Segundo os dados apontados pela Sedex (Secretária de Comércio Exterior) nessa última sexta-feira (1), as exportações de petróleo bruto no Brasil teriam atingindo a marca de 5,88 milhões de toneladas no mês de junho, momento em que o setor de petróleo amplia as refinarias do país, tendo em vista as preocupações com o abastecimento.
Mediante o avanço nos preços do combustível fóssil no mercado internacional, a receita de embarques, havia recuado para uma proporção menor, somando US$ 3,63 bilhões (R$ 19,2 bilhões), baixa de 2,94% em comparação de junho do ano passado.
No entanto, a guerra entre Rússia e Ucrânia foi um fator que impulsionou as cotações externas do petróleo e gerou um aperto na oferta mundial de combustíveis, considerando a relevância dos russos como um dos principais fornecedores globais, além de conterem as sanções ocidentais.
Exportações de Petróleo no Brasil (Foto: Vasily Fedosenko/Reuters)
Conforme os dados divulgados nesta semana pela ANP (Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis), o volume de petróleo refinado no Brasil, cresceu 13,4% no acumulado entre janeiro e maio, como uma estratégia para atravessar o cenário desafiador.
Após um levantamento, o governo federal mostrou que as exportações de açúcar haviam recuado no mês de junho 14,34% em comparativo anual, para 2,36 milhões de toneladas, representando uma melhora em relação ao mês de maio, quando o país embarcou 1,58 milhão de toneladas, à medida que caminha a moagem de cana da safra 2022/23 iniciada em abril.
Os dados da Secex indicaram uma média positiva em relação aos embarques de café verde que subiram 3,77% para 180,87 mil toneladas (3,01 milhões de sacas de 60 kg) em junho, embora o ocorrido de atraso na safra nacional.
Vale ressaltar que no mês de maio, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café) afirmou um avanço nas condições logísticas para as vendas externas do produto. O Conselho apontou que tal ação apresentou sinais de “leve” melhora, na demanda das exportações.
Foto de Destaque: Embarcações de Petróleo. Reprodução/Reuters