Nesta quarta-feira, 26, o Ministério das Comunicações informou que doze capitais brasileiras estão preparadas, na questão de infraestrutura e legislação, para receber a quinta geração de internet móvel, 5G.
O 5G, leiloado em novembro do ano passado, terá um padrão que oferecerá internet de alta velocidade em todas as capitais do país até o fim de julho deste ano. As que estão prontas até agora são:
- Aracaju — SE;
- Boa Vista — RR;
- Brasília — DF;
- Curitiba — PR;
- Florianópolis — SC;
- Fortaleza — CE;
- Natal — RN;
- Palma — TO;
- Porto Alegre — RS;
- Rio de Janeiro — RJ;
- São Paulo — SP;
- Vitória — ES;
Será importante, também, que haja adequação de leis municipais e da instalação de infraestrutura adequada para o funcionamento da tecnologia para as demais localidades. Conforme os termos do leilão do 5G, as empresas que conseguiram as concessões de uso da banda também firmaram um acordo de ampliar, para todo o território nacional, a cobertura do atual padrão, 4G.
Tecnologia 5G oferece uma série de vantagens. (Foto: Reprodução/Getty Images)
Em uma nota, o ministro das Comunicações, Fábio Faria: “Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros”, afirmou. “Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem”, completou.
Para a tecnologia chegar em todas as cidades, será ideal a adequação da Lei Geral das Antenas. Esse prazo do processo vai até 2029.
Já na parte da infraestrutura, o Decreto n.º 10.480, de 2020, mostra os detalhes da expedição de licenças para que as operadoras consigam seguir com a instalação da rede. As instalações das antenas 5G diferem das tecnologias anteriores, dado que necessitam de uma maior densidade de replicadores de sinal.
A cobertura nos grandes centros urbanos contará com uma antena para cada cem mil habitantes, sendo dez vezes maior que a cobertura usada atualmente no 4G. Arthur Coimbra, secretário de Telecomunicações, explica: “Este é mais um dispositivo que contribui para a expansão das redes 5G, que, em comparação às tecnologias anteriores, requerem maior densidade de antenas (mas de menor tamanho)”.
A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), terá a responsabilidade de regulamentação e fiscalização das antenas que serão instaladas em todo o país, e que também participará do processo de transição da atual rede de antenas para o novo padrão.
Foto destaque: Reprodução/Isac Nóbrega/PR/Flickr