Bolsonaro nega aval para bombeiros agirem em crise com STF

Edson Barbosa Por Edson Barbosa
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Que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem enfrentado várias crises com o Supremo Tribunal Federal não é segredo. Desta vez algo diferente de outras crises que enfrentou com a corte causou espanto. Bolsonaro não deu aval para que integrantes do governo façam gestos para distensionar a relação com a corte. Algo que não chegou muito bem aos membros do Governo Bolsonaro, acontece que a fala do ministro Luís Roberto Barroso do (STF) que as Forças Armadas estariam sendo orientadas a atacar o processo eleitoral.

Desse jeito o que estaria sendo passado é que a menssagem levada por membros do governo a ministros do Supremo foi a de que manifestações desse tipo só iriam piorar ainda mais o clima que já não anda muito bem entre os poderes. A fala de Barroso tem causado também entre os membros da corte, chegando até mesmo a dividir opiniões. É que parte tem avaliado se teria a necessecidade de dar uma resposta a movimentos recentes em que o Exército tem se colocado em xeque o sistema eleitoral brasileiro. Outra parte avaliado que o momento está muito tenso para esse tipo de de resposta e posicionamento.


Presidente da República Jair Bolsonaro, durante desfile Cívico do Sete de Setembro. Foto: Alan Santos/ PR FOTO


Um ministro conhecido por costumar entrar em ação para apaziguar os ânimos entre o presidente e o STF disse que, desta vez, não atuou porque não ter autorização do presidente para agir. O sinal que Bolsonaro tem dado, inclusive, é que pretende usar o embate com o Supremo na sua campanha eleitoral. Integrantes do núcleo da campanha, inclusive, chegaram a celebrar o novo confronto, afirmando que pesquisas qualitativas mostraram que o episódio teres sido “positivo” para ele.

Mediante essa situação, segundo informações do O Globo, o presidente Jair Bolsonaro não autorizou que integrantes do governo façam gestos para distensionar a relação com a corte. O sinal que Bolsonaro tem dado, inclusive, é que pretende usar o embate com o Supremo na sua campanha eleitoral.

 

Foto Destaque: Reprodução/Marcelo Toledo/ Folha Press 

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