Uso de IA entrará em debate na greve dos roteiristas de Hollywood

A ampliação do uso da Inteligência Artificial (IA) nos cinemas trouxe mais um ponto de debate na greve dos roteiristas de Hollywood. Os profissionais que estão em greve desde 2 de maio reivindicam melhores condições de trabalho e planejam negociar com os estúdios formas de remuneração e créditos mais justos diante do uso da IA no cinema. As negociações trabalhistas entre o sindicato dos atores SAG-AFTRA e os estúdios devem começar em 7 de junho.

O negociador-chefe do sindicato, Duncan Crabtree-Ireland, quer garantir que seus membros possam controlar o uso de seus “dublês digitais” e garantir que os estúdios paguem os atores reais de maneira adequada. “O nome, aparência, voz, persona do artista – esses são os valores e o comércio do artista”, disse Crabtree-Ireland. “Realmente não é justo que as empresas tentem tirar proveito disso e não compensem de maneira justa os artistas quando usam sua persona dessa maneira”, disse.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>What if Wes Anderson directed The Lord of the Rings? We asked the community which video they want to see next and Lord of the Rings took the cake… or should we say Elven bread. We hope you enjoy this Midjourney to Middle-Earth.<a href=”https://twitter.com/hashtag/LordOfTheRings?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#LordOfTheRings</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/WesAnderson?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#WesAnderson</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/MovieTrailer?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#MovieTrailer</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/LOTR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#LOTR</a> <a href=”https://t.co/RvOl9K7mQa”>pic.twitter.com/RvOl9K7mQa</a></p>&mdash; Curious Refuge (@CuriousRefuge) <a href=”https://twitter.com/CuriousRefuge/status/1656043111016185856?ref_src=twsrc%5Etfw”>May 9, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Trailer de ‘O Senhor dos Anéis’ recriado com IA.(Foto:Reprodução/Twitter/Curious Refuge) 


A utilização de IA é bem ampla e podemos perceber essa questão, por exemplo, quando a equipe do Curious Refuge, utilizou IA generativa para criar um trailer de Senhor dos Anéis no estilo Wes Anderson, conhecido pelos filmes “O Grande Hotel Budapeste”(2014) e “Moonrise Kingdom”(2012). O grupo também já recriou o trailer de Star Wars no mesmo estilo do cineasta.

A criação de falsos trailers gerados com a utilização da tecnologia por pessoas com menos recursos que os estúdios de Hollywood gerou uma preocupação se tornando debate diante da greve dos roteiristas, essa preocupação também é dos atores. Os astros Tom Cruise e Keanu Reeves já foram alvo de deepfakes não autorizados em vídeos que tiveram muitas visualizações. As deepfakes utilizam a inteligência artificial para trocar o rosto de pessoas em vídeos, sincronizar movimentos labiais, expressões, etc. A tecnologia já dividiu estúdios e atores que são contra e outros que são a favor.

 

Foto destaque: Inteligência Artificial. Reprodução/Freepik/rawpixel

Twitter lança novo recurso para alertar sobre imagem criada por IA

O Twitter pretende ajudar seus usuários a reconhecerem quais são as imagens produzidas por Inteligência Artificial. O recurso, chamado de “Notas da Comunidade”, será ampliado para o uso de imagens compartilhadas na rede social. A tecnologia colocada nesse mecanismo insere uma nota especifica ao lago da imagem, quando o usuário marcar o conteúdo como enganoso.

A partir desse alerta, o Twitter irá inserir a mesma nota em todos os tweets que contenham essa imagem. Por hora, o recurso está em fase de testes (beta) e ainda não se tem uma data para que esteja disponível a todos os colaboradores.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>From AI-generated images to manipulated videos, it’s common to come across misleading media. Today we’re piloting a feature that puts a superpower into contributors’ hands: Notes on Media<br><br>Notes attached to an image will automatically appear on recent &amp; future matching images. <a href=”https://t.co/89mxYU2Kir”>pic.twitter.com/89mxYU2Kir</a></p>&mdash; Community Notes (@CommunityNotes) <a href=”https://twitter.com/CommunityNotes/status/1663609484051111936?ref_src=twsrc%5Etfw”>May 30, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Anúncio do Twitter sobre o recurso de detecção de imagens feitas por IA (reprodução/Twitter/@CommunityNotes)


Existem imagens criadas por IA, e muitos vídeos, que podem ser facilmente manipulados, são os chamados DeepFake. É muito comum os encontrar hoje em dia. Agora, com esse recurso, o Twitter coloca o “poder” de mostrar o que é real e o que é um DeepFake nas mãos dos colaboradores.

Um exemplo de deepfake envolve um comercial de uma televisão mexicana, no qual trouxeram o personagem Chaves de volta à vida para um comercial:


Chaves em Comercial com a tecnologia DeepFake (Vídeo: Divulgação/Youtube)


As Notas de Comunidade foram lançadas no final de 2021 e qualquer pessoa pode se inscrever para se tornar um colaborador, deste que atenda a alguns requisitos em torno de uma autenticação da conta, segundo o Yahoo.

Essa ampliação da ferramenta para identificar as imagens geradas pela Inteligência Artificial veio depois de casos recentes envolvendo esse tipo de imagem, em que muitas deles se tornaram virais nas redes. E na última semana, uma foto falsa mostrava uma explosão do Departamento de Defesa do EUA, essa imagem precisou ser desmentida pelo governo americano, pois a viralização foi tanta que as pessoas acreditaram.

 

Avanço da Tecnologia e IA

Em todos os dias há avanços tecnológicos diferentes, hoje com sites que para ter um texto ou uma imagem da forma que queremos. Basta apenas “pedir” para o site o texto ou imagem é gerado sem muito esforço.

Essa tecnologia é boa em alguns pontos, mas perigosa em outros, onde se pode criar uma imagem falsa de uma pessoa para envolvê-la em algum crime, ou em situações constrangedoras.

 

Fica um alerta: Muito cuidado ao ver, baixar e compartilhar imagens e vídeos em redes sociais, verifique sempre a veracidade antes de compartilhar qualquer conteúdo.

 

Foto destaque: representação do aplicativo “Twitter” em smartphone. Reprodução/iStock

“Já chegou o disco Voador”: Saiba 5 revelações sobre óvnis da Nasa

Nasa criou um painel em 2022 para explicar seu trabalho sobre o que chama de “Fenômenos anômalos não identificados”.

Os avistamentos “que não podem ser identificados como aeronaves ou fenômenos naturais desconhecidos por alguma ciência” são chamados de óvnis.

O painel que irá publicar um relatório ainda esse ano, realizou sua primeira assembleia nesta quarta-feira (31).

Abaixo deixaremos alguns pontos revelados pelos cientistas:


Imagem Captada do Painel da Nasa (Reprodução/G1)


Muitos avistamentos podem ser explicados

Sean Kirklpatick, diretor do Escritório de Resolução de Anomalias (AARRO) da Nasa, afirma que existem cerca de 50 a 100 novos relatórios por mês.

E possivelmente os que são classificados como óvnis representam uma porcentagem de 2% até 5% no banco de dados total.

Foi mostrado um vídeo gravado por uma aeronave durante a audiência do último dia 31, e no vídeo foi possível ver uma série de pontos se movendo no escuro céu no oeste dos EUA.

Não foi possível interceptar o objeto.

Mas existem outros ainda mais misteriosos.

Em 2021, em um relatório apontado pelo Pentágono, foi apontado que de 144 avistamentos pilotos militares realizados em 2004, todos com exceção de um foram explicados.

 

Privacidade limita investigações da Nasa

 O diretor da AARRO explicou que as preocupações com a privacidade limitam as investigações da Nasa.

Disse que eles podem apontar o maior aparato de coleta de informações de todo o mundo, caso queiram.

 

Microondas e ilusões de ótica.

Dados relacionados a óvnis geralmente são difíceis de interpretar e podem ser distorcidos de uma maneira fácil.

O presidente da equipe da Nasa, que investiga os óvnis, David Spergel, mencionou uma explosão de ondas de rádio captadas por pesquisadores na Australia.

“Eles tinham uma estrutura muito estranha. As pessoas não conseguiam entender o que estava acontecendo. Então começaram a notar muitos deles amontoados na hora do almoço”. Disse.

 

Estigma e assédio dificultam a pesquisa.

Spergel disse que muitos dos pilotos relutam para falar sobre os avistamentos, por conta do estigma que gira em torno dos discos voadores.

Disse que um dos objetivos é remover esse estigma, porque existe uma necessidade de dados de alta qualidade para abordar as questões dos objetos que não podem ser identificados.

Disse que o assédio leva a uma maior estigmatização, e isso dificulta todo o processo científico, e desencoraja a quem possa estudar sobre esse assunto.

 

Nova era da transparência.

A reunião de quinta-feira foi notável, e uma das razões foi a mudança de abordagem da Nasa. Eles haviam passado décadas desmascarando óvnis.

No final eles responderam muitas perguntas, e uma delas era “O que a Nasa está escondendo?”

A pergunta foi respondida por Dan Evans que disse que a agência esta comprometida com a transparência. “É por isso que hoje estamos aqui ao vivo na TV”, disse.

 

 

Foto Destaque: Logo da Nasa (Reprodução/ RNZ)

Nova tecnologia ajuda a reduzir que o câncer de mama se espalhe

O software produzido pela IA (Inteligência Artificial) pode impedir que a doença se espalhe pelos demais órgãos e pode também prever com exatidão o risco de piora em quadros classificados como câncer de mama triplo negativo – tumor agressivo. Considerado como um dos tumores mais agressivos e quase “impossível” de tratar. Com o desenvolvimento da tecnologia, a tendência é que o acesso a tratamentos não seja motivo de estresse.


IA detectando o câncer de mama. Foto: (Engenhariae/Reprodução)


Um grupo de cientistas do Reino Unido expandiram um sistema tecnológico abastecido pela IA, tendo a capacidade de controlar o tumor e podendo impedir que o câncer se espalhe pelo corpo – evoluindo para a metástase. Essa nova tecnologia está sendo muito importante para fazer a análise e acompanhar o nível do estágio em que a doença se encontra. O grupo de cientistas testaram a tecnologia em aproximadamente 5.000 gânglios linfáticos, tendo sido doada de forma colaborativa por mais de 345 pacientes para biobancos espalhados. 

O diretor de apoio, pesquisa e influência da Breast Cancer Now, Simon Vincent, se mostrou muito empolgado com o progresso da tecnologia, pois ela tem como foco principal salvar vidas, cuidados personalizados de cada paciente e a redução do câncer de mama. Beneficiar as mulheres afetadas pelo câncer é o que fomenta novas descobertas.

ENTENDA O QUE É CÂNCER DE MAMA TRIPLO NEGATIVO

A causa do câncer de mama triplo negativo ainda é desconhecida, mas o que se sabe é que pode ser de fatores hereditários ou alterações no DNA da paciente. Fatores relacionados ao estilo de vida que são classificados de risco, como fumar, beber, obesidade ou alimentação não são 100% comprovados para o desenvolvimento das células cancerosas. Fatores hormonais podem estar interligados. Todo tipo de cuidado e precaução nesses fatores de risco continuam sendo fundamentais para a prevenção de outros tipos de câncer.

As células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2. – Ou seja, deixa de mandar proteínas mamárias e impede o desenvolvimento. O câncer é normal em mulheres afro-brasileiras com menos de 40 anos.

Foto Destaque: Inteligência Artificial pode prever o risco em casos extremos. (Hardware/Reprodução)

Ações da Ford e Tesla crescem após anuncio de parceria

A Ford, gigante montadora de veículos americana, teve uma alta de mais de 7% no preço de suas ações, chegando a valer US$12,24 (R$ 61,83), depois de anunciar, na última sexta-feira (26), um acordo para que os donos de seus produtos tenham acesso às estações elétricas de carregamento da Tesla, sua rival na América do Norte.

As ações da Tesla também avançaram, 6%, chegando em impressionantes US$197,08 (R$ 995,65).

Questionado, o presidente-executivo da Ford, Jim Farley, disse à CNBC que “existe uma chance” para que as estações de carregamentos da Tesla sejam padronizadas para toda a indústria de veículos elétricos americanos. Porém, ele afirmou que não é necessário que se escolha um padrão no momento.

O presidente da Ford também se pronunciou à imprensa americana: “Livre acesso a uma rede de carregamento rápido é algo absolutamente vital para nosso crescimento como uma marca de carro elétrico. Esse acordo marcante veio em boa hora, justamente quando estamos elevando o volume de produção do Mustang Mach-E e da F-150 Lightning, além de preparando o lançamento da próxima geração de veículos elétricos a partir de 2025.”


Torre de carregamento da Ford. Reprodução: Ford


Pete Buttigieg, secretário de Transporte dos Estados Unidos da América, elogiou o acordo, porém disse à CNBC que o governo de Joe Biden não exigirá um padrão para as estações de carregamento de veículos movidos a eletricidade. “Não vamos colocar vencedores e perdedores em termos de qual padrão prevalece”, esclareceu Buttigieg.

Segundo analistas, o acesso às estações de recarga é visto como um dos principais desafios para uma aceitação maior de veículos movidos por motores elétricos.

Atualmente, a rede de estações de recarga de carros elétricos da Ford, também conhecida como Blue Oval Charge Network é a maior rede do continente americano, com mais de 80 mil estações. Agora, com o acordo com a Tesla, a Ford e seus usuários ganharam acesso a mais 10 mil estações para recarregar seus carros elétricos.

Foto Destaque: Ford Mustang Mach-e GT. Reprodução: Divulgação/Ford

CEO da OpenAI recua após ameaçar deixar a Europa por causa de leis impostas

Após Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do ChatGPT, cogitar deixar a Europa, devido às tentativas da União Europeia (UE) de regularizar a inteligência artificial, ele volta atrás. Sam havia demonstrado preocupação alertando que a empresa poderia encerrar as atividades na região caso não conseguissem se alinhar aos regulamentos. Tal mudança no tom surpreendeu a todos, pois um mês atrás o CEO estava diferente após ligar para a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) no Congresso dos EUA. 

Na quarta-feira, durante evento em Londres, Sam disse se preocupar com a Lei de IA proposta pela UE, pois sua empresa tentaria cumpri-la, e, caso não fosse aprovada estaria disposto a cessar as operações na região. E essa preocupação se deve ao CEO achar que a lei está tentando regulamentar demais a IA. Após a ameaça de saída, ele reforçou em seu Twitter que permanecerá com suas operações na Europa. Outra preocupação de Sam é a designação de aplicativos como o ChatGPT da OpenAI como “Sistema de AI de uso geral”, que receberia a regulamentação mais rígida, de acordo com a lei proposta. 


Interação entre o usuário e o ChatGPT. (Foto: Reprodução/ Forbes)


Altman reconheceu os perigos da desinformação em relação à inteligência artificial durante um encontro na University College London, enquanto apontava para a capacidade da ferramenta gerar informações que não são verdadeiras, sendo que são “interativas, personalizadas [e] persuasivas”, dizendo também que ainda precisam se aprimorar nessa parte. Mas que apesar de tudo, ele acredita que essa tecnologia impactará a todos positivamente e ajudará a criar muito mais empregos. 

Apesar de tudo, o CEO da OpenAI parece querer colaborar com os governos, dizendo que sua empresa e o governo devem trabalhar juntos para evitar que a tecnologia cause danos à população. “A resposta certa é provavelmente algo entre a abordagem tradicional da Europa-Reino Unido e a abordagem tradicional dos EUA. Espero que todos possamos acertar juntos desta vez”, disse Altman durante o evento. 

Foto destaque: Sam Altman veio ao Brasil recentemente para falar de AI. Foto: reprodução/ Olhar Digital

Nova interface de Iphones deve chegar aos consumidores no final de 2023

A Apple, gigante da área de tecnologia, planeja uma interface totalmente nova para Iphones, mostrando informações que antes não eram exibidas, como compromissos de calendário, previsão do tempo e nova estética para mostrar as notificações. Estas melhorias fazem parte de uma série de novos recursos que será implementado com a atualização de software IOS 17.

As novas informações serão exibidas quando o aparelho estiver bloqueado e posicionado de maneira horizontal, funcionando de maneira semelhante aos monitores produzidos pelo Google. Segundo pessoas que possuem conhecimento do projeto, a intenção é tornar os iphones mais úteis e práticos quando estão, por exemplo, posicionados sobre uma mesa ou um criado mudo.

As mudanças fazem parte da estratégia da Apple de incorporar informações transmitidas em tempo real em mais partes do software da companhia.  A nova interface faz parte de uma série de mudanças programadas para o IOS 17, sob o codinome “Dawn”. A atualização deve ser lançada para os consumidores até o final de 2023. A empresa americana pretende anunciar as alterações junto do seu aparelho de realidade mista na Conferência Mundial de Desenvolvedores, que acontecerá no dia 5 de junho.

A nova configuração de tela da Apple será muito parecida com a introduzida pelo Android básico em 2019. A Amazon também possui esta configuração em seus tablets.


Echo Show, dispositivo da Amazon que servirá de inspiração para a Apple. Reprodução: Divulgação/Amazon


O recurso será com fundo escuro e texto claro, facilitando a leitura, e será baseado no lançamento dos widgets de tela de bloqueio da empresa, lançados ano passado, no IOS 16, que permite aos usuários a leitura de informações de maneira vertical.

A Apple avalia outras formas de transformar os aparelhos em monitores domésticos. Incluindo o desenvolvimento de um tablet de custo reduzido que pode ser magneticamente fixado em paredes e suportes, apesar do projeto estar caminhando em um ritmo lento. O tablet deve funcionar para a Apple como um aparelho de entrada no setor de monitores inteligentes para a casa. O aparelho será projetado para controlar termostatos, luzes, e também pode ser usado para chats do Face Time.

Foto destaque: Sede da Apple na Califórnia. Reprodução: Unsplash/Laurenz Heymann

Presidente da Microsoft apoia a regulação da inteligência artificial

Atualmente, um dos assuntos mais comentados no mundo da tecnologia e no mercado de trabalho é a Inteligência Artificial (IA). Enquanto alguns enxergam a nova tecnologia como uma grande oportunidade, outros a vê como uma ameaça a seus empregos e profissões.

E, ninguém melhor para falar sobre o assunto que o presidente da Microsoft, Brad Smith. Para o CEO, o uso da inteligência está presente no dia a dia das pessoas, desde a descoberta de um novo medicamento até a prevenção de desastres.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>With artificial intelligence set to transform our economy, potentially reshaping the workforce and upending jobs, CBS News&#39; <a href=”https://twitter.com/margbrennan?ref_src=twsrc%5Etfw”>@margbrennan</a> sat down with Microsoft President Brad Smith for a glance into this new frontier. Watch Face The Nation this Sunday for more. <a href=”https://t.co/5QureYsICJ”>pic.twitter.com/5QureYsICJ</a></p>&mdash; Face The Nation (@FaceTheNation) <a href=”https://twitter.com/FaceTheNation/status/1662280981250711553?ref_src=twsrc%5Etfw”>May 27, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Presidente da Microsoft, Brad Smith, defende a regulação do IA. (Foto: Reprodução/Twitter)


Smith aproveita para desmitificar sobre o uso da inteligência artificial. “Se você tem um aspirador robô em casa, ele encontra uma rota pela sua cozinha usando inteligência artificial e aprendendo no que pode bater e como contornar isso”, disse o presidente da Microsoft.

Já sobre a questão de ser um risco para algumas profissões, Smith relembra que qualquer tecnologia que existe nos dias de hoje já foi vista como uma ameaça quando anunciada, e na visão do CEO as quedas em vagas de emprego, como vem sendo alertada por alguns, não vai ser tão rápida, será de forma mais gradativa, o que pode levar anos. “Para a maioria de nós, a forma como trabalhamos mudará (…) vamos precisar de um novo conjunto de habilidades que teremos de desenvolver e adquirir”, explicou.

Na visão de Smith, para haver equilíbrio com o avanço da inteligência artificial o caminho é a regulamentação da tecnologia pelo governo. “Seria algo que garantiria não só que esses modelos sejam desenvolvidos com segurança, mas também que sejam implantados em grandes data centers, por exemplo, onde possam ser protegidos contra segurança cibernética, segurança física e ameaças de segurança nacional”, disse.

A regulação tem como objetivo implementar regras para o uso da inteligência artificial e garantir que as empresas que irão utilizar a tecnologia sigam todos os protocolos de segurança.

 

Foto destaque: Brad Smith, presidente da Microsoft (Reprodução/Twitter)

ByteDance anuncia o fim das operações da Helo no Brasil

A ByteDance anunciou o fim das operações da rede social Helo no Brasil, nesta última sexta-feira (26). A “irmã” do TikTok se despedirá dos usuários oficialmente no dia 30 de junho de 2023, no entanto, o app já não está disponível no Google Play e App Store para ser baixado. Segundo informações anônimas de funcionários à imprensa, um total de cerca de 55 pessoas serão demitidas após a decisão. Eles relataram também que já estão em aviso prévio.

Leia o comunicado oficial:

“Tomamos a difícil decisão de encerrar os serviços do Helo. Gostaríamos de agradecer aos nossos usuários e parceiros pelo apoio e à nossa equipe pelos esforços e trabalho. A partir do dia 30 de junho, o aplicativo deixará de funcionar”, disse a empresa em nota. Ainda não foi divulgado o que será feito com os dados fornecidos e conteúdos criados pelos usuários no aplicativo.

Com isso, a gigante chinesa de tecnologia parece entrar na mesma onda de demissões e enxugamento das operações que outras gigantes globais como o Google e Meta vêm fazendo nos últimos tempos para se adaptarem ao contexto econômico do momento. Em seu auge, o app Helo chegou a ser a 8° rede social a ser buscada nas lojas de aplicativos nos celulares, em 2021.


Feed do Helo (Foto: Reprodução: Tecmundo/Helo)


O Helo funcionava de forma semelhante ao Facebook, Twitter e Instagram, permitindo uma variedade de recursos para a produção de conteúdo e compartilhamento de memes, imagens, vídeos e textos em publicações com um feed. Além disso era possível fazer amigos dentro da plataforma, além de acompanhar tendencias do momento. Havia também a facilidade de baixar os conteúdos e compartilhá-los em outras redes sociais, sem a necessidade de realizar acesso com usuário e senha, sedo esse um dos seus grandes diferenciais entre os concorrentes do mesmo segmento.

 

Foto destaque: Apresentação app Helo. Reprodução/Helo

Meta realiza lançamentos que levam IA para forte disputa com concorrentes

A Meta, dona do Facebook, Instagram, Whatsapp e outros, anunciou na semana passada durante evento para seus programadores, “Meta AI Infra Scale”, estratégias para acompanhar o crescimento do uso da Inteligência Artificial generativa para concorrer com os já conhecidos Bard, do Google e o ChatGPT. 

Durante o evento foram anunciadas diversas novidades, mas as que mais chamaram a atenção foram os equipamentos estruturais, no qual o principal objetivo é criar uma base necessária para ter o poder de processamento voltado par os sistemas de IA mais sofisticados.


A Meta promete entrar forte na área da IA. (Foto: reprodução/ Olhar Digital)


A Meta, mês passado, lançou um modelo de IA na qual identifica objetos individuais dentro de uma imagem, juntamente com um conjunto de dados de anotações de imagem que, de acordo com a empresa, é o maior já criado desse tipo. 

“Estamos realizando investimentos em infraestrutura de IA para possibilitar novas experiências e eficiência em nossos aplicativos, ao mesmo tempo em que garantimos a capacidade de impulsionar a pesquisa de longo prazo e a inovação tecnológica”, destacou a empresa, em comunicado. 

Falando um pouco mais sobre cada produto lançado, o RSC, Supercomputador de IA Research SuperCluster, será o primeiro. Ele é um dos mais rápidos dentre os supercomputadores de IA no mundo e é uma das apostas da empresa para inovar nesse ecossistema.  

Foi apresentado também o Acelerador de Treinamento e Inferência da Meta (MTIA) que nada mais é do que a primeira versão dos chips aceleradores personalizados, que foram desenvolvidos internamente pela empresa. 

A Meta agora tem também o Processador de Vídeo Escalável da Meta (MSVP), que, para atender às demandas de vídeo da Meta, remete aos esforços internos. Além disso tem o Projeto data center de última geração, que será o hub de IA da Meta no mundo. Por fim, o Code Compose é um olhar para um assistente de programação baseado em IA generativa que a Meta desenvolveu internamente. 

Foto destaque: Mark Zuckerberg, principal figura da Meta. Foto: reprodução/ O Tempo