28 grandes cidades dos EUA estão afundando — e 34 milhões de pessoas podem ser afetadas

Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Cities revela um alerta preocupante: 28 das maiores cidades dos Estados Unidos estão afundando, afetando potencialmente cerca de 34 milhões de pessoas — o equivalente a 12% da população do país. O fenômeno, conhecido como subsidência, é causado principalmente pela extração excessiva de água de aquíferos subterrâneos, que acabam se compactando e desestabilizando o solo.

Entre as cidades mais afetadas estão Nova York, Dallas-Fort Worth, Houston e Seattle. Em todas as 28 metrópoles analisadas, pelo menos 20% da área urbana está afundando. Em 25 dessas cidades, esse número ultrapassa 65%. As taxas de afundamento variam entre 2 e 10 milímetros por ano, mas em locais específicos, como Houston, o solo pode ceder até 5 centímetros anualmente.

Segundo os pesquisadores, mais de 29 mil edifícios estão localizados em áreas classificadas como de alto ou altíssimo risco estrutural. Pequenos deslocamentos do terreno já são suficientes para comprometer a estabilidade de construções, estradas, pontes e represas.

As cidades analisadas incluem: Austin, Boston, Charlotte, Chicago, Columbus, Dallas, Denver, Detroit, El Paso, Fort Worth, Houston, Indianápolis, Jacksonville, Las Vegas, Los Angeles, Memphis, Nashville, Nova York, Oklahoma City, Filadélfia, Phoenix, Portland, San Antonio, San Diego, São Francisco, San Jose, Seattle e Washington, D.C.

O estudo foi baseado em medições de radar realizadas pela constelação de satélites Sentinel-1, que utiliza tecnologia de Radar de Abertura Sintética (SAR) para monitorar alterações de elevação do solo. A equipe de pesquisadores mapeou com alta resolução as áreas de subsidência em todas as cidades americanas com mais de 600 mil habitantes.

Essa mesma tecnologia já é empregada para detectar mudanças no gelo marinho, vazamentos de óleo e transformações no uso do solo — e agora mostra como o crescimento urbano desordenado está colocando em risco a infraestrutura urbana de forma silenciosa, porém constante.

Houston lidera a lista


Cidades do Estados Unidos em alerta (Foto:/Reprodução/Jamie Carter/Forbes)

Houston é a cidade que mais preocupa os pesquisadores: mais de 12% de sua área urbana está afundando a uma taxa superior a 10 milímetros por ano. Fort Worth e Dallas, também no Texas, enfrentam problemas semelhantes. Em outros pontos do país, áreas localizadas próximas ao Aeroporto LaGuardia, em Nova York, partes de Las Vegas, Washington, D.C., e São Francisco também registram subsidência acelerada.

Embora cidades como Nova York, Chicago, Seattle e Denver apresentem taxas menores — em torno de 2 milímetros por ano — a ameaça permanece, especialmente em áreas críticas com grande densidade populacional e infraestrutura vital.

Causas e riscos

O principal fator por trás da subsidência é a superexploração dos aquíferos subterrâneos. Em 80% dos casos, o bombeamento excessivo de água doce, impulsionado pelo crescimento urbano acelerado, está ocorrendo em ritmo superior à capacidade natural de reposição. No Texas, o problema é agravado por atividades de extração de petróleo e gás.

O estudo também aponta que as oito cidades mais populosas — Nova York, Chicago, Los Angeles, Phoenix, Houston, Filadélfia, San Antonio e Dallas — concentram mais de 60% da população que vive em áreas que estão afundando. Essas mesmas cidades enfrentaram mais de 90 inundações significativas desde o ano 2000, sendo a reconfiguração do relevo uma das principais causas.

Apesar do cenário preocupante, os autores do estudo defendem uma abordagem proativa. Eles sugerem a adoção de políticas mais rígidas para o gerenciamento da água subterrânea, o investimento em construções mais resilientes e a ampliação do monitoramento de áreas urbanas vulneráveis.

“Não basta apontar o problema — precisamos responder, mitigar e nos adaptar”, afirmou Victor Ohenhen, um dos autores do estudo. Ele lembra ainda que a incessante verticalização de cidades como Nova York também contribui para a subsidência, ao adicionar peso significativo sobre um solo já fragilizado.

O estudo soa como um alerta urgente para que governos, urbanistas e a sociedade repensem o modelo de expansão das cidades e priorizem a sustentabilidade dos recursos naturais — antes que o chão desapareça sob os nossos pés.

Samsung lança novo S25 Edge visando ficar a frente da Apple

Nesta terça-feira (13) a Samsung divulgou seu mais novo lançamento, o S25 Edge. O smartphone ultrafino é o mais fino já lançado pela companhia sul-coreana e é a grande aposta da empresa para ficar a frente de sua concorrente Apple no mercado premium. Seu projeto ultra fino pretende atender o público na faixa dos 20 e 30 anos, que buscam por smartphones mais leves e compactos.

Especificações do dispositivo

O modelo conta com uma tela de 6,7 polegadas e 5,8 milímetros de espessura, tornando o aparelho ligeiramente maior que sua versão básica. O S25 Edge conta também com as mais recentes funções de inteligência artificial incorporadas pela Samsung. Um dos recursos é a IA multimodal, que irá permitir o usuário interagir com seu dispositivo em tempo real através da visão e da voz. A função possibilita que o usuário realize perguntas através da câmera do smartphone.


Unboxing do novo S25 Edge é apresentado pela Samsung. (Vídeo: Reprodução/YouTube/Samsung Brasil)

O S25 Edge pode superaquecer?

No evento de lançamento, o vice-presidente executivo da Samsung Moon Sung-Hoon comentou sobre a preocupação em relação ao gerenciamento de calor do dispositivo.

Alguns podem se preocupar que um telefone mais fino comprometa o desempenho ou tenha dificuldades com o gerenciamento de calor. Conseguimos projetar uma câmara de vapor mais fina para se adequar ao design fino. Estamos confiantes que o S25 Edge pode ser usado sem preocupações com superaquecimento.

A Samsung pontua que lançará o S25 Edge em 30 países, chegando às lojas da Coreia do Sul no dia 23 de maio e nas lojas dos Estados Unidos no dia 30 deste mês. O valor inicial estipulado é de US$1.099 (aproximadamente R$6.165 na cotação atual). Analistas sugerem que a data de lançamento foi estrategicamente planejada, já que a Apple pretende lançar um Iphone mais fino no segundo semestre deste ano.

Nave soviética volta à Terra após 53 anos do lançamento

Lançada em 1972 com destino a Vênus, a espaçonave Kosmos 482 entrou novamente na atmosfera terrestre e caiu na Terra neste sábado (10), mais de meio século após seu lançamento mal sucedido. A agência espacial russa, Roscosmos, afirmou que os destroços caíram no Oceano Índico, próximo à costa da Indonésia, mas não determinou o ponto exato do impacto.

Falha e volta da Kosmos 482

A espaçonave Kosmos 482 caiu no oceano na madrugada deste sábado (10). De acordo com a agência espacial russa Roscosmos, foi a oeste de Jacarta, na Indonésia, mas sem saber exatamente a localização. Especialistas acreditam que o objeto seja parte da sonda de pouso da nave espacial.

Originalmente parte do programa soviético Venera, Kosmos 482 foi projetada para estudar o ambiente hostil de Vênus. No entanto, uma falha durante o lançamento impediu que a nave deixasse a órbita da Terra. Desde então, ela permaneceu como um dos muitos objetos de lixo espacial que circulam o planeta.

Especialistas monitoraram a queda da nave por décadas e não identificaram risco para a população. Ainda assim, o caso atraiu atenção internacional pela possibilidade da espaçonave retornar praticamente intacta, já que engenheiros a projetaram para resistir à entrada na atmosfera de Vênus, muito mais densa que a da Terra.


Kosmos 482 cai na Terra após décadas em órbita (Vídeo: reprodução/ Youtube/ CNN Brasil)

Riscos da reentrada atmosférica

Ao contrário da maioria dos detritos espaciais, que se fragmentam ao atravessar a atmosfera terrestre devido ao calor e à velocidade extrema, a Kosmos 482 apresentava características que aumentavam a probabilidade de retornar à Terra sem se desintegrar.

Construída para sobreviver ao ambiente hostil de Vênus, a nave soviética possui um escudo térmico robusto, projetado para suportar pressões e temperaturas muito superiores às enfrentadas durante uma reentrada terrestre.

Um objeto que permanece intacto tende a oferecer menor risco de dispersão de fragmentos perigosos sobre áreas habitadas. No entanto, ainda não há confirmação oficial se partes da espaçonave, que pesa aproximadamente meia tonelada, conseguiram resistir à reentrada até atingir o oceano.

Corrida espacial e os riscos atuais

A Kosmos 482 foi lançada durante a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, como parte do programa Venera. Liderado pelo Instituto de Pesquisa Espacial (IKI), o projeto enviou várias sondas ao planeta nas décadas de 1970 e 1980. Porém, a Kosmos 482 falhou.

O caso reacende o debate sobre a segurança espacial. Com o aumento acelerado de lançamentos de empresas, como a SpaceX e a Blue Origins, que envia centenas de satélites por ano, cresce a preocupação com o risco de colisões em órbita e reentradas descontroladas.

Embora a maioria dos objetos que retornam à Terra se desintegram na atmosfera, nem todos seguem esse caminho. O incidente serve como um alerta de que tudo o que é colocado no espaço hoje pode ter consequências mesmo décadas depois.

Meta começa a recrutar agentes de segurança americanos para entrar no meio militar

A Meta tem como um dos seus grandes objetivos atualmente, engajar nos processos militares. Tendo lançado recentemente a sua IA, a empresa está entrando em contato com oficiais de segurança nacional dos EUA e também ex-funcionários do Pentágono, para tentar vender suas tecnologias e serviços aos militares.

Esse interesse no militarismo americano vêm desde o início da posse de Trump, em que Mark Zuckerberg esteve presente e mantém contato contínuo com o presidente.

A Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, criou recentemente a sua IA, utilizando o modelo Llama 4, e está buscando meios diferentes para utilizá-la. Atualmente, ela busca utilizar a tecnologia para auxiliar os militares dos Estados Unidos.

A Meta e os militares

A empresa está, então, entrando em contato com oficiais de segurança nacional, assim como ex-funcionários do Pentágono, para que eles possam ajudá-la a vender seus recursos de realidade virtual e IA, para o governo federal. Essa medida já está sendo adotada por outras companhias que possuem seus próprios sistemas de IA, como o Google e o OpenAI.


Mark Zuckerberg no Breakthrough Prize Ceremony (Foto: reprodução/Craig T Fruchtman/Getty Images Embed)


Tendo alguns lobistas em Washington há muito tempo, a Meta ainda possui algumas vagas disponíveis, para que possam reforçar o seu sistema de contato com os americanos, visando garantir contratos governamentais lucrativos.

Em janeiro deste ano, a empresa de tecnologia contratou o ex-conselheiro de Trump, Francis Brennan, para ser o principal agente de comunicação estratégica em Washington e recentemente também contratou um ex-funcionário de uma agencia federal, que trabalhou nela durante décadas. A Meta se recusou a fazer qualquer comentário sobre o assunto.

A aproximação com Trump

O empresário Mark Zuckerberg vêm se aproximando bastante de Donald Trump. Após o político assumir a posse do governo americano, Zuckerberg adotou alguns de seus pedidos em relação às redes sociais de sua empresa, como o Facebook e o Instagram.

Algumas dessas mudanças, foi o processo de demissão da equipe de verificadores de fatos do Facebook, pois Trump alegava que os conservadores eram punidos injustamente por conta da equipe, e também a eliminação da equipe de diversidade da empresa.


Donald Trump na Casa Branca (Foto: reprodução/Bonnie Cash/UPI/Bloomberg/Getty Images Embed)


Trump inicialmente chegou a desprezar o dono da Meta, porém após ele demonstrar um apoio ao atual presidente dos EUA, ele considerou que valia à pena manter essa aliança.

Revelado o posicionamento de Trump e do Papa Francisco sobre as IAs

Recentemente, foi compartilhada uma imagem gerada por inteligência artificial, mostrando o presidente dos EUA, Donald Trump, com as vestimentas de Papa, no perfil da Casa Branca. Apesar de ter negado envolvimento no feito, o americano já vinha utilizando a IA em sua campanha à presidência, no ano passado. O Papa Francisco havia previamente opinado sobre o uso desta tecnologia, apontando-a como uma interessante ferramenta, que deve ser manuseada com muita responsabilidade.

A visão de Trump

Nestes últimos dias, com as discussões sobre o novo conclave, no Vaticano, que acabou elegendo Robert Francis Prevost, o Papa Leão XIV, haviam muitas discussões sobre quem seria o novo pontífice. Em meio a esses debates, o perfil oficial da Casa Branca, no X, postou uma imagem gerada por inteligência artificial, que mostrava o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vestido como um Papa. Essa postagem gerou polêmica, por conta da associação do político, com uma figura religiosa. Trump, no entanto, afirmou que não teve qualquer tipo de envolvimento na postagem, e que foi feita simplesmente como uma brincadeira.


Imagem de Donald Trump de Papa, gerada por IA (Foto: reprodução/X/@OuncesApp)

Esse caso não é o primeiro onde vemos Trump ligado com as IAs, visto que ele comumente utiliza da tecnologia para se projetar nas redes sociais. Um caso famoso desse usa, foi durante sua campanha à eleição para presidente dos EUA, no ano passado, quando Donald postou vídeos fakes de celebridades apoiando o Partido Republicano, como Taylor Swift.

A visão do Papa Francisco

O falecido Papa Francisco também se manifestou sobre o uso das IAs, antes de sua morte, em abril deste ano. Após ser vítima de deepfakes que viralizaram, no ano de 2023, ele afirmou sobre como a tecnologia pode ser perigosa para a humanidade.


Imagem do Papa Francisco gerada por IA (Foto: reprodução/X/@PopBase)

Ele afirma sobre o quão incrível e cheia de possibilidades a inteligência artificial é, uma ferramenta que permite ao humano criar inúmeras coisas, com grande facilidade e eficiência. Porém que também deve vir com uma enorme responsabilidade, visto que a IA pode se tornar um perigo para os humanos, caso saia do controle e seja usada para o mal.

A imensa expansão da tecnologia deve ser acompanhada por uma adequada formação da responsabilidade pelo seu desenvolvimento. A liberdade e a convivência pacífica ficam ameaçadas quando os seres humanos cedem à tentação do egoísmo, do interesse próprio, da ânsia de lucro e da sede de poder.”, declarou Francisco, antes de sua morte.

Antes de falecer, o pontífice deixou uma mensagem para os líderes globais, alertando sobre a responsabilidade que têm em mãos.

Conheça quais as tecnologias serão utilizadas no conclave para evitar vazamentos dos dados

A votação para eleger um novo pontífice para o lugar do Papa Francisco começou nesta quarta-feira (07) no Vaticano, onde 133 cardeais irão participar da eleição. Para a realização do evento, será utilizado um grande sistema para prevenção de vazamentos e interferências durante o período de votação. Os participantes terão que se manter em isolamento e serão instalados bloqueadores de celular para evitar comunicação com pessoas de fora do Vaticano.

As tecnologias utilizadas

O escritório do governador da cidade do Vaticano enviou nesta segunda-feira (05) uma nota informando a todos que as torres de comunicação de telemóveis seriam desativadas às 15h desta quarta-feira no horário de Roma (10h no horário de Brasília). A medida foi instaurada e seguirá em vigor até o momento da eleição do novo Papa.

Bloqueadores de sinal de celular foram instalados para proporcionar uma plataforma até o altar da Capela Sistina e possivelmente também próximo às janelas superiores da capela (cerca de 20 metros de altura). Além das medidas tecnológicas, sistemas de segurança foram instalados. Um exemplo foi a instalação de películas nas janelas para bloquear o acesso de câmeras em drones.


Na manhã desta quarta-feira (07) a internet foi cortada na região do Vaticano para a eleição do novo Papa. (Vídeo: Reprodução/X/@CNNBrasil)

Acordo de sigilo e penalidades em caso de descumprimento

Um grupo de participantes auxiliares (Padres, cozinheiros, faxineiros e motoristas) foram instruídos a realizar uma espécie de juramento de ‘sigilo absoluto e perpétuo’ com relação a tudo que virem ou ouvirem durante o período de conclave.

Os cardeais participantes, caso decidam caminhar pelo jardim ou qualquer acesso com a parte externa da capela, não poderão se aproximar de ninguém, além de não possuírem acesso a jornais e revistas no período de reclusão. Aqueles que quebrarem o sigilo sofrerão excomunhão automática da igreja.

Nasa sofre corte de US$ 6 bilhões no orçamento de 2026 proposto por Trump

A proposta de orçamento do presidente Donald Trump para 2026 pretende reduzir em US$ 6 bilhões o dinheiro destinado à NASA, comprometendo o programa lunar. Por outro lado, a proposta apoia as missões voltadas para Marte, impulsionadas pelo bilionário Elon Musk.

Impacto do corte bilionário nos programas da Nasa

A nova proposta orçamentária da Casa Branca prevê uma redução de 24% no financiamento da Nasa, o que representa cerca de US$ 6 bilhões a menos no orçamento atual de US$ 24,8 bilhões.

Com isso, programas como o foguete SLS (Sistema de Lançamento Espacial), da Boeing e Northrop Grumman, e a cápsula tripulada Orion, da Lockheed Martin, devem ser descontinuados.

Esses cortes não só ameaçam contratos de longa data com grandes empresas norte-americanas, mas também impactam diretamente parceiros internacionais da agência, como a Agência Espacial Europeia, o Japão e o Canadá, que têm participação nas missões.

A eliminação de programas científicos pode comprometer o trabalho de milhares de pesquisadores ao redor do mundo, além de reconfigurar os rumos da colaboração global em missões além da Terra.


Apoio de Elon Musk em comício de Trump em 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@jimwatsonafp)

Motivações dos cortes e mudanças na estratégia espacial

Os sistemas que devem ser descontinuados fazem parte do programa Artemis, que tem o objetivo de levar novamente seres humanos à Lua antes dos chineses, o que pode acontecer até 2030.

A ideia desse programa, criado no primeiro governo Trump, é usar a Lua como um lugar de teste para ir a Marte futuramente. O Artemis virou um projeto bilionário, com a participação de várias empresas privadas e países.

O novo orçamento prevê o fim do SLS e da cápsula Orion após três voos por serem caros e atrasados. Cada lançamento do SLS custa US$ 4 bilhões e o foguete já custou US$ 23 bilhões, 140% acima do previsto. O governo quer substituí-los por alternativas comerciais mais baratas.

Marte em foco: aposta no setor privado e na visão de Musk

Apesar da contenção de gastos em várias frentes, o novo plano dá atenção especial à exploração humana do espaço, com foco em chegar a Marte. O orçamento destina US$ 1 bilhão adicional para iniciativas com esse foco.

Isso segue a visão de Elon Musk, fundador da SpaceX, que desenvolve o foguete Starship, que deve levar astronautas da NASA à Lua em 2027. Musk investiu US$ 250 milhões para ajudar na campanha de Trump de volta à presidência.

Revelados detalhes da nova IA da Meta

A Meta lançou recentemente seu novo aplicativo de inteligência artificial, entrando na competição com outros sistemas, como o do ChatGPT. Ele utiliza o modelo Llama 4, que é mais econômico do que outros usados por diferentes IAs. A funcionalidade da inteligência artificial está ligada aos produtos da Meta, como os perfis de suas redes sociais, como Facebook e Instagram, além dos óculos especiais da empresa.

A nova IA da Meta

A empresa de tecnologia, Meta, do bilionário Mark Zuckerberg, lançou recentemente seu próprio aplicativo de inteligência artificial. Essa ação coloca a Meta como concorrente de outros sistemas de IA, como o ChatGPT, da OpenAI.


Logo da Meta AI em um celular e um tablet (Foto: reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images Embed)


O aplicativo possui um chatbot de IA e um feed que tem a função de visualizar a maneira a qual outros usuários estão manuseando a ferramenta. Ele usa o modelo Llama 4, que foi lançado neste mês, pela própria Meta, sendo elogiado por ser mais econômico do que outros, como o Gemini, Deepseek e ChatGPT. A empresa, apesar de só ter lançado sua IA agora, já contava com um assistente virtual em seus aplicativos.

A funcionalidade da IA da Meta

Um dos atributos oferecidos pelo aplicativo é um chatbot de IA, que dá respostas baseadas em pesquisas na web e informações compartilhadas pelos próprios usuários do Meta, em seus perfis e atividade nas redes sociais, como Facebook e Instagram. Os usuários que conectarem suas contas na IA, principalmente, poderão desfrutar de uma experiência mais personalizada. Os que possuem os óculos Ray-Ban Meta também terão uma maior personalização, visto que é possível iniciar conversas pelos óculos e depois passá-las para o aplicativo.


Celular com os aplicativos da Meta, em frente à logo da empresa (Foto: reprodução/Nikolas Kokovlis/NurPhoto/Getty Images Embed)


Também é um atributo a geração e edição de imagens, além de um modo de voz, onde é possível interagir com a IA, enquanto outros aplicativos do Meta são utilizados. Além disso, há um assistente de voz, que dá resposta por meio de conversas. No entanto, ela não possui acesso à internet, portanto, não consegue atualizar informações em tempo real.

Revelado o motivo de levarem batata-doce e grão-de-bico em voo da Blue Origin

No último voo da companhia espacial Blue Origin, de Jeff Bezos, foram levadas, além de 6 tripulantes, sementes brasileiras de batata-doce e grão-de-bico na espaçonave. Essas sementes foram enviadas ao espaço para testar suas propriedades em um ambiente nada próprio para o cultivo de plantações e analisar quais melhorias tecnológicas poderiam ser aplicadas nesse processo.

As sementes no espaço

No dia 14 de abril de 2025, foi ao espaço o foguete New Shepard, da Blue Origin, empresa do CEO da Amazon de Jeff Bezos, em uma missão que levava a cantora Katy Perry, junto com mais 5 mulheres ao espaço, por alguns minutos. Nessa nave espacial, além das próprias tripulantes, também foram enviadas sementes brasileiras de batata-doce e grão-de-bico. Essas sementes foram para o espaço para analisar quais novas tecnologias para o plantio poderiam ser utilizadas no cultivo fora da Terra e também para fazer uma parceria entre o agronegócio brasileiro e a exploração espacial.


Foguete New Shepard iniciando lançamento (Foto: reprodução/Justin Hamel/Getty Images Embed)


Esses experimentos com as sementes foram organizados pela Rede Space Farming Brazil, que é uma iniciativa conjunta da Embrapa e da Agência Espacial Brasileira (AEB), como uma maneira de desenvolver métodos de plantio em ambientes nada favoráveis à plantação, como o espaço, que é conhecido por ter alta radiação, microgravidade e não possui solo fértil.

A batata-doce e o grão-de-bico foram as sementes escolhidas por conta de suas propriedades, como alta resistência, crescimento acelerado, baixa necessidade de insumos e uma elevada adaptabilidade. Alguns benefícios nutricionais de cada uma podem ser identificados como: a batata-doce possui carboidratos de baixo índice glicêmico e compostos antioxidantes e o grão-de-bico tem um alto teor de proteínas.

As plantas foram expostas à microgravidade por volta de cinco minutos, situação essa, que pode causar alterações genéticas e novas respostas fisiológicas. Os pesquisadores visam acelerar os processos de aprimoramento genético das plantas, não só para fazer um possível cultivo no espaço, mas também para fazê-las suportarem as próprias condições mais extremas da Terra, como a seca.

As novidades para o agronegócio

Esses experimentos que estão sendo feitos fora da órbita do nosso planeta servem não somente para o cultivo espacial, mas também para trazer melhorias para o plantio na própria Terra. O objetivo de diferentes organizações, como a Rede Space Farming Brazil é gerar tecnologias que podem ser utilizadas no setor agropecuário do Brasil e essas viagens espaciais podem ser o caminho para isso.


Plantação de batata-doce (Foto: reprodução/YAMIL LAGE/AFP/Getty Images Embed)


Alguns dos avanços tecnológicos são: a geração de plantas mais resistentes, que conseguem sobreviver em situações desfavoráveis para o plantio, a criação de sistemas de cultivo em ambientes fechados e a utilização da Inteligência Artificial na gestão agrícola, usando os algoritmos e padrões no monitoramento das plantas.

Executivo fala sobre desejo da OpenAI em adquirir o Chrome do Google

Empresa OpenAI tem interesse na compra do Chrome do Google, caso as autoridades tenham sucesso em persuadir a Alphabet a negociar o navegador como tentativa de restaurar as concorrências nas pesquisas. Detalhes foram dados por um executivo da OpenAI em julgamento anti monopólio do Google realizado nesta terça-feira (22), em Washington, EUA.

Nick Turley, chefe de produto do ChatGPT, fez uma declaração ao presenciar um julgamento importante que está acontecendo em Washington, onde o departamento de justiça dos Estados Unidos exige que o Google tome medidas de longo alcance para restaurar a concorrência nas pesquisas online.

O julgamento

Juiz responsável por supervisionar o julgamento, alegou no ano passado que o Google é detentor do monopólio das pesquisas online e da publicidade relacionada. O Google, por sua vez, não colocou o Chrome à venda; por isso, busca recorrer da decisão de que detém o monopólio.

O início do julgamento de alto risco escancarou uma disputa no mercado de inteligência artificial (IA) generativa, em que grandes empresas de tecnologia e startups estão competindo para desenvolver seus aplicativos e ganhar usuários.

Os promotores do caso levantaram algumas preocupações em declarações iniciais na última segunda-feira (21) de que o monopólio de buscas do Google poderia lhe dar vantagens em IA e que seus produtos na área são outra maneira de levar os usuários ao seu mecanismo de busca.


OpenAI tem interesse em comprar navegador do Google (Fotos: Reprodução/X/@republiqueBRA)

O contato da OpenAI com o Google

Em um email enviado ao Google pela OpenAI, a empresa de Turley fez contato visando uma parceria após enfrentar problemas com seu provedor de buscas

Acreditamos que ter vários parceiros, e em particular a API do Google, nos permitiria fornecer um produto melhor aos usuários.

A OpenAI entrou em contato pela primeira vez em julho, e o Google recusou o pedido em agosto, dizendo que envolveria muitos concorrentes, conforme o e-mail.

No ano passado, Turley afirmou que o ChatGPT era líder no mercado de chatbots para consumidores e não via o Google como seu maior concorrente, de acordo com um documento interno da OpenAI apresentado pelo advogado do Google no julgamento.