O dramaturgo Zé Celso Martinez, de 86 anos, foi vítima de um incêndio em seu apartamento na capital Paulista. A chegada do corpo ao velório no Teatro Oficina no bairro do Bexiga, por volta das 23h20, foi marcado por manifestações de música e teatro lotado.
A cerimônia nesta sexta-feira (7), rua foi fechada para prestar as últimas homenagens para Zé Celso nesta madrugada, admiradores do maior representante da cultura brasileira compareceram e despediram-se de Zé Celso Martinez. Parte das pessoas que entraram no local do velório foi orientada a entrar de mãos dadas e formar uma grande corrente. O clima do velório foi um misto de músicas, dança e bebidas na madrugada poucas pessoas compareceram, mas pela manhã houve aumento de pessoas para dar um último adeus. Foi montado um telão para na rua do bairro do Bexiga para transmitir o ritual.
Velório repleto de homenagens para Zé Celso (Foto: reprodução/Paulo Pinto Fonte/Agência Brasil)
O corpo do diretor e dramaturgo deixou o Teatro Oficina, no final da tarde com grande público que encheu o espaço do lugar.
O público que compareceu no velório foi misto de várias gerações, ou seja, o legado de Zé Celso Martinez ultrapassou décadas, e por vários momentos no teatro, depois das últimas homenagens, corpo do ator, diretor e dramaturgo foi levado no cemitério Horto da Paz em Itapecerica da Serra (SP) onde foi cremado.
A Lenda do teatro brasileiro repaginou o formato do teatro no início dos anos 60 e com papel importante contra a ditadura militar, com texto arrojado e quebrando tabus para a sociedade da época, seu estilo era forte e marcante.
José Carlos Martinez Corrêa nascido em Araraquara, no interior de São Paulo em 30 de março 1937, ingressou na faculdade de Direito (USP) entre 1955 e 1960, dentro da universidade entrou para o grupo de teatro conheceu outros atores e fundou em 1958 o Grupo Oficina.
Foto Destaque: Zé Celso Martinez. Reprodução/PT Fonte.
