Craque da seleção brasileira, Ronaldo Fenômeno quer voltar à equipe nacional, mas de outra maneira. O ex-jogador planeja ser presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e contratar o técnico Pep Guardiola, atualmente o comandante do Manchester City.
A informação foi, primeiramente, publicada pelo diário esportivo “Sport”, da Espanha, e confirmada pela publicação brasileira “Lance!”.
Intenções do Fenômeno
Ronaldo tem a intenção de concorrer à presidência da CBF na eleição do próximo ano. O mandato de Ednaldo Rodrigues, atual presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, termina em 2026. Ele tem a intenção de concorrer à reeleição.
Além do jornal “Sport” revelar a intenção de Ronaldo disputar a eleição da CBF, o fato dele tentar contratar o técnico Pep Guardiola também foi mencionado. O treinador espanhol, considerado um dos melhores de todos os tempos, tem contrato com o Manchester City até 2025.
Desafios
Caso mantenha o interesse de concorrer à presidência da CBF, Ronaldo Fenômeno terá que enfrentar desafios políticos ligados ao futebol. São duas barreiras que o ex-atacante terá que desafiar.
Em primeiro lugar, Ronaldo teria que conseguir o apoio por escrito de quatro federações estaduais e quatro clubes da Série A ou B do Campeonato Brasileiro. Em segundo lugar, o ex-jogador da seleção terá que convencer o colégio eleitoral a votar em sua chapa.
A política na CBF
Esse colégio eleitoral é formado pelas 27 federações estaduais de futebol e pelos 40 clubes das Séries A e B. A questão é que as federações e clubes têm pesos diferentes de votos. Os votos dos presidentes de federações valem 3 pontos; os 20 clubes da Série A têm peso 2 e, por fim, os da Série B, peso 1.
Próximo da eleição à presidência, a CBF alterou o estatuto da entidade. Em decisão unânime, entre as 27 federações estaduais, acataram o desejo do atual presidente Ednaldo Rodrigues de conceder mais uma reeleição, aumentando para três o número de mandatos seguidos. Alguns presidentes de federações revelaram o desejo de votar, novamente, no atual mandatário.