Norte, Europa e Oceania. As indicações do VMAs coroam uma nova era da diva pop.

Congresso de El Salvador aprova reeleições ilimitadas e abre margem para que Bukele permaneça no poder

O poder legislativo do Estado de El Salvador aprovou, na última quinta-feira (31), um projeto de lei que autoriza múltiplas reeleições, além de aumentar o mandato presidencial de 5 para 6 anos e extinguir o segundo turno eleitoral. A proposta do partido governista Nuevas Ideas, que domina o Parlamento, recebeu o apoio de 57 dos 60 membros da Casa.

Como parte de sua implementação, a norma estabelece eleições federais extraordinárias para 2027, encurtando o segundo mandato de Nayib Bukele, planejado originalmente para acabar em 2029.

Na prática, a medida gera a possibilidade de um terceiro mandato do controverso Nayib Bukel. A reeleição não era uma realidade no país até 2021, quando a Corte Constitucional do país, composta em sua maioria por juízes indicados pelo atual presidente, mudou o entendimento sobre o assunto.

Cresce o autoritarismo no país

As recentes mudanças na Constituição salvadorenha ocorrem diante de escândalos envolvendo defensores de direitos humanos no país. É que Bukele persegue seus opositores e cala, de forma intimidadora, críticas ao governo.


Veja+ explica em profundidade a complexa situação atual de El Salvador (Vídeo: reprodução/Youtube/Veja+)


O constitucionalista Enrique Anaya, por exemplo, foi preso em 7 de junho por lavagem de dinheiro após chamar de inconstitucional o atual regime do país em rede nacional. 

Já a chefe da unidade anticorrupção da organização de direitos humanos Cristosal, Ruth López, que denunciou ao menos 50 supostas irregularidades, foi detida em maio deste ano em um processo semelhante. 

Os casos motivaram a saíde de 40 jornalistas independentes e 10 defensores de direitos humanos do país.

Bukele ascende sob política de segurança polêmica

Filho de imigrantes palestinos que fizeram fortuna em El Salvador, Nayib Bukele, quando jovem, largou a faculdade de Direito e passou a atuar como publicitário prestando serviços para o partido de esquerda Frente Farabundo Martí (FMLN). Por tal legenda, entrou na política em 2012 e foi eleito prefeito da capital salvadorenha em 2015. Foi expulso da FMLN em 2017 e fundou seu próprio partido, Nuevas Ideas, no mesmo ano.

Elegeu-se presidente em 2019, colocando-se como uma alternativa à política tradicional, nem de direita nem de esquerda. A partir das eleições legislativas de 2021, o Nuevas Ideas alcançou ampla maioria no Congresso salvadorenho, desbancando os maiores partidos (FLMN e ARENA – Alianza Republicana Nacionalista).

Bukele começou o governo negociando com as gangues locais, como fizeram todos os ex-presidentes desde o fim da guerra civil, mas, após o assassinato de 87 pessoas em dois dias, em 2022, mudou sua atitude. A partir de então, governa sob regime de exceção (renovado mais de 35 vezes) e uma política de prisões em massa, que já encarceraram 88 mil pessoas. Estima-se que cerca de 10% da população masculina salvadorenha está atrás das grades – o maior número do mundo. Em contrapartida, o índice de homicídios caiu de 36 para 1,9 a cada 100 000 habitantes — o menor da América Latina e mais de dez vezes inferior ao do Brasil.

Do lado conservador do espectro político, Bukele é aliado do americano Donald Trump, do argentino Javier Milei e, no Brasil, de Pablo Marçal e Eduardo Bolsonaro.

Julgamento de Bolsonaro é esperado para início de setembro, dizem autoridades

Ministros do STF e membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) ouvidos em off pelo jornal O GLOBO nesta sexta-feira disseram que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7 aliados que compõem o “núcleo crucial” da suposta tentativa de golpe de Estado de janeiro de 2022 deve acontecer ainda no início de setembro, “caso não haja intercorrências”.

O processo judicial iniciou-se em novembro de 2024, quando, após terminar uma investigação iniciada em 2023, a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Segundo a instituição, entre outros atos, Bolsonaro planejou decretar estado de sítio para impedir a posse de Lula. A conspiração teria culminado com a invasão às sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, em 8 de janeiro de 2023. As investigações abrangiam também um plano de assassinato do presidente Lula.

Em fevereiro deste ano, a Procuradoria-Geral da República apresentou cinco denúncias ao Supremo Tribunal Federal, contra 34 investigados.

PGR pede condenação de Bolsonaro e mais sete por cinco crimes

Com o término dos depoimentos dos denunciados do núcleo crucial, em 10 de junho, a PGR pediu em 14 de julho deste ano a condenação de Bolsonaro por 5 crimes. São eles: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 


Com a aproximação do julgamento de ex-presidente, a segurança do STF será reforçada no 7 de setembro, marcado por manifestações bolsonaristas (reprodução/Yotube/Jovem Pan News)


Estão nessa mesma situação o ex-ministro da Defesa e Casa Civil, Walter Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid. 

Juntos, esses 8 de 31 réus compõem o chamado núcleo crucial da trama golpista, creditado pela autoria intelectual e tomada de decisões relativas à suposta tentativa de ruptura institucional.

Alegações finais da defesa dos réus é esperada antes do julgamento

Após a avaliação final da PGR e do delator Mauro Cid, que já ocorreram, serão apresentadas as alegações finais da defesa dos demais acusados. Terminada essa fase, o julgamento, de incumbência da Primeira Turma do STF, poderá ser marcado. Para isso, o ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, deverá pedir ao presidente do colegiado, o ministro Cristiano Zanin, a inclusão na pauta de julgamentos. Cabe a Zanin escolher a data e optar por sessões extraordinárias.

Fazem parte da Primeira Turma os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Pela análise de decisões anteriores, todos parecem ter uma inclinação à condenação de Bolsonaro, com exceção de Fux, que, em ocasiões anteriores, discordou da competência da Primeira Turma para a análise do caso e divergiu sobre a necessidade de imposição de medidas cautelares (como tornozeleira eletrônica) ao ex-presidente.

Ondas de até 4 metros invadem orla do Leblon e interditam avenida no Rio de Janeiro

Uma ressaca violenta atingiu a Praia do Leblon, na altura do Posto 11, na última terça-feira (29), por volta das 16h. As ondas foram tão grandes (chegando a quase 4 metros) que ultrapassaram o calçadão e alcançaram as duas pistas da Avenida Delfim Moreira, à beira-mar. As vias precisaram ser interditadas – e assim permanecem.

O mar ainda arrastou um carro e um equipamento público de ginástica, além de danificar o portão de um prédio da orla. Anteriormente, a Marinha emitira um alerta de ressaca, com início às 9h de terça-feira (29) e fim às 21h de quinta (31).

Prefeitura interdita áreas e divulga recomendações de seguranças

A Avenida Delfim Moreira continua interditada nessa quarta-feira (30) entre a Avenida Bartolomeu Mitre e a Avenida Epitácio Pessoa, nos dois sentidos. O trânsito foi escoado para ruas paralelas da região, como a Ataulfo de Paiva, uma das principais do bairro.


SBT News dá detalhes sobre a situação no bairro carioca do Leblon nessa quarta-feira (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)


A Avenida Niemeyer, entre Leblon e São Conrado, foi temporariamente fechada, mas já está reaberta. A Ciclovia Tim Maia, que margeia tal avenida, encontra-se preventivamente bloqueada.

A orientação do poder municipal é de que se evite o banho de mar e a realização de esportes aquáticos durante a ressaca, assim como a visitação a mirantes ou locais próximos ao mar. Ciclistas devem estar atentos a ondas que invadam a ciclovia e pescadores devem evitar navegar. Acidentes em alto-mar devem ser imediatamente comunicados ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, sem recorrer a resgates por conta própria.

Fenômeno é causado por “pista de ventos” provenientes do Sul

A atual ressaca no Rio de Janeiro é causada pela combinação de duas dinâmicas de pressão atmosférica, que geram círculos de vento de direções opostas. Esses círculos, ao se encontrarem, se potencializam, gerando enormes ondas no litoral do Sudeste, com destaque para o território fluminense.

Assim, diversas partes do estado vêm sofrendo com ventos. Ainda na terça-feira, três árvores caíram na capital (uma no Cosme Velho, outra no Leblon e uma última na Barra da Tijuca). Na segunda, um grupo de canoa havaiana foi impulsionado para mar aberto na Praia de Itacoatiara, em Niterói, e precisou ser resgatado por bombeiros e surfistas.

Trump cogita perdão presidencial a P. Diddy, diz tabloide americano

O portal Deadline revelou nesta quarta-feira (30) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pensa “seriamente” em conceder um indulto presidencial a Sean John Combs, nome de batismo do rapper e empresário fonográfico P. Diddy. Na prática, a ação de Trump lhe livraria das acusações sexuais a que foi condenado, impedindo até 20 anos de prisão.

Relação Trump-Diddy é antiga

Combs é um poderoso empresário da indústria musical de Los Angeles, conhecido por festas extravagantes em mansões prestigiadas por estrelas como Jay-Z, Beyoncé e Justin Bieber.


P. Diddy e Jay Z brindam juntos em um brunch da indústria fonográfica de Los Angeles (foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)


Em 2012, Trump chamou o produtor de “um bom amigo”. Já em maio deste ano, o presidente estadunidense disse que Diddy gostava muito dele, mas achava que o relacionamento entre eles tinha acabado quando se candidatou, acerca do apoio de Diddy a Biden. Nessa mesma época, a revista Rolling Stones relatou que indivíduos próximos a Diddy pressionavam Trump para livrá-lo das acusações.

Primeira denúncia partiu de ex-namorada – e motivou muitas outras

As investigações começaram em novembro 2023, após uma denúncia de abuso sexual por parte de sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Ela revelou que o então companheiro a submetia a atos sexuais forçados com outros homens enquanto era filmada. O escândalo motivou que outras mulheres abrissem denúncias contra o empresário.

No início de 2024, foi divulgado um vídeo, datado de 2016, de Diddy arrastando Cassie pelo chão e chutando-a em um hotel de Los Angeles. O caso foi a julgamento e contou com o depoimento de Jane, nome fantasia da namorada de Diddy de 2021 a 2024. Jane descreveu festas regadas a sexo e drogas em que o rapper ignorava os pedidos femininos para parar.

Diddy foi preso em Nova York em setembro de 2024 sob acusações de tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição. 

O julgamento, iniciado em maio deste ano, durou sete semanas e concluiu que as mulheres não foram obrigadas a participar dos atos sexuais nem que o homem comandava uma quadrilha, mas o condenou por dois episódios relativos ao último crime, gerando até 20 anos de encarceramento. A decisão foi considerada uma vitória para Diddy, que corria risco de prisão perpétua.  Ele aguarda agora a sentença, a ser emitida em 3 de outubro.

Mariah Carey é capa de nova edição da Harper’s Bazaar UK

A cantora Mariah Carey é a convidada de setembro da edição britânica da revista Harper’s Bazar. Em entrevista conduzida pela jornalista Frances Hedge e divulgada nessa segunda-feira (28), a artista – que coleciona 5 Grammys, mais de 200 milhões de discos vendidos ao redor do mundo e 19 canções a atingirem o topo das mais ouvidas – se debruçou sobre aspectos importantes da vida e carreira. 

É engraçado – alguém acabou de mostrar um vídeo de mim cantando Hero no começo dos anos 90 e tinha uma menina na plateia que eu abracei. E na noite passada, eu dei um bicho de pelúcia para outra criança que estava assistindo (ao show). É incrível, de verdade, pensar nessas duas garotas de gerações diferentes, as duas com cerca de 5 anos e as duas escutando minhas músicas”, disse a entrevistada, acerca da longevidade de sua arte.

Mariah Carey também adiantou o que pode se esperar de seu novo álbum, o aguardado “Here for It All”, que já têm o single Type Dangerous lançado e conta, inclusive, com um remix em colaboração com a brasileira Luisa Sonza. Para a diva, o disco trabalha uma mistura eclética de estilos e músicas, de faixas tristes, mas empoderadora, a ritmos mais cadenciados.

Artista comenta sobre os percalços da vida

Um dos grandes trunfos da entrevista foi tratar de maneira profunda e sensível as dificuldades experimentadas pela estrela durante sua trajetória.

Sob tal viés, Frances Hedge se baseou na biografia The Meaning of Mariah Carey (O Significado de Mariah Carey, em tradução literal), de 2020, para questioná-la sobre episódios traumáticos como o irmão viciado em cocaína que tentou extorqui-la, a relação nem sempre agradável com a mãe, falecida em no ano passado, e a violência psicológica a qual foi submetida pelo primeiro marido, o empresário artístico Tommy Mottola.


Mariah Carey estrela nova edição da Harper’s Bazaar britânica (reprodução/Instagram/@bazaaruk)


Eu sabia que o livro traria memórias ruins que eu não gostaria de reviver. Foi dura a decisão de ir dormir ouvindo a ele. Eu levantava e ficava espantada. Porque sou eu e o que passei”, comentou Mariah, que, além de co-escrever a obra, emprestou sua voz ao audiolivro.

Estrela discute a criação dos filhos

Ela também falou sobre os filhos gêmeos, Moroccan e Monroe, de 14 anos, de quem divide a guarda com o ex-marido Nick Cannon, pai de 16 crianças até o momento.

Eles passam tempo com ele e se divertem; passam tempo comigo e se divertem. Quero me certificar que sou sempre justa com essa situação, porque é difícil crescer com pais separados”, compartilhou a diva, que passou pela mesma situação quando criança.

Netflix confirma protagonista de filme sobre Elize Matsunaga e divulga primeira foto

A Netflix anunciou nessa terça-feira (29), via redes sociais, a escalação da atriz Lorena Comparato para o papel principal do filme sobre Elize Matsunaga. Foi também divulgada a primeira imagem da atriz caracterizada como a assassina. Ainda não há data para a estreia da obra.

A produção se juntará à série documental “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime”, de produção da mesma plataforma de streaming.

Elize Matsunaga assassinou e esquartejou o marido, o então diretor-executivo da empresa Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, em maio de 2012, após descobrir uma traição. Eles se conheceram através de um aplicativo de relacionamentos em 2004, onde Elize oferecia serviços de prostituição. Ela encontra-se atualmente em liberdade condicional e vive em Franca, cidade do interior de São Paulo. 

Projeto contará com Raphael Montes

O novo filme sobre um dos crimes mais falados da última década será produzido pela Boutique Filmes, com argumento e roteiro de Raphael Montes e Mariana Torres. A direção será de Felipe Vellasco, conhecido como Vellas.


O portal Metrópoles dá detalhes da nova produção original da Netflix (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


Autor best-seller, Raphael Montes navegou pelos gêneros policial, suspense e terror em livros como “Jantar Secreto”, “Dias Perfeitos” e “Uma Família Feliz”. Realizou também incursões no meio audiovisual, roteirizando séries de sucesso para o streaming, como “Bom Dia, Verônica”, da Netflix, e “Beleza Fatal“, da HBO Max.

Protagonista vem de família de artistas e tem carreira multifacetada

Lorena Comparato é uma atriz experiente, com passagens pelo teatro, televisão e cinema. A artista escreveu e atuou nas peças “Ricardo”, que ganhou o prêmio de Melhor Espetáculo (júri oficial e popular) no Festival de Teatro Universitário (FESTU), e “Não Tô Entendendo Nada”, condecorada no Festival Internacional de Teatro de Angra. 

Já na televisão/streaming, a artista coleciona papéis em “Malhação: Vidas Brasileiras”, “Impuros” e “Rensga Hits”, entre outros.

Foi eleita melhor atriz no Miami Brazilian Film Festival e indicada na mesma categoria no Prêmio do Cinema Brasileiro pelo longa-metragem Boca de Ouro (2019). 

É filha do roteirista Doc Comparato, que escreveu “Plantão de Polícia” (1969-1971) e “Lampião e Maria Bonita” (1982), e irmã de Bianca Comparato, a Michelle, de “3%”.

Millena Brandão: saiba a causa da morte de atriz de 11 anos

Um laudo pericial divulgado na noite desta quinta-feira (24) à imprensa apontou que a menina prodígio Milena Brandão, de 11 anos, morta em 2 de maio, em São Paulo, faleceu em decorrência de um abcesso cerebral. O termo designa um tipo de infecção no cérebro (por fungo, bactéria ou outros microrganismos) que leva à inflamação, podendo gerar pus. O documento não elucidou o que ocasionou o tal abscesso.

Menina seguia a carreira artística

Millena era atriz, modelo e influenciadora com mais de 155 mil seguidores nas redes sociais. 

Ela participou como figurante das novelas  “A infância de Romeu e Julieta” e “A Caverna Encantada”, do SBT, e teve um papel de maior relevância na série “Sintonia“, da Netflix. A pequena fazia parte da Cia Artística En’cena, especializada em teatro musical.


SBT Brasil repercute morte de antiga atriz da casa (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)


Millena deu entrada na UPA Maria Antonieta, em São Paulo, em 28 de abril deste ano, após sofrer dor de cabeça, cansaço e desmaio. Lá, foram realizados exames que constataram infecção na urina.

No dia seguinte, a garota experimentou uma parada cardíaca e foi encaminhada ao Hospital Geral do Grajaú, onde mais análises clínicas identificaram uma mancha no cérebro. Seu estado já era gravíssimo e ela foi sedada e entubada. 

No dia 1º, a criança sofreu múltiplas paradas cardíacas (foram cerca de 12 em uma semana, segundo o Estadão). Após constatada morte cerebral, o óbito foi confirmado às 16:55 do dia 2 de maio. A atriz deixou os pais e a irmã caçula de 2 anos.

Na época, os médicos não souberam dizer o que ocasionou a morte da menina.

Família acusa médicos de negligência

Logo após a morte de Millena, seus pais, Luiz Rodrigo Brandão e Thays Brandão, registraram o episódio como morte suspeita no 101º Distrito Policial (Jardim das Imbuias), em São Paulo. 

Segundo eles, houve culpa da equipe médica na morte da filha, já que, segundo eles, os profissionais de saúde não realizaram exames que identificassem com antecedência o abscesso cerebral e tampouco fizeram o atendimento correto para impedir sua morte.

O registro levou à abertura de uma investigação, da qual o laudo pericial divulgado ontem faz parte.

Após anúncio do tarifaço, preço dos alimentos cai no Brasil e aumenta nos EUA

Uma análise realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (CEPEA-Esalq), pertencente à Universidade de São Paulo (USP), indicou que os preços da carne (boi gordo), café e laranja diminuíram em julho, quando comparados ao mês anterior. A queda foi de 8,05%, 4,18% e 5%, respectivamente.

Em contraste, o índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI), aferido pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho do país, pasta vinculada ao governo americano, revelou que produtos similares tiveram alta de 1,4% (carne moída), 2,2% (café) e 4,4% (laranja) em seu território.

Esse quadro se configura após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa superlativa sobre as exportações brasileiras, que se iniciará em 1º de agosto.

Uma possível explicação é que os produtores brasileiros dos referidos artigos, ao ter acesso dificultado a um dos mais importantes mercados do mundo, perderam capacidade de negociação e tiveram de diminuir preços para conquistar novos consumidores.

Há, porém, uma ressalva: se, por um lado, positivo para o consumidor, a diminuição do preço dos produtos agropecuários brasileiros pode desestimular produtores e afetar emprego e renda geral da população. 

Trump avança sobre produtos brasileiros

No dia 9 de julho, Donald Trump anunciou em carta endereçada ao presidente Lula a imposição de uma taxa de 50% para artigos produzidos no Brasil que entrassem nos EUA.


Donald Trump impôs uma taxação ao Brasil maior do que à de qualquer país, no momento (Foto: reprodução/Tasos Katopodis/Getty Images Embed)


A justificativa, de acordo com Trump, foi a suposta perseguição política a Jair Bolsonaro e restrições à liberdade de expressão de cidadãos americanos no Brasil, sendo essa última uma possível referência a casos em que o STF demandou ações de redes sociais envolvidas na difusão de fake news e ataques a instituições, como o X, de Elon Musk.

A medida trumpista ocorreu dois dias após o fim da Cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro, que pautou políticas como desdolarização das trocas comerciais, democratização da inteligência artificial e governança global inclusiva. O evento diplomático reuniu os líderes das 11 maiores economias emergentes do mundo.

Medida estadunidense reforça imbróglio entre Bolsonaro e STF

A defesa de Trump a Bolsonaro culminou com um mal-estar interno entre ocupantes de diferentes poderes da federação.

Ao citar a oposição a Bolsonaro como uma das causas de sua atitude, Trump abriu margens para que o ex-presidente brasileiro passasse a vincular a revogação da medida americana à sua anistia. 

No dia 18 de julho, última sexta-feira, Bolsonaro foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal e imposição de medidas cautelares como recolhimento noturno domiciliar, proibição de se aproximar de embaixadas e obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica após a Procuradoria Geral da República denunciá-lo por 5 crimes ligados a uma suposta tentativa de golpe de Estado e identificar concreta possibilidade de fuga.

Na ocasião, o ministro do STF Alexandre de Moraes alegou que Jair Bolsonaro atentou contra a soberania nacional ao vincular o fim do tarifaço de Trump à sua anistia.

Nessa quarta-feira (23), Flávio Bolsonaro entrou com um pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado frente à decisão das medidas cautelares, segundo ele imparciais. Trata-se do 28º pedido de afastamento de Moraes da Corte Constitucional brasileira.

No Senado, Flávio Bolsonaro pede impeachment de Alexandre de Moraes

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) entrou com um pedido, nessa quarta-feira (23), de afastamento de Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal e impedimento de exercício de qualquer função pública por 8 anos após o ministro impor medidas cautelares contra Jair Bolsonaro, na última sexta-feira. Trata-se do 28º pedido de impeachment contra Moraes a ser protocolado.

A medida adotada restringe a arena pública de debate, desequilibra o ambiente democrático e fere frontalmente o entendimento doutrinário e jurisprudencial firmado pela própria Corte a que o Ministro pertence.”

Afirma o senador no documento, em que alega estar sendo alvo de uma suposta perseguição política por parte de seus adversários e setores do Judiciário.

Filho do ex-presidente cita Dilma e Zanin

Além de fundamentar o pedido através de princípios constitucionais, Flávio Bolsonaro comparou o tratamento da Corte Constitucional brasileira em relação a seu pai e a membros do Partido dos Trabalhadores.


A apresentadora Neila Guimarães, do portal Metrópoles, repercute ação de Flávio Bolsonaro nessa quarta-feira (reprodução/Youtube/Metrópoles)


Segundo o senador, o fato do STF não ter identificado atentado à soberania nacional quando Dilma declarou perante a ONU, em abril de 2016, ser vítima de um golpe e nem quando, anos depois, o então advogado de Lula (e atual ministro do Supremo), Cristiano Zanin, se reuniu com aliados europeus para defender que seu cliente era vítima de perseguição judicial no Brasil mostraria que a acusação a Jair Bolsonaro é política e parcial.

Nas situações envolvendo Dilma e Lula, não houve imputação criminal, inquérito policial, medidas cautelares, censura, nem mesmo reprimenda pública por parte do STF. Ao contrário: tais manifestações foram tratadas como estratégias políticas legítimas e amparadas pelo exercício da liberdade de expressão.”

Continuou o congressista, sugerindo que há tratamento desigual e questionando os critérios adotados pelo Judiciário em casos semelhantes.

Jair Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a medidas restritivas na última sexta-feira como recolhimento domiciliar noturno, proibição de se aproximar de embaixadas e a imposição do uso de tornozeleira eletrônica. Ele também foi alvo de um mandado de busca e apreensão, executado pela PF.

A ação ocorreu após Alexandre de Moraes seguir recomendação da Procuradoria Geral da República, que identificou concreta possibilidade de fuga do ex-presidente denunciado por 5 crimes ligados a suposta tentativa de golpe de Estado.

Na ocasião, Moraes disse ainda que o antigo governante federal tentou “interferir no curso de processos judiciais, desestabilizar a economia do Brasil e pressionar o Poder Judiciário” ao vincular o fim do tarifaço de Trump à anistia da suposta tentativa de golpe de Estado da qual é acusado.