O Exército de Israel lançou na madrugada desta quarta-feira (28), uma significativa operação militar na Cisjordânia, resultando na morte de pelo menos 10 pessoas. A ação, que se tornou a maior desde o início da guerra na Faixa de Gaza, visa desmantelar estruturas terroristas e prender criminosos. A operação gerou uma resposta imediata do grupo palestino Fatah, que anunciou retaliação.
A ofensiva israelense inclui buscas em várias cidades e campos de refugiados na Cisjordânia, com veículos militares bloqueando hospitais e ambulâncias. A violência no território tem aumentado desde o início do conflito em Gaza, com o Fatah e outros grupos palestinos intensificando suas ações contra Israel.
Objetivos e táticas da operação
A recente operação militar israelense na Cisjordânia representa uma intensificação significativa das hostilidades, com o objetivo declarado de desmantelar redes terroristas e prender indivíduos envolvidos em atividades extremistas. Iniciada na madrugada de quarta-feira (28), a ofensiva é a maior desde o início da guerra na Faixa de Gaza. As forças israelenses estão conduzindo buscas em quatro cidades e três campos de refugiados, que abrigam palestinos deslocados de áreas ocupadas por Israel.
Relatos indicam que os militares estão bloqueando acessos a hospitais, como o Hospital Especializado Al-Israa e o Hospital Thabet em Tulkarem. Além disso, foram registrados confrontos intensos em algumas dessas áreas. Esta operação surge após um ataque aéreo recente na Cisjordânia, que já havia resultado na morte de cinco pessoas, exacerbando ainda mais o clima de violência.
Repercussões e Resposta do Fatah
A nova ofensiva israelense na Cisjordânia provocou uma resposta imediata do grupo palestino Fatah, que governa a região. Em retaliação, o Fatah lançou uma operação para contrabalançar os ataques israelenses. As Brigadas Al-Aqsa, o braço armado do Fatah, anunciaram a ação como uma medida de defesa contra as incursões israelenses, aumentando a tensão na área.
A escalada de violência na Cisjordânia é um reflexo da crescente intensidade do conflito desde o início da guerra na Faixa de Gaza. A morte de pelo menos 640 palestinos desde o início do conflito, conforme relatado pela AFP, destaca a gravidade da situação.
A resposta do Fatah e a intensificação dos ataques refletem a complexidade e a profundidade das divisões entre israelenses e palestinos, desafiando os esforços de pacificação na região.