Bombardeios do exército de Israel na Faixa de Gaza deixam 13 mortos

Nathália Siqueira Por Nathália Siqueira
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Na madrugada desta terça-feira (9), devido a bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, 13 pessoas morreram e 20 ficaram feridas. Dentre os mortos, estavam crianças e líderes do grupo armado Jihad Islâmica.

De acordo com o Exército de Israel, a intenção era atacar justamente atacar o grupo, porém, além de civis também terem morrido, as autoridades palestinas afirmam que bombas foram lançadas sobre áreas residenciais. “Alcançamos os objetivos que pretendíamos”, declarou Richard Hecht, porta-voz do exército.

A Jihad Islâmica identificou os comandantes mortos como sendo, Jihad Ghannam, Khalil Al-Bahtini e Tareq Izzeldeen. O grupo patrocinado pelo Irã está presente em listas de investigação de terrorismo no Ocidente, e afirmou que a ação do Exército de Israel será respondida: “O bombardeio será respondido com bombardeio e o ataque será respondido com um ataque”.

Segundo relatos, o ataque começou por volta das 2h (20h de segunda-feira, no horário de Brasília), e duraram cerca de duas horas. E conforme os militares, 40 jatos participaram do que chamaram de “ataques pontuais”.


Crianças palestinas participaram de protesto carregando a imagem de Khader Adnan, dirigente do grupo terrorista Jihad Islâmica. (Majdi Mohammed/AP)


O motivo dos bombardeios seria um aumento das tensões em Gaza, provocada pela morte de um líder do movimento islamita, Khader Adnan, que fazia greve de fome em uma prisão de Israel.

Temendo uma resposta da Palestina sobre o ocorrido, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou: “Qualquer terrorista que prejudicar cidadãos israelenses se arrependerá”.

Anteriormente, o Egito havia conseguido mediar uma trégua, após perceber a escalada da tensão devido à morte do líder islâmico. “Conseguimos estabelecer uma trégua e as duas partes responderam a ela a partir desta manhã”, afirmaram. Porém, a trégua não durou muito tempo.

 

Foto destaque: Criança caminhando sobre os destroços causados pelos bombardeios. Reprodução/Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS.

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