O Projeto Tamar é uma entidade de direito privado sem fins lucrativos que atua desde a década de 80, com a missão de promover a recuperação das tartarugas marinhas, através de ações de pesquisa, conservação e inclusão social.
Está presente em 23 localidades, distribuídas em oito estados brasileiros, sendo Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
O Projeto Tamar vem obtendo conquistas importantes, protegendo as tartarugas e sensibilizando a sociedade sobre sua importância, atualmente estão otimistas com o início da temporada de reprodução das tartarugas marinhas, que teve início em Novembro de 2022 e vai até Maio de 2023.
A temporada reprodutiva das tartarugas marinhas chegou, juntamente com toda a emoção e expectativas dos colaboradores e de quem acompanha todas as ações do Projeto.
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Projeto Tamar. (Reprodução/Instagram)
Nos últimos anos, tiveram um número crescente de desovas de tartaruga-de-pente, e claro, de filhotinhos.
”Na temporada passada, nasceram cerca de 70.000 tartaruguinhas, onde 99% correspondem a essa espécie, ameaçada de extinção, o que destaca a importância do litoral leste do RN para a conservação das tartarugas-de-pente no Brasil”, explica Eduardo Lima, Coordenador Regional do Rio Grande do Norte.
Muitas expectativas estão envolvidas, o Projeto Tamar nessa temporada, espera comemorar cerca de 45 milhões de tartaruguinhas protegidas e devolvidas para o mar. Além disso, pretendem também retomar as atividades de conscientização que tiveram uma pausa temporária por conta da Pandemia da Covid-19, que antes reuniam milhares de pessoas.
”Essa temporada reprodutiva de 2022/23 tem algo muito especial, ela representa o retorno às atividades após um período muito complexo que passamos durante a pandemia e que trouxe muitas incertezas quanto aos anos seguintes, e possibilita um maior envolvimento e a participação do público em algumas das nossas atividades (caminhada de filhotes e abertura de ninhos). As escolas situadas no entorno das nossas bases já estão retomando os contatos e solicitando nossa participação presencial nas atividades letivas e para a realização de caminhadas dos filhotes com os estudantes, momento que eles apreciam bastante e aproveitamos para falar sobre a importância da proteção do Meio Ambiente e das tartarugas marinhas” diz Fábio Lira, biólogo executor da base de Abaís, em Sergipe.
Tem muitas ameaças, como as luzes artificiais na orla, a interação com as atividades de pesca e a poluição marinha, mas ações do Projeto Tamar, junto com os esforços de outras instituições e pela sociedade, são fundamentais e devem ter prosseguimento para garantir a proteção desses animais.
Foto destaque: Projeto Tamar (Reprodução/Instagram).
