Entenda como serão as cidades provisórias no Rio Grande do Sul

Luiza Novaes Por Luiza Novaes
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Foto destaque: supermercado em Canoas (Reprodução/ Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

O processo de reconstrução das cidades gaúchas começou após a melhoria das condições climáticas e a necessidade da população em voltar para sua rotina. O governo do estado está no planejamento das chamadas “cidades provisórias” em quatro municípios mais afetados pelas enchentes, que concentram 65% das pessoas que estão sem habitação.

A importância do senso de comunidade

O nome cidades foi pensado para melhor compreensão de como será o projeto desses abrigos e também precisam serem próximas às localizações conhecidas e comuns para a população e assim manter a unidade enquanto grupo como falou para a CNN, Renato Lima, diretor do CENACID (centro de apoio científico em desastres).

“É importante que o local respeite as necessidades de privacidade das pessoas. No primeiro momento, é aceitável, mas, conforme o tempo passa, a necessidade de um espaço reservado aumenta”

Como e onde serão essas cidades provisórias

Essas “cidades provisórias” terão cômodos para cada família e áreas comuns como banheiros com chuveiros, cozinhas e setor de lavanderia e uma parte dedicada às crianças e animais domésticos. Pelo histórico desse tipo de habitação provisória, os governos usam espaços já construídos e adaptam para tal finalidade. No caso do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre será o Porto Seco na região norte da cidade. Em Canoas, Centro Olímpico. Em São Leopoldo, a recomendação é no Centro de Eventos. Somente no Guaíba ainda não tem localização divulgada.


São Leopoldo com a cheia do Rio Sinos durante o período da enchente (Foto: reprodução/Digue Cardoso/Prefeitura de São Leopoldo)

Exemplos de outros projetos como esse

Até o momento, o projeto está sendo considerado dentro dos padrões desse tipo de tragédia natural. Essas habitações levam em conta os recursos presentes na região afetada. Enquanto nos EUA seguem um padrão, no Haiti em 2010, as vítimas do terremoto foram abrigadas em tendas segundo Renato Lima.

O processo de reconstrução do Rio Grande do Sul apenas começou e a população ainda precisa de toda a ajuda material e imaterial para seguir com sua vida.

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