O número de pessoas que estão longe de suas casas, apontado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), teve o maior número registrado. A marca alcançada no ano de 2021, foi de mais de 89.3 milhões de cidadãos em situação de fuga.
Mesmo com a pandemia atingindo o mundo todo no ano passado, outras questões mais impactantes forçaram muitas pessoas em todo o planeta a sairem contra sua vontade de seus lares. De acordo com a pesquisa “Tendências Globais” divulgado pela ACNUR a quantidade de pessoas que se deslocaram aumentou em 8% comparado ao ano de 2020. Embora o relatório anual divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas ser do ano anterior, ele prediz como a situação deste primeiro semestre de 2022 pode refletir em um agravamento desde a Segunda Guerra Mundial.
Grande quantidade de pessoas refugiadas em deslocamento . (Foto: reprodução/Portal FNP)
O impacto da guerra entre a Ucrânia e a Rússia não é pequeno, enquanto o país tenta se defender dos ataques russos, a população procura uma forma de sobreviver. Desde o inicio da invasão até o fim de maio, estima-se que 7,1 milhões de ucranianos haviam se deslocado internamente entre as cidades e mais 6,8 milhões deixaram o país para se refugiar em outras pátrias. Com isso, o número de refugiados no mundo excede a marca de 100 milhões, determinando que a porcentagem indica que 1 entre 78 pessoas é obrigada a fugir de casa.
Ainda segundo a ACNUR entre o total de 89,3 milhões de pessoas que se encontram fora de suas casas involuntariamente, 27,1 milhões são refugiados e 4,6 milhões são solicitantes de abrigo.
Entre os fatores que forçam alguém a deixar sua família e bens, pode-se listar como mais frequentes causas: conflitos políticos e religiosos, guerras, disputas e crises do país, dentre tantos outros. A concentração de pessoas que são refugiadas vêm de cinco países. Nos números temos 4,6 milhões de venezuelanos e 6,8 milhões de sírios, com a inclusão dos deslocados no exterior. Em seguida, e terceira maior média encontra-se os afegãos, posteriormente acompanhados dos sudaneses e sul birmaneses.
Foto destaque: Criança refugiada cruzando fronteira entre a Síria e a Túrquia com a família . Foto: reprodução/G1