Casa do Pão de Queijo entra com pedido de recuperação judicial

A rede de cafeteria Casa do Pão de Queijo entrou com um pedido de recuperação judicial na Vara de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 4ª RAJ. O pedido foi feito em Campinas, no estado de São Paulo, e, de acordo com os documentos apresentados, as mais de 28 unidades abertas detêm uma dívida de cerca de R$ 57,5 milhões.


Vídeo do Instagram onde a empresa apesenta alguns de seu produtos (Vídeo: reprodução/Instagram/@casadopaodequeijo)


Ainda de acordo com os documentos apresentados, a maior parte desse dinheiro, cerca de R$ 55,8 milhões, é devida aos credores quirografários, classe essa que não conta com garantias. No entanto, uma parte menor, mas ainda significativa, desse valor, no total de R$ 1,3 milhão, é destinada ao segmento de empresas de pequeno porte, e o restante, no valor de R$ 244,3 mil, é devido aos trabalhadores.

Pandemia causou impactos fortes na empresa

A principal razão dada pela empresa para a dívida foram os impactos econômicos causados pela pandemia, que, de acordo com a empresa, teve forte impacto econômico em sua operação, ajudando a chegar no estado atual. Segundo a empresa, um agravante para a situação atual foram as enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul, já que o Aeroporto Salgado Filho, localizado na capital do estado, conta com quatro lojas rentáveis e com grande fluxo de caixa.

Ainda de acordo com a empresa, a tragédia no Rio Grande do Sul causou um impacto significativo que custa à empresa cerca de R$ 1 milhão por mês. Com a falta de previsão de retorno à normalidade, a marca teve que demitir 55 funcionários, o que apenas agravou ainda mais a crise.

Empresa pede urgência a justiça

No pedido de recuperação judicial, a empresa pediu urgência à Justiça para que fiquem suspensas as ações e execuções contra ela pelo período de 180 dias, que podem ser renovados por mais 180 dias. Além disso, a companhia solicita que a vara determine a manutenção de todos os contratos de locação e que proíba a interrupção do fornecimento de energia elétrica nos pontos onde ela atua.

Meta enfrenta críticas na Austrália por abandonar acordos com mídias locais

Neste sábado (29), o primeiro-ministro Anthony Albanese criticou duramente a Meta por encerrar os acordos de pagamento com mídias locais na Austrália, destacando preocupações sobre a responsabilidade das plataformas digitais sobre o jornalismo.

Isso vem depois que a Meta deixou de renovar seus acordos comerciais feitos em 2021, após uma legislação de 2021 obrigar a Meta a negociar pagamentos com organizações de notícias, sob o risco de receber multas no valor de 10% da sua receita na Austrália.


Primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese (Foto: reprodução/Bloomberg/Bloomberg/Getty Images Embed)


Acordos no valor de 250 milhões de dólares australianos

Os acordos que atualmente estão em vigor geram cerca de 250 milhões de dólares australianos por ano às editoras de mídias locais, o que representa um valor significativo para essas empresas.

Eles têm a responsabilidade de manter as notícias em suas plataformas. A arrogância demonstrada por essas empresas internacionais de mídia social não está em conformidade com a responsabilidade social que elas têm.”

Primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese

Anuncio feito em fevereiro

Em anúncio feito em fevereiro, a Meta anunciou que deixaria de renovar seus acordos comerciais com essas empresas, justificando que cada vez menos usuários utilizavam o Facebook para acessar notícias. Por essa razão, decidiu não renovar seus acordos comerciais quando os atuais chegassem ao fim. A empresa ainda acrescentou que os usuários continuam tendo liberdade de compartilhar links de notícias em seus feeds.

No entanto, logo após o anúncio da Meta, o secretário-assistente do Tesouro, Stephen Jones, afirmou que o governo australiano iria reagir, já que a empresa não se trata de uma startup, e sim de uma das empresas mais lucrativas do mundo.

Algumas empresas locais, como a Seven West Media e a Nine Entertainment, que atuam no setor de mídia, atribuíram o fim do acordo à razão para o corte de alguns empregos que ocorreram recentemente.

Meta discute possível parceria com Apple

Com o campo cada vez mais competitivo, a Meta, conhecida por ser a empresa dona do Facebook, iniciou as discussões sobre a integração do seu modelo generativo de IA com o da sua conhecida rival Apple.

A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal no último domingo (23), sendo que isso se torna uma possibilidade apenas depois da integração da chamada “Apple Intelligence”, com a incorporação da tecnologia ao ChatGPT e Siri.

Anúncio se alinha com planos da Apple

Ainda de acordo com a Reuters, o anúncio está alinhado com os planos da Apple de adicionar tecnologia de outras empresas de IA em seus dispositivos. A expectativa é que a empresa, conhecida pela fabricação do iPhone, faça alianças com outras gigantes da tecnologia em diferentes regiões do mundo, como a China. Durante sua conferência anual de desenvolvedores, que ocorreu recentemente, a empresa chegou a anunciar seu primeiro parceiro, o ChatGPT da OpenAI.


Apple vem avançando cada vez mais no campo da inteligência artificial  (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Caso a empresa feche outros acordos, os usuários terão a opção de escolher quais outros modelos externos desejam usar, além dos próprios sistemas internos já integrados com os dispositivos da empresa. Nestes casos, as marcas parceiras não teriam que pagar nada, apenas vender as assinaturas premium dentro do “Apple Intelligence”, com as empresas lucrando através da manutenção de uma parte da receita das assinaturas.

Uma das principais vantagens de manter aberta a negociação com outras empresas é que a Apple deixa de depender excessivamente da OpenAI, tendo assim outras opções caso algum problema ocorra.

Anthropic e outra empresa que negocia com a Apple

Outra empresa que atualmente está negociando com a Apple é a startup de IA Anthropic, que tem a intenção de trazer sua IA para o Apple Intelligence. No entanto, tanto a Meta quanto a Anthropic não comentaram sobre a possível parceria.

Após anúncio de parceira ações da Magazine Luiza sobem 12%

As ações do Magazine Luiza tiveram uma impressionante alta de 12% logo após o anúncio da parceria de venda de produtos com o AliExpress. Os ativos MGLU3 subiram 12,28%, chegando a R$ 12,16.

Parceria inédita entre ambas as empresas

O anúncio da parceria inédita com a plataforma de vendas chinesa AliExpress foi feito recentemente, permitindo a venda de produtos do Magazine Luiza em ambas as plataformas. “É a primeira vez que o Alibaba, por meio do AliExpress, faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China”, destacou a varejista brasileira em comunicado.

A empresa ainda ressaltou que é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace.


Varejista online chinesa tem grande publico e parceria deve beneficiar ambas as empresas (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


Com o acordo, o AliExpress agora passa a vender como vendedor no marketplace Magazine Luiza (3P), enquanto a empresa brasileira começa a vender produtos de seu próprio estoque na plataforma chinesa.

Ainda de acordo com o comunicado, o AliExpress vai oferecer itens da sua linha Choice, um serviço de compras premium, que inclui produtos com o melhor custo-benefício e melhores velocidades de entrega.

No entanto, no caso do Magazine Luiza, os produtos vendidos na plataforma chinesa serão itens de categorias bem duráveis e que contem com capilaridade logística e multicanalidade.

 “Nossa ideia é com o tempo ir ampliando o sortimento disponível nas duas plataformas

Presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano

Acordo vinha sendo formulado a meses

Ainda de acordo com o presidente da Magazine Luiza, ele disse que a empresa cobrará um “take-rate” do AliExpress nas vendas feitas por eles na plataforma brasileira, e o mesmo acontece ao contrário. Ainda de acordo com ele, as taxas vinham sendo negociadas nos últimos sete meses.

Aeroporto Salgado Filho tem reabertura parcial programada

Sem receber voos desde o dia 3 de maio, quando foi atingido pelas fortes enchentes que abalaram o Rio Grande do Sul, o aeroporto Salgado Filho, localizado na capital do estado, Porto Alegre, deve voltar a receber operações de embarque e desembarque ainda na primeira quinzena de julho.

Segundo informações divulgadas pelo governo, a operação vai utilizar um espaço no terminal de passageiros que não foi impactado pela enchente. A Fraport, concessionária alemã que administra o aeroporto, afirmou que vai detalhar o atendimento no dia 8 de julho.

Pousos e decolagens permanecem no aeródromo militar

As operações realizadas nessa volta inicial ainda não devem incluir pousos e decolagens, com essas operações ainda sendo realizadas no aeródromo militar até que a pista de pouso e decolagem do aeroporto seja liberada.

“Os voos continuarão sendo realizados no aeródromo militar até que a pista de pouso e decolagem do Salgado Filho seja liberada”

Governo Federal

Operação parcial

Nesse primeiro momento, as operações no terminal do aeroporto vão substituir as que eram realizadas temporariamente em um shopping próximo, onde os passageiros faziam o embarque e desembarque dos voos. O shopping servia como ponto de check-in, com os passageiros sendo transportados de ônibus até a pista de pouso e decolagem.


Aeroporto Salgado Filho ainda e afetado pela enchentes (Foto: reprodução/AFP/ANSELMO CUNHA/Getty Images Embed)


Os voos na Base Aérea foram recentemente ampliados, com o governo federal anunciando o aumento de cinco para sete voos diários na Base Aérea de Canoas. Com isso, os voos semanais subiram de 70 para 98. Essa ampliação foi possível devido à instalação de torres de iluminação e à revisão da estrutura da Base Aérea, o que possibilitou a operação de voos no horário noturno.

O aeroporto passou por um serviço de limpeza na última semana, porém, ainda não há um prazo definido para a reabertura completa.

Governo dos Estados Unidos processa Adobe

O governo dos Estados Unidos entrou com um processo contra a Adobe nesta última segunda-feira, acusando a empresa de prejudicar os consumidores ao inscrevê-los em seus planos mais lucrativos sem divulgar de forma clara termos importantes.

Empresa ficou conhecida como a criadora do o popular Photoshop

A empresa mais conhecida como criadora do Photoshop, está sendo acusada pelo governo dos Estados Unidos de não informar adequadamente sobre suas altas taxas, que às vezes chegam à casa das centenas de dólares, para os usuários que desejam cancelar suas assinaturas de forma antecipada.


Sede da adobe em San Jose na Califórnia onde o processo vem sendo movido contra a empresa pelo governo dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Bloomberg/Bloomberg/Getty Images Embed)


O governo ainda afirmou que a Adobe esconde termos importantes atrás de várias barreiras, como letras pequenas, textos longos e hiperlinks, divulgando claramente as taxas apenas quando os usuários tentam cancelar. Isso torna o processo de cancelamento oneroso e complicado.

Modelo de negocio atual vem sendo seguido desde 2012

A Adobe vem seguindo esse modelo de assinatura, onde ela exige que os usuários paguem pelo acesso ao software de forma recorrente desde 2012. Antes disso, os usuários já pediam para acessar o software mediante o pagamento de uma taxa única, o que é algo difícil de acontecer, já que as assinaturas representam a maior parte da receita da empresa.

Isso ocorre em um momento em que os programas da Adobe enfrentam uma concorrência cada vez mais forte, com o surgimento de outras empresas no mercado e os usuários tendo cada vez mais opções de soluções alternativas.

A ação, apresentada no Tribunal Federal de San Jose, na Califórnia, tem como objetivo multar a Adobe, obter uma liminar e buscar por possíveis outras soluções. No entanto, até agora a Adobe não se pronunciou sobre o caso.

TikTok ultrapassa WhatsApp em tempo de uso mensal entre brasileiros

Dados surpreendentes divulgados pela Data AI Intelligence mostraram que o WhatsApp perdeu a liderança para o TikTok no tempo gasto pelo usuário mensalmente na plataforma. No entanto, ainda de acordo com o levantamento, ambas as plataformas continuam próximas.

Números de outras plataformas foram citados também

De acordo com os números divulgados, os brasileiros passam em média 30 horas mensais no TikTok versus 24 horas no WhatsApp. Ainda na mesma pesquisa, foi divulgado que tanto o YouTube quanto o Instagram ficaram empatados, com a média de consumo de ambos sendo 22 horas mensais. O Facebook vem na sequência com 12 horas, e o X consome cerca de 3 horas mensais.


TikTok vem ficando a frente de outros aplicativos quando o assunto e tempo de consumo dentro da plataforma  (Foto: reprodução/Getty Images News/Matt Cardy/Getty Images Embed)


O ranking ainda apontou o tempo de consumo de algumas plataformas menos conhecidas, como o Pinterest, com 2 horas, o Telegram, conhecido como uma alternativa ao WhatsApp, com 1 hora, e o LinkedIn, com menos de 1 hora.

Possíveis causas para esse avanço do TikTok

Uma possível causa para os números do TikTok é que a rede social vem cada vez mais ocupando espaço, com seu algoritmo sendo criado com o intuito de fazer o usuário passar mais tempo dentro da plataforma. Aliado a isso, está o crescimento da plataforma, principalmente entre o público mais jovem, que vem usando o TikTok cada vez mais como sua principal rede social, deixando o WhatsApp para contatos mais casuais.

Outro ponto que ajuda o TikTok é que ele vem moldando várias tendências, muitas vezes alcançando o público geral, com a plataforma tendo grande influência, principalmente no mundo da música.

Um outro número curioso mostrado pela pesquisa foi a queda de popularidade do X. Mesmo ainda tendo uma base ativa de usuários bastante sólida dentro do país, a plataforma já não tem tanto apelo quanto no passado.

Lula chama de ‘insanidade’ punir mulher estuprada

Em entrevista concedida após compromissos na Suíça e Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que considera uma “insanidade” a possibilidade de punir uma mulher estuprada que comete aborto com uma pena maior do que a aplicada ao estuprador.

“Eu sou contra o aborto. Entretanto, como o aborto é a realidade, a gente precisa tratar o aborto como questão de saúde pública. Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior do que o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso”

Presidente Lula em declaração

Presidente estava na reunião do G7

Essa foi a primeira manifestação do presidente sobre o processo. Ela foi concedida logo após ele encerrar os compromissos na Itália, onde participou da reunião do G7, um grupo que reúne as nações democráticas mais ricas do mundo, incluindo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.


Entrevista concedida por lula após compromissos na Itália (reprodução/X/LulaOficial)

Caso aprovada, a lei tornaria o aborto equiparado ao crime de homicídio simples do artigo 121 do Código Penal, cuja pena varia entre 6 e 20 anos de prisão. No entanto, em caso de estupro, a pena mínima é de 6 anos quando a vítima é adulta, mas pode chegar a 10 anos.

Projeto ainda precisa passar por algumas etapas

No entanto, para virar lei, o projeto ainda precisa ser aprovado pelos deputados, seguido pelo Senado, e posteriormente sancionado pela Presidência da República. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já afirmou que, caso o tema chegue à casa, ele não será tratado com pressa.

O presidente ainda afirmou que, por estar na Europa, não acompanhou os debates no Congresso, mas pretende buscar informações sobre o tema. Lula também defendeu a manutenção da legislação atual, que assegura o direito da vítima de estupro de interromper a gravidez.

A legislação brasileira atualmente diz que o aborto é crime; no entanto, há situações em que a prática se torna legal.

Outono de 2024 registra temperaturas anormais no Brasil

O outono de 2024 vem chegando ao fim com uma configuração climática bem diferente da usual. Grande parte do Brasil está enfrentando temperaturas até 5°C acima da média, um fenômeno que tem alterado a rotina e confundido os brasileiros.

Nas últimas semanas, o cenário vem sendo de sol intenso, com temperaturas próximas dos 30°C, com as pessoas nas ruas usando roupas leves e carregando garrafas de água. Este quadro tem persistido por meses, com capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Curitiba registrando temperaturas bem acima do normal.

São Paulo foi uma das cidades mais afetadas

Em São Paulo, as temperaturas máximas superaram a média dos últimos 30 anos em abril, maio e na primeira metade de junho. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 2 a 3 graus. Já em Cuiabá, a média está 5°C mais quente em junho, outra que não ficou para trás foi Curitiba que registrou aumento de dois graus em abril, três em maio e quatro em junho até agora.


Outono atípico fez com que praias ficassem bastante movimentadas durante outono (Foto: reprodução/Moment/José Eduardo Nucci/Getty Images Embed)


Esse calor fora de época não é exclusivo dessas capitais. Diversas cidades, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, estão sentindo esse aumento de temperatura. A explicação para esse fenômeno tem origem nos oceanos.

El Niño foi fator para aumento das temperaturas

O professor de meteorologia da USP, Micael Cecchini, esclarece que o clima no Brasil é influenciado por dois oceanos. O aquecimento do Pacífico fortalece o fenômeno El Niño, que cria uma grande zona de alta pressão no Atlântico. Essa alta pressão se estende sobre parte do Brasil, afetando o clima.

A frente fria vem da região polar, passa pela Argentina, chega ao sul do Brasil e encontra essa alta pressão. Elas podem estacionar sobre o sul, resultando em dias consecutivos de chuva, como temos visto. Quando quase nenhuma frente fria entra, as temperaturas aumentam até a chegada do inverno que quebra esse ciclo

Professor de meteorologia da USP, Micael Cecchini

Enquanto o outono de 2024 se despede, os brasileiros continuam a lidar com um calor atípico. A expectativa é que o inverno traga o alívio esperado e normalize as temperaturas. Até lá, o jeito é se adaptar e aproveitar os dias ensolarados que ainda estão por vir.

Apple faz anúncio de ferramentas de IA

Durante a conferência anual dos desenvolvedores da Apple, foi feito o anúncio de suas ferramentas de IA. Os anúncios já eram aguardados, uma vez que a empresa está investindo no setor de IA, assim como muitas de suas concorrentes.

O evento que foi aberto por Tim Cook que disse durante a abertura “A WWDC é o nosso momento de celebrar os desenvolvedores. Eu espero que vocês estejam tão animados quanto eu estou”, o evento deve terminar nesse sexta-feira (14).


Tim Cook durante conferencia de desenvolvedores da Apple (Foto: reprodução/Getty Images News/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Na primeira parte do evento, no entanto, foram apresentadas novidades principalmente relacionadas ao AppleTV+, Apple Vision Pro, iOS 18, MacOS e outros sistemas operacionais do ecossistema da Apple. A segunda parte do evento foi dedicada às novidades relacionadas aos produtos de Inteligência Artificial da marca.

Apenas modelos mais recentes devem receber novidades

Entre as informações divulgadas, foi anunciado que as ferramentas de IA só deverão estar disponíveis em aparelhos alimentados pelos chips A17 Pro e A18 em diante, o que significa que apenas os modelos 15 Pro e 15 Pro Max, além dos próximos lançamentos da marca, devem receber as ferramentas.

Ainda durante o anúncio, a Apple mostrou que, para se diferenciar de seus concorrentes, ela vai apostar no que Tim Cook chamou de “inteligência pessoal”, devido à capacidade das ferramentas da Apple de integrar informações dos usuários às respostas e à capacidade da IA.

Siri também recebera atualizações

A Apple também revelou atualizações significativas sua assistente pessoal a Siri, tornando-a mais responsiva tanto a comandos de voz quanto de texto. Agora, a assistente virtual passa a ser capaz de utilizar informações de mensagens recebidas no iMessage para agendar compromissos diretamente na agenda do usuário.

Além disso, a Siri também vai poder interagir diretamente com a tela e é alimentada pelo ChatGPT da OpenAI, promovendo uma experiência mais integrada e inteligente.

Outro destaque anunciado é o processamento no dispositivo, visando garantir a segurança dos dados dos usuários, ao analisar e operar as informações localmente, sem a necessidade de compartilhamento com terceiros. Para competir com empresas como Samsung e Google, a Apple disponibiliza ferramentas familiares ao público, como edição e sumarização de mensagens, aplicativos inteligentes para geração de conteúdo visual e busca de mídia na galeria através de comandos de voz e texto.